Milhares de atletas no percurso
Cascais-Lisboa ao som do Rock ‘n’ Roll
Lisboa,
17 de dezembro de 2013 - A EDP vai reforçar em 2013 a sua aposta no apoio
ao desporto dando nome à prova de atletismo que vai trazer, em Outubro, à
capital portuguesa milhares de participantes. A Maratona de Lisboa EDP 2013, é
a mais recente prova a integrar o calendário do Rock ‘n’ Roll Marathon Series,
uma combinação de entretenimento e corrida que promete reunir em Lisboa atletas
e aficionados do atletismo provenientes de todo o mundo.
A
Maratona de Lisboa EDP 2013, cuja organização está a cargo do Maratona Clube de
Portugal, será o maior evento de atletismo alguma vez realizado no nosso país,
o qual deverá reunir participantes de várias nacionalidades, bem como um
conjunto de atletas de renome internacional. A visibilidade mediática e o fator
de atratividade turística são dois dos pontos de destaque deste evento,
estimando-se um impacto muito positivo para as economias locais.
A
baía de Cascais será o ponto de partida desta prova, que apresentará um
percurso de exceção, tendo como pano de fundo a costa do Estoril e Oeiras, com
passagem pelo Rossio e o Parque das Nações palco dos vencedores. Ao longo do
trajeto, os participantes poderão contar com momentos de grande animação, com a
atuação de bandas em diferentes pontos do percurso, uma forte motivação para os
atletas participantes e uma verdadeira festa nos três municípios envolvidos.
Em
simultâneo, decorrerá também a Mini Maratona EDP, com partida na Ponte Vasco da
Gama e meta no Parque Expo.
À
semelhança da Meia Maratona de Lisboa EDP, a Maratona de Lisboa EDP 2013 será
também candidata ao título Gold Road Race, a mais prestigiada distinção
atribuída pela IAAF (International Association of Athletics Federations).
Esta
prova vai de encontro à forte política de responsabilidade social que o grupo
EDP tem vindo a desenvolver, uma aposta que reflete as preocupações
relacionadas com a importância da manutenção de hábitos de vida saudável,
nomeadamente através da prática desportiva. É sob esta premissa que a EDP apoia
agora esta prova de prestígio internacional, num apelo aos valores humanistas,
inovadores e sustentáveis patentes na política de compromissos do Grupo.
Energia solar ganha espaço na América
Central com usina na Costa Rica
Longas
fileiras de painéis solares, que produzem eletricidade suficiente para
abastecer 600 lares, chamam a atenção no meio do verde característico de La Fortuna de Bagaces,
situada na litorânea província costarriquenha de Guanacaste
Trata-se
do Parque Solar Miravalles, a primeira grande usina da Costa Rica para gerar
eletricidade a partir da luz do sol e a maior da América Central, com uma
capacidade de 1,2 gigawatts/hora (GWh) ao ano.
A
usina, que ocupa uma superfície de 2,7 hectares , conta com 4,3 mil painéis solares
de 235 watts de potência cada um e foi construída com uma doação de US$ 10
milhões do Japão.
A
luz do sol captada através destes painéis, constituídos pela união de várias
células solares de silício de alta eficiência, acaba transformada em
eletricidade em um processo ambientalmente limpo.
A
Costa Rica é reconhecida mundialmente por ser um país que supre mais de 90% de
sua eletricidade com produção hidrelétrica e eólica, mas, até então, não tinha
avançado tanto na geração de energia solar.
O
estatal Instituto Costarriquenho de Eletricidade (ICE), que tem o monopólio
elétrico do país, estabeleceu pequenas instalações solares em comunidades
indígenas e rurais, além uma usina de 15 painéis em seu edifício central. No
entanto, o projeto em Miravalles é o primeiro de grande escala do ICE e,
inclusive, do país.
Neste
aspecto, as autoridades do ICE destacaram que este projeto poderá gerar mais
energia limpa para atender a demanda da população e evitar as emissões de gases
do efeito estufa que provocam a mudança climática
"Com
esta produção evitaremos a emissão de mais de mil toneladas de dióxido de
carbono por ano, um número que equivale ao consumo de cinco mil barris de
petróleo", explicou o diretor do Parque Solar, Luis Rodolfo Ajún.
