domingo, 15 de novembro de 2020

Publicação que mobiliza a criação e enriquece as letras portuguesas

Está para ser apresentada a público, a Antologia de textos sobre as castanhas e os castanheiros, de autoria de Jorge Lage.

O Diário do Minho dedicou-lhe uma página – a sete. Dela retirámos este extracto que pode ser consultado AQUI:

 

O professor da Universidade de Aveiro, Telmo Verdelho,

defende que "Quem me dera cá o tempo –Antologia da Maria Castanha" «é uma publicação que mobiliza a criação artística; promove um verdadeiro florilégio de escritores, prestigia o organizador e responsável autoral e enriquece as letras portuguesas».

Isto mesmo defende o investigador no prefácio da publicação, realçando que o livro «vem dar sequência ("gloriose finis coronat opus") a um conjunto bem composto de livros, publicados ao longo dos últimos vinte anos, elaborados e editados por Jorge Lage, com raro esmero e louvável devoção cultural militante e otimista», onde se «encontra notícia copiosa e a mais abrangente até agora recolhida em Portugal, sobre a castanha». «Este volume é uma celebração literária afetuosa e quase outonal; faustosa e seleta pela colaboração agenciada; e finalmente, gloriosa e de suave nostalgia pela evocação desse fruto de referência fascinante na história da alimentação humana. Repercute e prolonga uma ancestral memória de mais de dois mil anos de referência escrita, com um sabor literário que vale a pena recordar», acrescenta. Neste prefácio, Telmo Verdelho elogia ainda o autor da antologia, sublinhando que Jorge Lage «dedicou-se com solicitude e esclarecida indagação à recolha da memória ainda viva ou ainda recuperável; coligiu toda a informação "scibile", abrangendo a produção, o trânsitocomercial e alimentar, e ainda todo o enquadramento cultural e metassocial».


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