sábado, 6 de abril de 2019

A seita


Aquilo que se tem observado no interior da governança esquerdóide que dirige o país, não é uma questão de laços familiares. É uma questão de seita. Mais grave, de seita mafiosa. Inaugurada por José Sócrates e acólitos (os mesmos de hoje) em 2005. Patrulharam o país como quiseram entre 2005 e 2011 (E NINGUÉM VIU!), protegidos por um comentariado pago a peso de ouro (o mesmo de hoje). Que razões terão levado ao espanto estas nomeações mafiosas de Costa? O costume. A tentativa de ocultar atitudes que vinham de 2005.
Já havia um ministro e uma ministra conjugues, não era para alertar a orelha quando foi nomeada uma ministra quando já havia um pai ministro? Claro que era. Mas até o próprio presidente da república não achou mal nenhum na coisa. Foi preciso o povo comum manifestar-se nas redes sociais, que deu origem à chacota internacional, para que, sub-repticiamente, o comentariado comentasse a coisa de longe, e para que o presidente e alguma gente decente olhassem a coisa com outros olhos.
Costa, um chico esperto, colocou a linha vermelha onde não devia, num determinado Secretário de Estado, quando a devia ter colocado, em termos éticos, na nomeação da antiga assessora de Maria de Lurdes Rodrigues.
É claro que o clamor social, num país onde a corrupção atinge níveis como no Burkina Faso, não irá dar em nada. Até porque a questão está colocada ao nível da mais pequena chafarica do Estado (secretarias de escolas, direcções de escolas, repartições disto e daquilo).
Num país decente como no norte da Europa, estava criada uma situação de Lesa Pátria. Neste pântano, ou latrina, tudo ficará como dantes.

Nota de fim de página:

O presidente Cavaco interveio nesta questão. Mas podê-lo-ia ter feito com grande transparência. Até porque os casos do seu 3º governo (que foram manchete no extinto Independente – “A Mulher do Próximo”), apesar de tudo, estão muito distantes desta máfia socialista de Costa. Não o fez. Fez mal.

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