sábado, 25 de janeiro de 2020

”Feminismo. Igualdade de Géneros. E Aberrações”


Diário do Minho 8 de Janeiro_2020_pág 3

J. Barreiros Martins Prof. Cat. Emérito Jubilado da Universidade do Minho

Está na “Ordem do Dia” em todo o mundo Ocidental acções de activistas do Feminismo. Igualdade de Géneros. Mas, como já dizia a minha Avó há mais de 80 anos, “De boas intenções está o Inferno cheio”. Naturalmente que é defensável que para trabalho igual, seja de Homem ou de Mulher, haja pagamento igual”. Porém, em geral o trabalho feminino não tem que ser igual ao trabalho masculino, embora hoje se queira impor isso no ensino oficial. No “horroroso” antigamente havia uma disciplina de “Trabalhos Manuais” no ensino primário e no início do liceal. Para as meninas havia boas professoras que ensinavam a fazer tricot e alguns elementos de costura, como seja casear e pregar botões numa camisa. Hoje as donzelas casam-se sem saber pregar 
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um botão na camisa do marido. Para os meninos havia bons professores que os ensinavam a usar uma serra de rodear para cortar figuras geométricas em placas de madeira e a fazer colagens em madeira ou papel. Também aprendiam a usar um serrote manual para cortar pequenas chapas ou peças de ferro, e furadoras de madeira e de ferro. Hoje, com a generalizada mania da “igualdade no género”, entende-se que todos os trabalhos acima referidos devem ser feitos por meninas ou por meninos. Mas, os factos mostram, a esse respeito, que nas escolas nada é ensinado às crianças e adolescentes e também não há docentes competentes para o fazer. Não queremos dizer que os maridos não devam ajudar as esposas nos trabalhos de culinária ou nos arranjos de roupas ou no tratamento dos filhos que tenham. É bom que saibam e queiram fazer tudo isso, Mas, infelizmente, em muitos casais nem a Mãe sabe (ou quer) fazer culinária.  Come-se comida dos restaurantes. A reunião da Família nas horas das refeições é um elemento fundamental de agregação dos elementos familiares que hoje já poucas famílias usam. A questão da igualdade no género dá origem a cenas de humor, tais como aquela em que uma menina se encontra nua com um seu irmãozito também nu e diz para ele: “Ao contrário do que ensina a nossa professora, o teu piló não é igual à minha covinha”. É louvável, por exemplo, a existência de equipas de futebol femininas em campeonatos com vários países. Só falta agora aparecerem equipas mistas com 6 mulheres e 5 homens, com uma mulher a arbitrar, coadjuvada por homens, ou vice-versa. Mas, nesse domínio (e noutros) já há em Portugal “aberrações”: Com a indicação “Procriação Medicamente Assistida” a AR produziu uma Lei (que o PR não assinou) através da qual surgiram as chamadas “Barrigas de Aluguer”. É bem sabido que que em todo o reino animal (e não só) um gâmeta feminino tem de ser fecundado por um gâmeta masculino, para haver procriação. Nos humanos, um óvulo tem de ser fecundado por um espermatozóide, para haver procriação. Pode acontecer que no caso de um casal, desejando ter filhos, a mulher seja “maninha”, isto é, não produza óvulos, embora o marido possa produzir espermatozóides. Então, o casal pode decidir ir a uma Clínica de Fertilização in Vitro e obter um óvulo de mulher de nome não revelado que até pode ser de alguma grande artista, e, na hora, esse óvulo ser fecundado por espermatozóides do marido. Tendo assim um óvulo fecundado, um médico da mesma Clínica (ou outro) pode alojar esse óvulo no útero de uma mulher que tenha feito contracto com o casal para o efeito de gerar uma criança, que será um filho” legítimo” do casal.  Naturalmente que tanto a Clínica como a mulher que alugou a barriga dela, terão de ser bem pagos.  Diz-se que esta foi a finalidade dos proponentes da Lei da “Procriação Medicamente Assistida”. Porém, é evidente que, com base nela, uma parelha de homossexuais, femininos ou masculinos, pode obter um filho “legitimo”, usando processo semelhante ao acima descrito. E foi com espanto que li nos principais jornais dos EUA de há uns anos, que um ex-Presidente dos EUA, apareceu numa TV americana a mostrar, orgulhosamente, um neto, filho de uma filha dele que, os mesmos jornais diziam ser homossexual. Não será este um sinal de uma Civilização Ocidental em decadência?.
Claro que essa criança sempre há-de querer saber quem terá sido o Pai dela. Vice-versa, uma criança “produzida” de forma igual por uma parelha de homossexuais masculinos, sempre há-de querer saber quem terá sido a Mãe dela.  Todos estes processos são antinaturais. E a Natureza não perdoa. Por isso as crianças assim “produzidas” são, quando adultos, pessoas depravadas, cometendo, em sociedade, toda a espécie de dislates. Mas, a Comunicação Social que temos até permitiu, há uns tempos, a aparição, num canal de TV, a hora nobre, de um personagem a defender estes tipos de “aberrações” em nome de uma “Família Moderna”.
Certamente por exceder os 500 caracteres concedidos não foi publicada a anedota seguinte que colhi na internet
Todos estes tipos ideias absurdas fomentam anedotas como aquela de um casal que, no pátio da casa de um amigo que foi visitar, viu um galo em cima de uma galinha. Então, pegou numa ripa e derrubou o galo dizendo: “Em nome da igualdade do género, o galo tem de pedir prévio consentimento à galinha para este acto, e a galinha tem de ter igual direito a pôr-se em cima do galo”…

Braga,  8 de Janeiro_2020» J. Barreiros Martins Prof. Cat. Emérito Jubilado da Universidade do Minho

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