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Não fossem certas pressões e o dr. Costa não teria encerrado
os estabelecimentos de ensino. Nem ele nem os acólitos. E morto está por os
abrir. Pois já propôs o dia quatro de Maio como limite para uma decisão. Hoje e
amanhã tomarão a decisão.
O problema desta gente não é a protecção dos cidadãos (Não há
álcool etílico nas farmácias desde princípios de Março), é uma questão
ideológica e económica! Mas que se cuidem, porque a Natureza não tem contemplações com ideologias e tabuadas! A Natureza apenas contempla a harmonia e o equilíbrio.
Antes mesmo de avançar com a solução mais sensata para a
resolução do ano escolar, cabe penitenciar-mo-nos por alguns comentários que
temos vindo a fazer sobre o Dr. Filinto Lima e sobre os directores de escola. É
que nesta situação de quarentena a informação chega-nos enviesada, e por muito
atentos que estejamos, somos sempre induzidos em erro. É próprio da natureza
humana. Mas também deve ser próprio da mesma natureza, reconhecer o erro e
penitenciar-se.
Hoje ouvimos em directo no jornal das 13H na RTP, as declarações do
Dr. Filinto Lima e do representante dos directores de escolas. E, em acto de
contrição, não podíamos estar mais de acordo. Neste momento, são os únicos a
ter razão.
Embora também reconheçamos que algumas declarações de uns e de outros, desde o encerramento das escolas, tenham sido contraditórias e pouco claras.
Embora também reconheçamos que algumas declarações de uns e de outros, desde o encerramento das escolas, tenham sido contraditórias e pouco claras.
Vamos então à nossa solução, sobretudo para os alunos
sujeitos a exames:
1 - Este ano lectivo, excepcionalmente, não seriam realizados
exames. Os alunos seriam classificados pela média entre os resultados do primeiro período e do segundo período. Quanto muito teriam de realizar um exame, dentro dos conteúdos que receberam até final do segundo período, na Universidade para que optassem.
Dirão alguns que não estarão de acordo porque criaria
injustiças, e seria uma passagem administrativa. Quem assim pensa erra porque
as passagens administrativas acontecem quando não há resultados e quando se não
deram a maior parte dos conteúdos. Ora neste caso, deram-se conteúdos em dois
períodos e os alunos foram todos avaliados em pé de igualdade. Os miúdos não
transitam administrativamente, transitam com os resultados que obtiveram em
dois períodos à custa do seu próprio mérito e do trabalho dos docentes.
2 – Considerando que devem fazer exame. Muito bem.
Providenciem os exames para finais de Julho, para dar tempo a uma reorganização
de discentes e docentes. Até porque o perigo de contágio seria menor porque o aglomerado
de alunos e professores destacados para vigiar também é menor.
Mas nesses exames deveriam apenas constar os conteúdos até ao
final do segundo período.
Abrir as escolas em Maio é uma tontaria. Porque, como dizem
os representantes dos directores, ninguém está seguro em termos de saúde, e
todo o empenhamento para conter a epidemia irá por água-abaixo. E isso vai
gerar um pandemónio nas escolas (alunos que não vão, e professores que, contra
os seus princípios, não irão aparecer).
Estes cavalheiros que se não esqueçam do seguinte: o que nos têm
transmitido sobre a verdadeira pandemia não é totalmente verdadeiro. A pandemia
ainda não chegou verdadeiramente a Portugal, porque é um país periférico. Mas
ela está aí em Abril e Maio, precisamente na altura em que querem reabrir as
escolas! Nem todos os portugueses são parvos como essa gente julga! Andar a dizer que os jovens do Secundário é um grupo de menor risco é conversa fiada! Para iludir e manipular os Portugueses!
Ponham
os olhos na Suécia! Que até aqui andou a brincar aos Cowboys, para se
arrepender com as 401 mortes no Sábado passado! E em Portugal até à presente já lá vão 345 almas, menos 56 do que na Suécia, e com quase um mês de Estado de Emergência (e todas as cautelas)!
E desta vez ninguém pode ficar impune, porque os responsáveis
da abertura das escolas conhecem-se.
Anda a DGS a pedir aos cidadãos que não saiam de casa e que tomem todas aquelas precauções quando o fazem (e quando o não fazem), e querem estes cavalheiros atirar para fora de portas cerca de um milhão entre professores, alunos e pais? Há aqui qualquer coisa a cheirar a contradição...
Quem está errado? A DGS ou os cavalheiros?
Anda a DGS a pedir aos cidadãos que não saiam de casa e que tomem todas aquelas precauções quando o fazem (e quando o não fazem), e querem estes cavalheiros atirar para fora de portas cerca de um milhão entre professores, alunos e pais? Há aqui qualquer coisa a cheirar a contradição...
Quem está errado? A DGS ou os cavalheiros?
3 – Para minimizar o prejuízo, no 3º período (que
praticamente irá ser um mês!) poderiam ser transmitidas aulas via televisão,
que era isso que um governante responsável e sério devia ter tratado e preparado com antecedência desde o início
que se encerraram as escolas.
4 – A solução apresentada ontem pelos directores de escola
não é exequível. Porque atiraria os exames para Setembro, e o início do ano
para Novembro. E ninguém no seu perfeito juízo, está certo que não haja uma
nova vaga do vírus no próximo Inverno. Então seria pior a emenda que o soneto.
Contudo, perante a possibilidade de abrir as escolas em Maio,
é preferível a solução proposta pelos directores de escolas.
Reparem no que acaba de sair:
Manipulação pura e dura para abrirem as escolas o mais rapidamente possível. Há uma semana a DGS dizia que o pico seria atingido em Maio. Agora vêm com esta conversa fiada. O que está por trás disto são os rios de dinheiro que alguns estão a perder. Só os tolos acreditam nisto. A certeza é esta que repetimos:A pandemia ainda não chegou verdadeiramente a Portugal, porque é um país periférico. Mas ela está aí em Abril e Maio, precisamente na altura em que querem reabrir as escolas!
Actualizado em 10/04/XX
Reparem no que acaba de sair:
Pico pode já ter sido no final de março. Os números que os peritos passaram na reunião com a elite política:
Manipulação pura e dura para abrirem as escolas o mais rapidamente possível. Há uma semana a DGS dizia que o pico seria atingido em Maio. Agora vêm com esta conversa fiada. O que está por trás disto são os rios de dinheiro que alguns estão a perder. Só os tolos acreditam nisto. A certeza é esta que repetimos:A pandemia ainda não chegou verdadeiramente a Portugal, porque é um país periférico. Mas ela está aí em Abril e Maio, precisamente na altura em que querem reabrir as escolas!
Actualizado em 10/04/XX
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