Há unanimidade em relação aos inconvenientes que a construção
da barragem de Fridão acarreta para quem vive na área abrangido pelo seu
encoramento, no que respeita a questões ambientais e de insegurança para quem a
jusante, sobretudo Amarante, está sujeito a ficar submerso logo após uns 8
minutos, no caso de uma catástrofe natural ou provocada. Mas de pouco vale, a
arrogância destes políticos a quem demos as rédeas da governação, é indiferente
ao sentimento do eleitorado e vai de fazer o que lhe dá na gana e encha os
bolsos de dinheiro. Feitos com uma EDP e apostados em fazer dos rios
portugueses “babeiras” de água choca, também o rio Tâmega, acabou por ser
violado por esta canalha “apoliticada” que por cá apareceu depois de Portugal
perder a sua identidade de Nação Nobre e Imperial que foi. Já há muito tempo
anotei: “Lembrem-se que pelo facto de tanto Celorico, como Mondim serem menos
afectados em termos de perigosidade que Amarante, as graves consequências
ambientais vão ser as mesmas ou piores, pois a albufeira estendesse até Cavez”.
Compete aos responsáveis autárquicos estar ao lado das
populações e elucidá-los das vantagens e desvantagens que o poder central de
Lisboa impõe, que não é do Portugal interior. Já Salazar fez o mesmo quando
decidiu engolir e engoliu Vilarinho das Fornas. Mas eu continuo a acreditar no
labor e empenho daqueles que como eu são contra a destruição do nosso
património natural, rios, pedreiras, flora e fauna. E dos que continuam a ter
confiança no Grupo ambientalista GEOTA e no recado deixado por Luiz Van Zeller:
“ter o paredão da barragem de Fridão a “8 km em linha recta” da zona (o centro
de Amarante): é como ter um cutelo em cima do pescoço”. Vamos a ver se estes
forjadores de leis à distância, deixam de as fazer em Lisboa com o objetivo de
sugar e destruir o interior do nosso país, pois já era tempo para a democracia
se impor e dizer com todas as letras: basta!!!
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