domingo, 7 de abril de 2019

Militar português honrado em Nova Iorque - Será verdade?


                                                                     


Armando Manuel Gomes
30 min


Ivo Guru Saldanha partilhou uma publicação no grupo GRUPO DE APOIO AO JUIZ CARLOS ALEXANDRE.
🏅Jorge Oliveira herói de guerra português.🎖
"Um soldado portugues morto no cumprimento do dever pelo fogo talibã no Afeganistão em 2011.
Contudo não caiu em com...
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Burlados Do Continente está em White House Press Room, Official.
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"Um soldado portugues morto no cumprimento do dever pelo fogo talibã no Afeganistão em 2011.
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Armando Manuel Gomes A ser verdade é mais uma infâmia de quem nos tem governado. Na verdade, corremos os comandos de busca do Google que nos foi possível e nada nos apareceu sobre o assunto. Será verdade?

Afinal é mesmo verdade. Encontrámos sites que confirmam o caso. Contudo, embora português, o sargento morto no Afeganistão era militar Norte-americano.
Leonídio Paulo Ferreira escreveu em 2014 um artigo no Diário de Noticias sobre o acontecimento, que abaixo se transcreve:


Um português pode ser herói dos americano

 
LEONÍDIO PAULO FERREIRA - Diário de Noticias - 02 Junho 2014

Foi o soldado mais admirado por George Washington. Umas vezes ferido a tiro, outras por baioneta, o indomável português tornou-se uma lenda da guerra da independência americana. Os livros de história chamam-lhe Peter Francisco, na verdade era Pedro Francisco, um açoriano.
Mais de dois séculos separam o sargento Jorge Oliveira, morto no Afeganistão em 2011 e há dias homenageado com uma estátua em Newark, deste quase mítico Pedro Francisco. Mas há coincidências na vida dos dois luso-americanos: nascido na Anadia, Jorge pisou a América tinha 7 anos, quando os pais emigraram; já Pedro foi encontrado num porto da Virgínia teria 5 anos, abandonado talvez depois de raptado, repetindo sem parar o nome, falando uma língua que alguém acabaria por descobrir ser português.
Ambos se tornaram patriotas americanos, um lutando na Ásia Central contra os talibãs em pleno século XXI, o outro combatendo pelo nascimento de uma nação cuja independência o monarca inglês só reconheceria em 1783.
Também Pedro Francisco teve direito a monumentos vários, um até em Newark. Enquanto nação recente, os Estados Unidos celebram tudo o que diz respeito à sua história, seja a cabana onde cresceu Abraham Lincoln, seja o Forte Álamo onde os texanos foram massacrados pelos mexicanos. Faz parte do culto nacional, tanto como a bandeira que se vê casa sim, casa sim.
Por isso, não deve surpreender que, numa cidade da Nova Jérsia cheia de portugueses, muita gente se tenha mobilizado para se erguer a estátua em bronze a Jorge Oliveira, morto na sua terceira comissão de serviço. Na foto da inauguração publicada pelos jornais, lá estão os pais, o irmão e a irmã já nascida nos Estados Unidos. Como contou ao DN Armanda, a mãe, nada devolverá o seu "menino", mas está-se a "imortalizá-lo". Disse-o em português, claro.
Houve Pedro Francisco na guerra da independência. E também houve portugueses a combater na batalha de Nova Orleães. E nas duas guerras mundiais. E agora no Iraque e no Afeganistão. Faz sentido, os portugueses são gente do mundo e desde cedo viveram o sonho americano. Como cidadãos respondem à chamada. Se a guerra é justa, pergunte-se aos Bushes e Obamas.
Para que não se pense que os emigrantes só nas batalhas sabem agradecer à América o que esta lhes deu, note-se que na equipa que os Estados Unidos enviaram ao Mundial de 1950 no Brasil jogavam John Souza e Ed Souza, de Fall River, Massachusetts. Ajudaram à vitória por 1-0 aos ingleses, inventores do futebol. Pedro Francisco, o "Hércules da Virgínia", teria orgulho.

Sites a consultar:




actualizado a 8 / 4 / 2019

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