sábado, 2 de junho de 2012

BRAGANÇA - Auditório Adriano Moreira - Bernardino Henriques e Carlos Abreu dissertam sobre "Mosaicos"





No dia seis (6) de Junho, com o patrocínio da Câmara Municipal de Bragança e da Academia de Escritores Transmontanos, vai ter lugar no Centro Cultural Municipal Professor Adriano Moreira, pelas 21h30, uma sessão de divulgação da colectânea de autores transmontanos [Trás-os-Montes e Alto Douro, Mosaico de Ciência e Cultura], cuja exposição oral estará a cargo dos Drs. Bernardino Henriques e Carlos D’Abreu.
Bernardino Henriques  - Casado em Salselas (Macedo de Cavaleiros) e residente em Mirandela, Bernardino Henriques é licenciado pela Católica de Lisboa. Frequentou o Curso de Linguística Alemã na Universidade de Münster (Alemanha). Trabalhou no Consulado-Geral de Portugal em Osnabrück (Alemanha). Foi professor de Português em Vila Nova de Gaia, Lagos, Osnabrück (Alemanha), Macedo de Cavaleiros, Bragança e Mirandela. Foi director da revista “Elo” (Vila Nova de Gaia), do jornal “O Nosso Jornal” (Lagos), Chefe de Redacção do jornal “Terra Quente” (Mirandela). Colaborou ainda em inúmeros jornais e revistas, com destaque para “Peregrinação” (Revista dos Emigrantes Portugueses, sediada na Suiça). Tem colaboração na obra A Diáspora em Letra Viva (Colectânea de trabalhos artísticos dos Emigrantes, editada pela Revista “Peregrinação”, Cacilhas, 1998). Colaborou com o conto “Uma Escolha Singular” na Antologia Nacional de Contos Leiamos (Lisboa, 2006). É autor de várias obras literárias como Egografias (Macedo de Cavaleiros, 1985), Painéis (Mirandela, 1992), O Crime da Escanabada (Lisboa, 1999), Terra Íntima (Fóios, 2007), Poemas da Terra (Mirandela, 2009) e do ensaio Miguel Torga (quase) na primeira pessoa (Coimbra, 2007). Tem dado conferências e cursos em diversos pontos do país, e é tradutor de mais de duas dezenas de títulos.
Carlos d’Abreu (abreu@usal.es), natural do Douro Transmontano, nascido no ano do início da luta armada anti-colonialista em Angola, razão pela qual à terra dos seus ancestros veio nascer. Viveu e estudou nessa antiga colónia, no Brasil, em Portugal e na Espanha. De espírito (algo) libertário, vive desde finais do século passado, a tempo inteiro, a cavalo na raia (ibérica duriense), onde também é lavrador e associativista militante. Andou por três Universidades junto das quais fez investigação (tarefa que prossegue autonomamente), sendo oficialmente técnico superior do ministério da (des) educação (português), actividade que de quando em vez interrompe para regressar ao Studii Salmantini e aí, em companhia do seu setecentista paisano Francisco Botelho, tecer loas a um visionário projecto (neo) iberista. E como quem faz um cesto faz um cento, publicou uma vez e um cento de outras, onde sobressai a Ibéria, a raia e o Durius, o território e o (s) património (s), na História, na Arqueologia e na Geografia.
(curriculum escrito pelo próprio autor)
Reparo
Acresce, no entanto, fazer um reparo. No programa aparece o seguinte: “ 21h30 | Lançamento do livro “Trás-os-Montes e Alto Douro Mosaico de Ciência e Cultura”, de António Neto”.
Ora o livro é uma colectânea de 72 autores (se não estamos em erro). Aparecer no programa como sendo de António Neto, pode ser uma “gralha” tipográfica, mas é um erro académico grave. Porque, para além de ser eticamente reprovável em relação aos 72 autores (desrespeita-os), é condenável, em termos humanos, pois instiga o erro no público, ludibriando-o. Julgando que irá assistir à exposição do livro de um autor, verificará que foi enganado, pois o livro pertence a 72.
António Neto, além de um dos 72 autores, é o editor. E existem normas para estes casos.
Como também não é correcto (para não usarmos outra expressão) omitir o nome dos oradores, neste caso os Drs. Bernardino Henriques e Carlos D’Abreu. Mas aqui condescendemos, porque foi o critério usado (parece-nos) universalmente.
Armando Palavras
Este reparo surge apenas pela razão de termos tido o privilégio e o prazer de coordenar o volume (porque nos foi pedida ajuda e porque os fundos revertiam para obras de beneficência da nossa aldeia), e tudo o que o envolva, como é natural, é da nossa responsabilidade. Que neste caso declinamos porque apenas tivemos conhecimento ontem (Sexta Feira), já depois do programa estar impresso. É que estes erros académicos pagam-se caro em países decentes.
Nós somos aquilo que escrevemos e aquilo que fazemos. Nada mais do que isso.
A nossa responsabilidade e função, sobre o volume, terminam com este escrito. Fica dito. E escrito.
Não pactuamos com "patifarias".

Hirondino Fernandes
Aproveitamos para destacar o lançamento do 2º volume do Dr. Hirondino Fernandes, e do livro “Camilo Castelo Branco, por terras de Barroso e outros lugares”, do Dr. Bento da Cruz.
Oito (8) de Junho.
15h00 | Lançamento da “Bibliografia do Distrito de Bragança”, Volume II, de Hirondino da Paixão Fernandes, seguido de debate.
Bento da Cruz




Nove (9) de Junho
15h00 | Apresentação do livro “Camilo Castelo Branco, por terras de Barroso e outros lugares”, de Bento Cruz.






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