Está para ser apresentada a público,
a Antologia de textos sobre as castanhas e os castanheiros, de autoria de Jorge
Lage.
O Diário do Minho
dedicou-lhe uma página – a sete. Dela retirámos este extracto que pode ser
consultado AQUI:
O professor da Universidade de
Aveiro, Telmo Verdelho,
defende que "Quem me dera cá o
tempo –Antologia da Maria Castanha" «é uma publicação que mobiliza a
criação artística; promove um verdadeiro florilégio de escritores, prestigia o
organizador e responsável autoral e enriquece as letras portuguesas».
Isto mesmo defende o investigador no
prefácio da publicação, realçando que o livro «vem dar sequência ("gloriose
finis coronat opus") a um conjunto bem composto de livros, publicados ao
longo dos últimos vinte anos, elaborados e editados por Jorge Lage, com raro
esmero e louvável devoção cultural militante e otimista», onde se «encontra
notícia copiosa e a mais abrangente até agora recolhida em Portugal, sobre a castanha».
«Este volume é uma celebração literária afetuosa e quase outonal; faustosa e
seleta pela colaboração agenciada; e finalmente, gloriosa e de suave nostalgia
pela evocação desse fruto de referência fascinante na história da alimentação
humana. Repercute e prolonga uma ancestral memória de mais de dois mil anos de
referência escrita, com um sabor literário que vale a pena recordar»,
acrescenta. Neste prefácio, Telmo Verdelho elogia ainda o autor da antologia, sublinhando
que Jorge Lage «dedicou-se com solicitude e esclarecida indagação à recolha da
memória ainda viva ou ainda recuperável; coligiu toda a informação
"scibile", abrangendo a produção, o trânsitocomercial e alimentar, e
ainda todo o enquadramento cultural e metassocial».
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