Que dia?

Capitulo 5 . Prevenção e combate às epidemias
(vencer a batalha contra todas as pestes), pp. 97-128.
2014

Quando se soube da coisa na China era de prever, para quem estava informado, que a actual situação não tardava. Foi pena que o alastramento não tivesse passado pela Alemanha. Se assim fosse teriam estancado a proliferação do vírus. Para azar da Europa, foram os latinos a transmitir a coisa. Os exemplos ridículos dos latinos quando avisados, são tão ridículos que nem vale a pena lembrá-los. Em Portugal, por exemplo, não fosse a directiva europeia e o encerramento das escolas não tinha existido na Segunda-feira (e, infelizmente, ainda há gente com o Espírito Santo de orelha sobre este encerramento!O que disse o Doutor Brandão  naquela politiquice latina? 
“- "Ninguém está de férias”. Professores vão ter de continuar a ir às escolas. Professores e pessoal não docente vão ter de continuar a apresentar-se nas escolas enquanto vigorar o período de suspensão de aulas, a partir de segunda-feira.). 
Um dia após de declarada a crise, os materiais essenciais de protecção estavam esgotados. Enfim, sempre Latinos.

Agora que a coisa se mostrou surgem medidas aqui e ali. E para declarar o estado de emergência que há muito devia estar declarado, a reunião já dura há quatro horas!

Mas o mais grave da coisa é que a preocupação dos latinos não é o dia de hoje – estancar a pandemia. É o dia depois. Quando a progressão do vírus em Portugal começa a ser maior do que nos outros países mais infectados!
Latinos. No rame-rame do costume. Em Macau e no Vietname tomaram logo medidas drásticas. No Portugalinho é isto. No Faz que faz.