© PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA
O latino e, sobretudo o
português, além de ter memória curta, demora a aprender, porque, no essencial,
é um povo governado por elites corruptas. Os do costume que hoje pedem o
desconfinamento a toda a pressa, esqueceram-se muito rápido dos números de há
15 dias. Para eles o que conta são os números de hoje – que não são pequenos em
100 mil habitantes! Mas para essa gente já são bons!
Observem-se as atitudes
do ministro da educação, de Mariana Vieira da Silva e da ministra da saúde,
nestes últimos três dias. Para esta gente as escolas já deviam ter aberto
ontem! O que levou as seitas virem a terreno defender a asneira!
Esta gente nunca
programou nem planeou nada. Ocupam os cargos não pelo bem geral, mas pelo
próprio umbigo. Quando encerraram as escolas, a primeira coisa que deviam ter
planeado era a distribuição de computadores pelos alunos mais necessitados, que
deviam estar sinalizados, e por muitos professores, que não possuem muita dessa
tecnologia. E logo a seguir preparar os pais para tomarem as medidas certas em
relação aos filhos. Terminando com a exigência às operadoras de distribuir a
internet (sem ROUBALHEIRA) como se faz nos países sérios – desenvolvidos.
Não fizeram nada disto
porque para eles o que era importante era trazer, de novo, os professores às
escolas, a todo o custo. Para esta gente, instruída na escola de Sócrates e da
dona Lurdes, os professores são “carne para canhão”.
Essa conversa das
desigualdades e das aprendizagens é apenas conversa – fiada.
Se os estudantes, por via
online não percebem e não aprendem, não é por culpa dos professores. É por
razões que os ultrapassam, sobretudo por possuírem uma rede de internet
deficitária. Muitos pagam 100 de velocidade e possuem 30! Esta é que é uma das
grandes razões: a ROUBALHEIRA!
Felizmente o Presidente
da República, além de bem informado, é um Homem culto e inteligente. Por essa
razão não foi nessa conversa fiada. E a comunicação que hoje fez ao país é
digna de ser ouvida.
O dr. Costa em vez de ir
na conversa fiada dos seus ministros, deve ouvir o presidente, porque se o não
ouvir e for na conversa dessa gente, pode criar um problema grave ao país, do
qual, desta vez, se não safe …
Síntese da intervenção de Sua Exª o Presidente da República
"Temos de ganhar até
à Páscoa o verão e o outono." Marcelo admite confinamento na Páscoa
Presidente da República
sublinha que o número de internamentos ainda é muito alto.
O Presidente da República
não que se cometam os mesmos erros do passado e, por isso, pede prudência na
leitura da redução dos números da pandemia. Marcelo Rebelo de Sousa admite
mesmo que aliviar restrições na altura da Páscoa é um caminho errado.
"Decidir deve
basear-se na consciência de quem decide e não na preocupação de seguir a
opinião de cada instante. Ora quer fechar por medo, ora quer abrir por
cansaço", diz Marcelo Rebelo de Sousa, que deixa bem claro a sua mensagem:
"Portugueses, temos
de ganhar até à Páscoa o verão e o outono deste ano. Por outras palavras, a
Páscoa é um tempo arriscado para mensagens confusas e contraditórias, como por
exemplo a de abrir sem critério antes da Páscoa. Para nela fechar logo a
seguir, para abrir logo depois dela. Quem é que levaria a sério o rigor
pascal?", questiona o Presidente.
"É pois uma questão
de prudência e segurança manter a Páscoa como o marco essencial para a
estratégia em curso", acrescenta, sublinhando que isto "implica mais
umas semanas de sacrifícios pesados."
Marcelo pede ao Governo,
por isso, "que se estude e se prepare muito bem o dia seguinte, mas que se
escolha melhor ainda esse dia, sem precipitações, para não se repetir o que já
se conheceu".
No dia em que decretou a
renovação do estado de emergência, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou "a
lucidez" dos portugueses que permitiu baixar "significativamente o
número de novos casos".
O Presidente admite que
"nesta situação é muito tentador defender abrir e desconfinar o mais
rápido possível". Marcelo sublinha o esforço feito pela economia, pelas
crianças com aulas à distância e alerta para a saúde mental.
No entanto, o chefe de estado avisa que "o número de internados ainda é quase o dobro do indicado por intensivistas que estão no terreno a tratar do mais grave". "Nunca se pode dizer que não há recaída ou recuo e os números que nos colocaram no lugar de piores da Europa e do mundo não são de há um ano, são de há um mês", avisa.
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