Ontem, os sociais
democratas venceram as eleições. Tangencialmente, é certo, mas venceram. Como diz
o povo, “por um voto se ganha, por um voto se perde”.
Se se mantiver a
tradição, os deputados a apurar na Europa e fora dela não levantarão problemas
ao presidente da república para indigitar o Dr: Montenegro como
primeiro-ministro de Portugal. A ser assim, Luís Montenegro é o primeiro
vencedor da noite de ontem (Domingo).
O segundo vencedor é o
Dr. Ventura, que hoje comanda um batalhão de soldados no Parlamento (48) e um
exército de 1.100.000 “chegas” no país.
Ora este exército de “chegas”
tem dado que falar. Como foi possível, dirão uns. Foi por isto e por aquilo,
dirão outros.
Não foi por isto nem por
aquilo. Os grandes responsáveis desta ascensão dos “chegas” foram estes dois
cavalheiros (com a ajuda de certa comunicação social):
Santos Silva a ser substituído por um deputado do Chega seria irónico, patético e... poético!
Para a fúria de um tipo gelado...que, para esvaziar a Esquerda, criou
e alimentou perfidamente o Chega. Santos Silva, arrogante como é, não percebe a natureza humana. A tendência é sempre para ficar ao lado da vítima. Mas, já que não percebe a natureza humana, impõe-se perguntar ao cavalheiro se o CHEGA já pode ter um
vice-presidente na Assembleia da República.
Quanto ao dr. Costa, um político habilidoso e manhoso, por isso implacável, em 2015 quebrou um consenso da democracia portuguesa, abrindo uma caixa de Pandora transformando uma derrota eleitoral
pessoal, num projeto de poder vendendo a alma ao diabo (é este o seu legado), vai ter a História à sua espera, que também será implacável com ele.
O dr. Costa manipulou e aldrabou. Para a História não deixa nada.
Actualizado a 12-3-2024
Sem comentários:
Enviar um comentário