Segundo
Isabel Lage, os exercícios físicos regulares ajudam a diminuir quedas dos
idosos
Um
terço das pessoas com mais de 65 anos e metade das que têm mais de 80 sofrem
por ano uma queda, sendo esta uma das principais causas de lesão nos idosos,
mas cair não é uma inevitabilidade decorrente da idade.
A
tese é defendida pela presidente da Escola Superior de Enfermagem da
Universidade do Minho (UMinho), Isabel Lage, que considera que as quedas podem
ser evitadas através de ações como exercícios regulares de força e equilíbrio,
apoiados por profissionais.
Segundo
a investigadora, a frequência com que ocorrem quedas de idosos leva «muitos
cidadãos a pensar, erradamente, que estas situações são uma consequência
inevitável de envelhecer».
Aquela
escola superior da UMinho está envolvida numa investigação para introduzir as
melhores práticas de prevenção de quedas e intervenções simples junto dos mais
velhos.
De
acordo com a “Lusa”, a investigação demonstra que o risco de quedas aumenta se
a pessoa tiver um historial de problemas de mobilidade, utilizar meios de ajuda
para caminhar ou se tiver diminuída a sua condição física devido a enfarte,
Parkinson, demência ou artrite.
Este
risco pode aumentar ainda mais se a pessoa toma quatro ou mais tipos de
medicamentos, tem medo de cair, padece de incontinência, problemas de visão, de
força física ou equilíbrio.
Os
cientistas sublinham que os idosos podem minimizar o tempo em que permanecem
sedentários durante longos períodos.
Os
adultos devem manter-se ativos 10 minutos ou mais por dia, perfazendo duas
horas e meia por semana, podendo por exemplo procurar um ginásio ou associação
e consultar as autoridades de saúde sobre sessões que melhorem a força e o
equilíbrio.
Os
que estão condicionados fisicamente devem participar em atividades após a
consulta de um profissional.
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