Quando as tribos bárbaras invadiram
Roma, o imperador desloca-se para Leste (Bizâncio) e o bispo de Roma, já papa,
ficou de rédea solta no Ocidente. Enquanto durou o Império Romano, havia três
Igrejas a destacar: a de Roma, Alexandria e a de Constantinopla. Para sermos
mais rigorosos a estas podemos acrescentas as de Antiqua e a de Jerusalém. Com
a “queda” do império a Igreja cristã ficou sustentada por duas grandes Igrejas –
a de Roma e a d3e Constantinopla (mais tarde Bizâncio, hoje Istambul).
O Ocidente (Roma) considerou que a
Igreja do Oriente (Constantinopla) cultivava algumas práticas heréticas, como
por exemplo, a discordância entre a natureza de Jesus Cristo – para o Ocidente,
Cristo tinha duas naturezas: a divina e a humana. Para o Oriente tinha apenas
uma: a divina – e o dogma católico da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito
Santo) como representação de Deus. Por outro lado, o movimento dos iconoclastas
que se caracterizava pela oposição à adoração de imagens, levando-os a
destruírem os ícones religiosos. Afirmavam, dessa forma, uma percepção
religiosa de caráter mais espiritual. Tais posições distanciavam-se do
cristianismo pregado pelo papa em Roma.
Se Roma os consideravam heréticos, por sua
vez os orientais consideravam que a Igreja de Roma se tinha distanciado da verdade
cristã.
O Grande Cisma ocorreu em 1054 e a
Igreja Católica dividiu-se em duas: A do Ocidente passou a ser a Católica e a
do Oriente a Ortodoxa.
Há mil anos distanciadas, os movimentos
de aproximação têm sido muitos, e ultimamente os dois papas (Paulo e
Francisco), procuraram o diálogo com os Patriarcas do Oriente.
Sobre este assunto pode ainda consultar este site:https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Cisma
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