quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

EDP reforça apoio no desporto - Energia solar e energia eléctrica - Carros movidos a sol e vento



EDP é name sponsor da nova Maratona de Lisboa
Milhares de atletas no percurso Cascais-Lisboa ao som do Rock ‘n’ Roll
 
Lisboa, 17 de dezembro de 2013 - A EDP vai reforçar em 2013 a sua aposta no apoio ao desporto dando nome à prova de atletismo que vai trazer, em Outubro, à capital portuguesa milhares de participantes. A Maratona de Lisboa EDP 2013, é a mais recente prova a integrar o calendário do Rock ‘n’ Roll Marathon Series, uma combinação de entretenimento e corrida que promete reunir em Lisboa atletas e aficionados do atletismo provenientes de todo o mundo.
A Maratona de Lisboa EDP 2013, cuja organização está a cargo do Maratona Clube de Portugal, será o maior evento de atletismo alguma vez realizado no nosso país, o qual deverá reunir participantes de várias nacionalidades, bem como um conjunto de atletas de renome internacional. A visibilidade mediática e o fator de atratividade turística são dois dos pontos de destaque deste evento, estimando-se um impacto muito positivo para as economias locais.
A baía de Cascais será o ponto de partida desta prova, que apresentará um percurso de exceção, tendo como pano de fundo a costa do Estoril e Oeiras, com passagem pelo Rossio e o Parque das Nações palco dos vencedores. Ao longo do trajeto, os participantes poderão contar com momentos de grande animação, com a atuação de bandas em diferentes pontos do percurso, uma forte motivação para os atletas participantes e uma verdadeira festa nos três municípios envolvidos.
Em simultâneo, decorrerá também a Mini Maratona EDP, com partida na Ponte Vasco da Gama e meta no Parque Expo.
À semelhança da Meia Maratona de Lisboa EDP, a Maratona de Lisboa EDP 2013 será também candidata ao título Gold Road Race, a mais prestigiada distinção atribuída pela IAAF (International Association of Athletics Federations).
Esta prova vai de encontro à forte política de responsabilidade social que o grupo EDP tem vindo a desenvolver, uma aposta que reflete as preocupações relacionadas com a importância da manutenção de hábitos de vida saudável, nomeadamente através da prática desportiva. É sob esta premissa que a EDP apoia agora esta prova de prestígio internacional, num apelo aos valores humanistas, inovadores e sustentáveis patentes na política de compromissos do Grupo. 
 

