terça-feira, 7 de abril de 2020

Abrir as escolas em Maio?!...

Não fossem certas pressões e o dr. Costa não teria encerrado os estabelecimentos de ensino. Nem ele nem os acólitos. E morto está por os abrir. Pois já propôs o dia quatro de Maio como limite para uma decisão. Hoje e amanhã tomarão a decisão.
O problema desta gente não é a protecção dos cidadãos (Não há álcool etílico nas farmácias desde princípios de Março), é uma questão ideológica e económica! Mas que se cuidem, porque a Natureza não tem contemplações com ideologias e tabuadas! A Natureza apenas contempla a harmonia e o equilíbrio.
Antes mesmo de avançar com a solução mais sensata para a resolução do ano escolar, cabe penitenciar-mo-nos por alguns comentários que temos vindo a fazer sobre o Dr. Filinto Lima e sobre os directores de escola. É que nesta situação de quarentena a informação chega-nos enviesada, e por muito atentos que estejamos, somos sempre induzidos em erro. É próprio da natureza humana. Mas também deve ser próprio da mesma natureza, reconhecer o erro e penitenciar-se.
Hoje ouvimos em directo no jornal das 13H na RTP, as declarações do Dr. Filinto Lima e do representante dos directores de escolas. E, em acto de contrição, não podíamos estar mais de acordo. Neste momento, são os únicos a ter razão.
Embora também reconheçamos que algumas declarações de uns e de outros, desde o encerramento das escolas, tenham sido contraditórias e pouco claras.
Vamos então à nossa solução, sobretudo para os alunos sujeitos a exames:
1 - Este ano lectivo, excepcionalmente, não seriam realizados exames. Os alunos seriam classificados pela média entre os resultados do primeiro período e do segundo período. Quanto muito teriam de realizar um exame, dentro dos conteúdos que receberam até final do segundo período, na Universidade para que optassem.
Dirão alguns que não estarão de acordo porque criaria injustiças, e seria uma passagem administrativa. Quem assim pensa erra porque as passagens administrativas acontecem quando não há resultados e quando se não deram a maior parte dos conteúdos. Ora neste caso, deram-se conteúdos em dois períodos e os alunos foram todos avaliados em pé de igualdade. Os miúdos não transitam administrativamente, transitam com os resultados que obtiveram em dois períodos à custa do seu próprio mérito e do trabalho dos docentes.
2 – Considerando que devem fazer exame. Muito bem. Providenciem os exames para finais de Julho, para dar tempo a uma reorganização de discentes e docentes. Até porque o perigo de contágio seria menor porque o aglomerado de alunos e professores destacados para vigiar também é menor.
Mas nesses exames deveriam apenas constar os conteúdos até ao final do segundo período.


Abrir as escolas em Maio é uma tontaria. Porque, como dizem os representantes dos directores, ninguém está seguro em termos de saúde, e todo o empenhamento para conter a epidemia irá por água-abaixo. E isso vai gerar um pandemónio nas escolas (alunos que não vão, e professores que, contra os seus princípios, não irão aparecer).
Estes cavalheiros que se não esqueçam do seguinte: o que nos têm transmitido sobre a verdadeira pandemia não é totalmente verdadeiro. A pandemia ainda não chegou verdadeiramente a Portugal, porque é um país periférico. Mas ela está aí em Abril e Maio, precisamente na altura em que querem reabrir as escolas! Nem todos os portugueses são parvos como essa gente julga! Andar a dizer que os jovens do Secundário é um grupo de menor risco é conversa fiada! Para iludir e manipular os Portugueses!
Ponham os olhos na Suécia! Que até aqui andou a brincar aos Cowboys, para se arrepender com as 401 mortes no Sábado passado! E em Portugal até à presente já lá vão 345 almas, menos 56 do que na Suécia, e com quase um mês de Estado de Emergência (e todas as cautelas)!
E desta vez ninguém pode ficar impune, porque os responsáveis da abertura das escolas conhecem-se.   
Anda a DGS a pedir aos cidadãos que não saiam de casa e que tomem todas aquelas precauções quando o fazem (e quando o não fazem), e querem estes cavalheiros atirar para fora de portas cerca de um milhão entre professores, alunos e pais? Há aqui qualquer coisa a cheirar a contradição...
Quem está errado? A DGS ou os cavalheiros?


3 – Para minimizar o prejuízo, no 3º período (que praticamente irá ser um mês!) poderiam ser transmitidas aulas via televisão, que era isso que um governante responsável e sério devia ter tratado e preparado com antecedência desde o início que se encerraram as escolas.
4 – A solução apresentada ontem pelos directores de escola não é exequível. Porque atiraria os exames para Setembro, e o início do ano para Novembro. E ninguém no seu perfeito juízo, está certo que não haja uma nova vaga do vírus no próximo Inverno. Então seria pior a emenda que o soneto.
Contudo, perante a possibilidade de abrir as escolas em Maio, é preferível a solução proposta pelos directores de escolas.

Reparem no que acaba de sair:




Manipulação pura e dura para abrirem as escolas o mais rapidamente possível. Há uma semana a DGS dizia que o pico seria atingido em Maio. Agora vêm com esta conversa fiada. O que está por trás disto são os rios de dinheiro que alguns estão a perder. Só os tolos acreditam nisto. A certeza é esta que repetimos:A pandemia ainda não chegou verdadeiramente a Portugal, porque é um país periférico. Mas ela está aí em Abril e Maio, precisamente na altura em que querem reabrir as escolas! 

Actualizado em 10/04/XX

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