segunda-feira, 11 de março de 2024

Os “chegas”

Ontem, os sociais democratas venceram as eleições. Tangencialmente, é certo, mas venceram. Como diz o povo, “por um voto se ganha, por um voto se perde”.

Se se mantiver a tradição, os deputados a apurar na Europa e fora dela não levantarão problemas ao presidente da república para indigitar o Dr: Montenegro como primeiro-ministro de Portugal. A ser assim, Luís Montenegro é o primeiro vencedor da noite de ontem (Domingo).

O segundo vencedor é o Dr. Ventura, que hoje comanda um batalhão de soldados no Parlamento (48) e um exército de 1.100.000 “chegas” no país.

Ora este exército de “chegas” tem dado que falar. Como foi possível, dirão uns. Foi por isto e por aquilo, dirão outros.

Não foi por isto nem por aquilo. Os grandes responsáveis desta ascensão dos “chegas” foram estes dois cavalheiros (com a ajuda de certa comunicação social):


Santos Silva a ser substituído por um deputado do Chega seria irónico, patético e... poético!


Para a fúria de um tipo gelado...que, para esvaziar a Esquerda, criou e alimentou perfidamente o Chega. Santos Silva, arrogante como é,  não percebe a natureza humana. A tendência é sempre para ficar ao lado da vítima. Mas, já que não percebe a natureza humana, impõe-se perguntar ao cavalheiro se o CHEGA já pode ter um vice-presidente na Assembleia da República.


Quanto ao dr. Costa, um político habilidoso e manhoso, por isso  implacável,  em 2015 quebrou um consenso da democracia portuguesa, abrindo uma caixa de Pandora transformando uma derrota eleitoral 
pessoal, num projeto de poder vendendo a alma ao diabo (é este o seu legado), vai ter a História à sua espera, que também será implacável com ele.
O dr. Costa manipulou e aldrabou. Para a História não deixa nada. 
Actualizado a 12-3-2024

Sem comentários:

Enviar um comentário

Delícias turcas