Energia solar ganha espaço na América Central com usina na Costa Rica

Longas fileiras de painéis solares, que produzem eletricidade suficiente para abastecer 600 lares, chamam a atenção no meio do verde característico de La Fortuna de Bagaces, situada na litorânea província costarriquenha de Guanacaste
Trata-se do Parque Solar Miravalles, a primeira grande usina da Costa Rica para gerar eletricidade a partir da luz do sol e a maior da América Central, com uma capacidade de 1,2 gigawatts/hora (GWh) ao ano.
A usina, que ocupa uma superfície de 2,7 hectares, conta com 4,3 mil painéis solares de 235 watts de potência cada um e foi construída com uma doação de US$ 10 milhões do Japão.
A luz do sol captada através destes painéis, constituídos pela união de várias células solares de silício de alta eficiência, acaba transformada em eletricidade em um processo ambientalmente limpo.
A Costa Rica é reconhecida mundialmente por ser um país que supre mais de 90% de sua eletricidade com produção hidrelétrica e eólica, mas, até então, não tinha avançado tanto na geração de energia solar.
O estatal Instituto Costarriquenho de Eletricidade (ICE), que tem o monopólio elétrico do país, estabeleceu pequenas instalações solares em comunidades indígenas e rurais, além uma usina de 15 painéis em seu edifício central. No entanto, o projeto em Miravalles é o primeiro de grande escala do ICE e, inclusive, do país.
Neste aspecto, as autoridades do ICE destacaram que este projeto poderá gerar mais energia limpa para atender a demanda da população e evitar as emissões de gases do efeito estufa que provocam a mudança climática
"Com esta produção evitaremos a emissão de mais de mil toneladas de dióxido de carbono por ano, um número que equivale ao consumo de cinco mil barris de petróleo", explicou o diretor do Parque Solar, Luis Rodolfo Ajún.
A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, inaugurou pessoalmente o projeto na quinta-feira passada e assegurou que, com sua operação, a Costa Rica não só aumenta sua capacidade geradora de energia, mas também confirma que seu "crescimento vai seguir através das energias renováveis".
Com sua entrada em operação, o Parque Solar Miravalles enriquecerá uma zona que se transformou em um "corredor" de energias renováveis, já que nesta mesma província se concentram diversos tipos de geração amigáveis com o meio ambiente: solar, geotérmica, eólica e hidrelétrica.
O presidente-executivo da ICE, Teófilo de la Torre, ressaltou que "Guanacaste é agora o celeiro energético do país" e reiterou o interesse da instituição em continuar sua expansão no uso de fontes renováveis.
"De 2010 a 2014 serão inauguradas usinas elétricas renováveis em um total de 435 megawatts (MW), com usinas adicionais de 645 MW. Tudo para totalizar os 1,08 mil MW, ou seja, para alcançar um aumento de 60% de toda a potência renovável instalada anterior ao ano 2010", destacou De la Torre.
O caminho de produção de energia renovável, segundo o Governo, também incluirá a energia geotérmica, que atualmente só conta com um projeto em operação.
É por isto que durante a inauguração da usina solar, a presidente Laura assinou um decreto para que o ICE possa desenvolver pesquisas no Parque Nacional Volcán Rincón de La Vieja, também situado na província de Guanacaste, perto da fronteira com a Nicarágua.
O decreto permitirá que o ICE inicie a avaliação da viabilidade de uma área de 10,4 quilômetros quadrados nesse parque para determinar a eventual implementação de um projeto geotérmico. EFE
nda/fk/rsd



 No último dia 30 de novembro, em informe à imprensa, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresentou os empreendimentos habilitados para participar do Leilão de Energia A-5 que será realizado no próximo dia 14 de dezembro.
A análise dos empreendimentos habilitados, apresentados na tabela abaixo, revela a predominância da energia eólica, confirmando a complexificação de parque gerador elétrico brasileiro, apresentada em postagem anterior. Além da predominância de uma só fonte, intermitente – dos 14.181 MW ofertados, 11.879 são de energia eólica -, também é marcante a concentração regional da expansão: 80% da geração eólica se situa na região Nordeste.
De acordo com Plano Decenal de expansão 2021 da EPE, a capacidade instalada do sistema deverá crescer 57% até 2021. Entretanto, a capacidade de armazenamento dos reservatórios deverá crescer apenas 5 %, como revela a figura abaixo.
Com a perda da capacidade de regularização de seus reservatórios, o sistema elétrico precisará fatalmente de novas fontes de back up e/ou de importante expansão das linhas de transmissão e distribuição para facilitar o intercâmbio de eletricidade entre diferentes submercados. É preocupante a ausência de planejamento para a adequação do sistema elétrico face às importantes mudanças de seu perfil que se anunciam. Nenhuma alteração foi incorporada ao modelo e os programas de controle de demanda e integração da microgeração permanecem como temas marginais nas discussões do setor.
A análise de tal cenário nos leva a pensar que em breve o Brasil estará enfrentando sérios desequilíbrios de preços e que o seu modelo de setor elétrico merece ser reavaliado. Os recentes black outs e o despacho das usinas térmicas do Nordeste com CVU superior a R$ 900,00 – fora da ordem do mérito para que os níveis críticos dos reservatórios não fossem atingidos, pode se repetir com mais frequência, comprometendo o objetivo de modicidade tarifária que o governo vem se empenhando em alcançar. Assim, é preciso se pensar se o modelo atual, com sistema de leilões em vigor, sem sinais locacionais, continua sendo um instrumento adequado para a expansão da geração no país.
Do lado do consumidor também se deve agir. Além da importância da incitação à eficiência energética, salientada no post de Gustavo Haydt, a expansão da microgeração representa uma alternativa interessante para colaborar com a redução da curva de carga e diminuir a necessidade de investimentos na geração, transporte e distribuição do sistema elétrico integrado brasileiro. O setor residencial já é responsável por cerca de 26% do consumo de eletricidade do país e pode contribuir de maneira importante (EPE, PDE:38). Se somarmos ao setor residencial, o setor púbico e o comercial, existe um grande potencial para a microgeração, em particular através da instalação de sistemas fotovoltaicos. Além do aumento da produção de eletricidade produzida de maneira descentralizada, é importante salientar que em países onde houve o desenvolvimento da microgeração, os consumidores passaram a preocupar mais com seu consumo de eletricidade.
No Brasil, o tema como dito anteriormente, recebe pouca atenção. Em 19 abril de 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) editou a Resolução Normativa n°482, regulando o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica. As distribuidoras obtiveram um prazo de 240 dias para publicar as normas de integração à rede e atender às solicitações de acesso para micro e minigeradores de eletricidade.
Após ter recebido destaque como o início do mercado para a disseminação da tecnologia solar fotovoltaica, agora que o prazo para as distribuidoras se pronunciarem sobre como será realizada a integração da micro e minigeração se aproxima, pouco tem se falado a respeito. Recentemente, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) pediu adiamento desse prazo mas a Aneel por enquanto tem resistido à pressão. Assim, se os prazos iniciais forem respeitados, em março de 2013 poderá haver a operação integrada à rede da micro e minigeração. A partir desse momento, com a instalação dos medidores para controlar as quantidades de eletricidade consumida e injetada na rede do distribuidor, novas iniciativas de diferenciação de tarifas por horário de consumo poderão ser mais facilmente implementadas.
Após a edição da Medida Provisória 579 (11/09/2012), e o anúncio da redução das tarifas de eletricidade da ordem de 20%, chegou-se a pensar que eletricidade de origem fotovoltaica perderia sua paridade tarifaria com os preços de eletricidade cobrados pelas distribuidoras. Entretanto, com a entrada em operação das centrais termelétricas, cujos custos serão distribuídos pelos consumidores, e a provável repetição desse cenário nos próximos anos, a energia solar fotovoltaica deverá permanecer competitiva.