A
presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, inaugurou pessoalmente o projeto na
quinta-feira passada e assegurou que, com sua operação, a Costa Rica não só
aumenta sua capacidade geradora de energia, mas também confirma que seu
"crescimento vai seguir através das energias renováveis".
Com
sua entrada em operação, o Parque Solar Miravalles enriquecerá uma zona que se
transformou em um "corredor" de energias renováveis, já que nesta
mesma província se concentram diversos tipos de geração amigáveis com o meio
ambiente: solar, geotérmica, eólica e hidrelétrica.
O
presidente-executivo da ICE, Teófilo de la Torre, ressaltou que
"Guanacaste é agora o celeiro energético do país" e reiterou o
interesse da instituição em continuar sua expansão no uso de fontes renováveis.
"De
2010 a
2014 serão inauguradas usinas elétricas renováveis em um total de 435 megawatts
(MW), com usinas adicionais de 645 MW. Tudo para totalizar os 1,08 mil MW, ou
seja, para alcançar um aumento de 60% de toda a potência renovável instalada
anterior ao ano 2010", destacou De la Torre.
O
caminho de produção de energia renovável, segundo o Governo, também incluirá a
energia geotérmica, que atualmente só conta com um projeto em operação.
É
por isto que durante a inauguração da usina solar, a presidente Laura assinou
um decreto para que o ICE possa desenvolver pesquisas no Parque Nacional Volcán
Rincón de La Vieja ,
também situado na província de Guanacaste, perto da fronteira com a Nicarágua.
O
decreto permitirá que o ICE inicie a avaliação da viabilidade de uma área de
10,4 quilômetros quadrados nesse parque para determinar a eventual
implementação de um projeto geotérmico. EFE
nda/fk/rsd
Por Clarice Ferraz* |
No último dia 30 de novembro,
em informe à imprensa, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresentou os
empreendimentos habilitados para participar do Leilão de Energia A-5 que será
realizado no próximo dia 14 de dezembro.
A análise dos empreendimentos habilitados,
apresentados na tabela abaixo, revela a predominância da energia eólica,
confirmando a complexificação de parque gerador elétrico brasileiro,
apresentada em postagem anterior. Além da predominância de uma só fonte,
intermitente – dos 14.181 MW ofertados, 11.879 são de energia eólica -, também
é marcante a concentração regional da expansão: 80% da geração eólica se situa
na região Nordeste.
De acordo com Plano Decenal de expansão 2021 da EPE, a
capacidade instalada do sistema deverá crescer 57% até 2021. Entretanto, a
capacidade de armazenamento dos reservatórios deverá crescer apenas 5 %, como
revela a figura abaixo.
Com a perda da capacidade de regularização de seus
reservatórios, o sistema elétrico precisará fatalmente de novas fontes de back
up e/ou de importante expansão das linhas de transmissão e distribuição para
facilitar o intercâmbio de eletricidade entre diferentes submercados. É
preocupante a ausência de planejamento para a adequação do sistema elétrico
face às importantes mudanças de seu perfil que se anunciam. Nenhuma alteração
foi incorporada ao modelo e os programas de controle de demanda e integração da
microgeração permanecem como temas marginais nas discussões do setor.
A análise de tal cenário nos leva a pensar que em
breve o Brasil estará enfrentando sérios desequilíbrios de preços e que o seu
modelo de setor elétrico merece ser reavaliado. Os recentes black outs e o
despacho das usinas térmicas do Nordeste com CVU superior a R$ 900,00 – fora da
ordem do mérito para que os níveis críticos dos reservatórios não fossem
atingidos, pode se repetir com mais frequência, comprometendo o objetivo de
modicidade tarifária que o governo vem se empenhando em alcançar. Assim , é
preciso se pensar se o modelo atual, com sistema de leilões em vigor, sem
sinais locacionais, continua sendo um instrumento adequado para a expansão da
geração no país.
Do lado do consumidor também se deve agir. Além da
importância da incitação à eficiência energética,
salientada no post de Gustavo Haydt, a expansão da microgeração representa uma
alternativa interessante para colaborar com a redução da curva de carga e
diminuir a necessidade de investimentos na geração, transporte e distribuição
do sistema elétrico integrado brasileiro. O setor residencial já é responsável
por cerca de 26% do consumo de eletricidade do país e pode contribuir de
maneira importante (EPE, PDE:38). Se somarmos ao setor residencial, o setor
púbico e o comercial, existe um grande potencial para a microgeração, em
particular através da instalação de sistemas fotovoltaicos. Além do aumento da
produção de eletricidade produzida de maneira descentralizada, é importante salientar
que em países onde houve o desenvolvimento da microgeração, os consumidores
passaram a preocupar mais com seu consumo de eletricidade.
