Por: Costa Pereira Portugal, minha terra. |
Zona protegida, Carnide Velho é rico em restauração, com alguns dos restaurantes, os mais bem frequentados de Lisboa.
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Pela Rua
Neves Costa, em direção a Rua da Fonte, dirigi-me à Junta de Freguesia, onde
votei como cidadão responsável, não em ninguém que eu tenha escolhido, mas que
os partidos escolhem pelos eleitores.
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No fim de
votar, e junto à porta da Junta de Freguesia, tirei duas fotos ao Santuário.
Uma que mostra a casa mortuária, a sacristia e a igreja/santuário.
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outra, que deixa ver parte do Santuário, do Largo da Luz e do Colégio Militar.
Do santuário, já se sabe que teve origem na segunda metade do séc. XV, graças a
uma forte devoção e romaria a Nossa Senhora da Luz que teve ali a sua primitiva
ermida, faz agora 550 anos, e que depois, por iniciativa da infanta D. Maria,
filha de D. Manuel, mandou construir um novo templo, mais amplo, sob a mesma
invocação, entre 1575 e 1596.
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Do Largo
da Luz, se sabe que a partir do séc. XVI começou a realizar-se ali a Feira, uma
das mais antigas de Portugal. E que anualmente durante o mês se Setembro se tem
vindo a realizar no mesmo local. Hoje, sem muito do seu original carisma que
andava à volta das atividades rurais, no essencial a feira continua a ser uma
atração, sobretudo para quem, neste mês de Setembro, também visite o Santuário
da Luz.
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Largo da
Luz, Jardim da Luz, Largo da Feira, são tudo termos, que servem para
identificar o que também é designado por Parque Teixeira Rebelo, em homenagem a
um ilustre transmontano que nasceu na Cumieira (Santa Marta de Penaguião), em
17 de Dezembro de 1750, e faleceu, em Lisboa, a 6 de Outubro de 1825. O
fundador do Colégio Militar, colégio que tão badalado tem andado nestes últimos
tempos. Uma glória do patriotismo e escola de formação cultural e cívica sem
paralelo em Portugal.
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Em 1932,
Os Antigos Alunos, erguem obelisco, no Largo da Luz, em homenagem ao Colégio
Militar, datado de 1803.
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(Continua)
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