* Clarice Ferraz – é Bacharel em Ciências Econômicas – Universidade Federal de Brasília (2000), Master en Management Public – Universidade de Genebra (2004), Advanced Master in Energy – École Polythecnique Fédérale de Lausanne (2006) e Doutora em Ciências Econômicas e Sociais – Universidade de Genebra (2011). Atualmente é pesquisadora visitante do grupo de Economia de Energia do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

(Nota – artigo publicado no Infopetro (http://infopetro.wordpress.com), blog do Grupo de Economia de Energia

do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GEE/UFRJ)
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Apesar do vento estar sendo aproveitado há séculos, só recentemente estão surgindo soluções de energia modernas e inteligentes.
Antes do século 21, a energia eólica já era utilizada, por exemplo para bombear água de poços e moer grãos. O grande problema está no preço, um gerador de energia elétrica a partir da energia eólica custa muito caro. A Europa já possui muitos deles, porém no Brasil as hidroelétricas predominam. Nesta caso o problema é o impacto ambiental.
Ao longo dos últimos 20 anos, os avanços na tecnologia e design têm reduzido o custo da energia eólica em mais de 80%, tornando-a uma energia renovável viável.
Em 2008, uma empresa chamada Urban Green Energy (UGE), algo como Energia Verde Urbana investiu em energia eólica de pequeno porte baseada em um projeto chamado “turbina novelo”, que, segundo ela, aumenta a eficácia na geração de energia. A diferença está nas pás do (da) hélice.
No Brasil existem apenas dois revendedores estão em São Paulo e Florianópolis, porém na Europa já tem gente instalando postos de energia para abastecimento de carros elétricos.
O Skypump Sanya, desenvolvido pela UGE e GE, vai permitir que os condutores de veículos elétricos abasteçam em postos híbridos usando a energia solar e eólica.
Barcelona é a primeira cidade a utilizar postos de abastecimento movidos a energia solar e eólica. Parabéns!!!

 
             De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"
 

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