Primeiro-ministro de Portugal |
Por Redacção CM 2012-12-16 13:21
O primeiro-ministro afirmou, neste
domingo, que Portugal vai demorar «20 ou 30 anos» a pagar a dívida.
«A dívida pública vai demorar muitos
anos a pagar, não é um ou dois, qualquer coisa como 20 ou 30 anos», disse Pedro
Passos Coelho, durante uma visita ao concelho de Penela.
Passos: «Austeridade não é cultura, é
uma necessidade»
O país «dispôs de muito dinheiro durante
muito anos e aplicou-o mal», lamentou, reconhecendo que «as famílias e as
empresas que usaram mal o dinheiro ajustaram-se muito rapidamente» à nova
situação.
«O Estado é mais difícil, demora mais
tempo, mexe-se mais devagar. Apesar de tudo, o Estado tem vindo a travar a
velocidade a que gerava dívidas», acrescentou o chefe do Governo.
Segundo Passos Coelho, «o volume dessa
dívida deverá, em termos públicos, estabilizar a partir do ano de 2014 e a,
partir de então, começar a diminuir».
Na sua intervenção, perante empresários
de Penela e concelhos vizinhos, o primeiro-ministro defendeu a necessidade de
os reformados com pensões mais elevadas darem ao Estado um «contributo maior»,
o que na sua opinião não viola a Constituição.
Na edição de sábado, citando fonte do
Palácio de Belém, o semanário Expresso noticiou que o presidente da República,
Aníbal Cavaco Silva, vai promulgar nesta fase o Orçamento do Estado, remetendo
o diploma ao Tribunal Constitucional para fiscalização sucessiva, por ter dúvidas,
designadamente, sobre a constitucionalidade da tributação das pensões dos
reformados.
Em Penela, além do presépio natalício na
vila medieval, cujo executivo municipal é presidido pelo social-democrata
António Alves, Passos Coelho visitou um hotel na Ponte do Espinhal, o primeiro
empreendimento hoteleiro de quatro estrelas do concelho, a funcionar numa
antiga fábrica de papel.
Tags: DÍVIDA, DÍVIDA PORTUGUESA, PASSOS,
PENELA, PASSOS COELHO, AGÊNCIA FINANCEIRA
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