Todos sabemos aquilo que o Presidente declarou sobre os seus rendimentos o ano transacto. Nesse aspecto o Presidente tem sido transparente.
Esta onda de indignação que as suas afirmações geraram, não tem razão de ser.
Ressalvando o actual Governo, que aos mais pobres dos pobres vai distribuir cerca de 1200 milhões de euros por ano (nos próximos dois anos), não descortinamos outro político que mais preocupação com estes tenha tido como o actual Presidente da República. As intervenções estão gravadas. São do conhecimento de todos. Poderão dizer que é retórica. Outros, porém, nem em retórica se distinguem!
O que o Presidente pretendeu transmitir foi o seguinte: que a sua preocupação com os mais necessitados estava bem presente, pois até ele, presidente, estava a sentir no bolso as consequências da austeridade.
O indígena lusitano (um certo grupo; uma certa tropa-fandanga), ignaro e ingrato, interpretou as suas palavras em sentido completamente oposto.
A metáfora que o Presidente usou não justifica o folclore que por aí vai nas ruas e na comunicação social.
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