JÚLIA SERRA |
A literatura,
enquanto espaço de inscrição da história, permite a reconstrução de um passado
ligado ao imaginário cultural - caso de Os Lusíadas de Luís de Camões - e
símbolo de uma nação. Foi esta obra que resgatou o seu autor do anonimato,
elevando-o à categoria de herói: “Numa mão sempre a espada e noutra a
pena”(C. VII,est.79).
Este poema épico, Os Lusíadas, foi escrito longe da pátria e em
circunstâncias de quase isolamento do mundo, pois a lenda remete-nos para uma
gruta, em Macau, segundo se pode aduzir da interpretação do terceto final do
soneto “Sustenta meu viver ũa esperança: “suspiros d‘ alma tristes
arrancando,/dos silvos de ũa pedra acompanhado,/ estou matérias tristes lamentando.”
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