No Brasil, o tema como dito anteriormente, recebe
pouca atenção. Em 19 abril de 2012,
a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) editou a
Resolução Normativa n°482, regulando o acesso de microgeração e minigeração
distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de
compensação de energia elétrica. As distribuidoras obtiveram um prazo de 240
dias para publicar as normas de integração à rede e atender às solicitações de
acesso para micro e minigeradores de eletricidade.
Após ter recebido destaque como o início do mercado
para a disseminação da tecnologia solar fotovoltaica, agora que o prazo para as
distribuidoras se pronunciarem sobre como será realizada a integração da micro
e minigeração se aproxima, pouco tem se falado a respeito. Recentemente, a
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee)
pediu adiamento desse prazo mas a Aneel por enquanto tem resistido à pressão.
Assim, se os prazos iniciais forem respeitados, em março de 2013 poderá haver a
operação integrada à rede da micro e minigeração. A partir desse momento, com a
instalação dos medidores para controlar as quantidades de eletricidade
consumida e injetada na rede do distribuidor, novas iniciativas de
diferenciação de tarifas por horário de consumo poderão ser mais facilmente
implementadas.
Após a edição da Medida Provisória 579 (11/09/2012), e
o anúncio da redução das tarifas de eletricidade da ordem de 20%, chegou-se a
pensar que eletricidade de origem fotovoltaica perderia sua paridade tarifaria
com os preços de eletricidade cobrados pelas distribuidoras. Entretanto, com a
entrada em operação das centrais termelétricas, cujos custos serão distribuídos
pelos consumidores, e a provável repetição desse cenário nos próximos anos, a energia solar fotovoltaica
deverá permanecer competitiva.
* Clarice Ferraz – é Bacharel em Ciências Econômicas
– Universidade Federal de Brasília (2000), Master en Management Public –
Universidade de Genebra (2004), Advanced Master in Energy – École Polythecnique
Fédérale de Lausanne (2006) e Doutora em Ciências Econômicas
e Sociais – Universidade de Genebra (2011). Atualmente é pesquisadora visitante
do grupo de Economia de Energia do Instituto de Economia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
(Nota – artigo publicado no Infopetro (http://infopetro.wordpress.com),
blog do Grupo de Economia de Energia
do Instituto de Economia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (GEE/UFRJ)
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microgeração, com até 100 KW de potência, e a minigeração, de 100 KW a 1 MW...
Tags: AE Negócios, Energia Renovável, Microgeração
Categorias:Ecologia, Tecnologia, Trânsito
Apesar do vento estar sendo
aproveitado há séculos, só recentemente estão surgindo soluções de energia
modernas e inteligentes.
Antes do século 21, a energia eólica já era
utilizada, por exemplo para bombear água de poços e moer grãos. O grande
problema está no preço, um gerador de energia elétrica a partir da energia
eólica custa muito caro. A Europa já possui muitos deles, porém no Brasil as
hidroelétricas predominam. Nesta caso o problema é o impacto ambiental.
Ao longo dos últimos 20 anos,
os avanços na tecnologia e design têm reduzido o custo da energia eólica em
mais de 80%, tornando-a uma energia renovável viável.
Em 2008, uma empresa chamada
Urban Green Energy (UGE), algo como Energia Verde Urbana investiu em energia
eólica de pequeno porte baseada em um projeto chamado “turbina novelo”, que,
segundo ela, aumenta a eficácia na geração de energia. A diferença está nas pás
do (da) hélice.
No Brasil existem apenas dois
revendedores estão em São
Paulo e Florianópolis, porém na Europa já tem gente instalando
postos de energia para abastecimento de carros elétricos.
O Skypump Sanya, desenvolvido
pela UGE e GE, vai permitir que os condutores de veículos elétricos abasteçam
em postos híbridos usando a energia solar e eólica.
Barcelona é a primeira cidade
a utilizar postos de abastecimento movidos a energia solar e eólica.
Parabéns!!!
De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"
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