Hoje, como habitualmente, sincronizámos
a TSF. Uma rádio que ouvimos com frequência, exceptuando alguns programas que
estão nitidamente em comunhão com o nepotismo da governança portuguesa. Mas
hoje, excepcionalmente, abrimo-la na altura em que um desses programas (que deve ser ouvido por 3 pessoas, com algum custo por cinco) estava
no ar, e não deixámos de ouvir algumas alarvidades. Já lá vamos.
A
questão do nepotismo governamental português, é já galhofa na imprensa
internacional. Contudo, a nacional, naquela
penumbra que sempre a caracterizou como igualha dos pasquins novecentistas (com
a devida vénia para as excepções), manteve sempre aquele silêncio medíocre que
a caracteriza em relação aos assuntos que envolvem questões de ética. Quanto ao
comentariado reles, pago a peso de ouro, nem há comentários que justifique
qualquer argumentação.
Que fique claro. Sobre a questão do
nepotismo do governo de Costa e acólitos, a coisa ainda está pela rama.
Aprofundá-la, que foi coisa que ainda se não fez, é volver a 2005, à governança
de José Sócrates que patrulhou o país como quis, sem um clamor de indignação,
fosse de onde fosse. Sócrates pagou bem esse silêncio. Ele, Armando Vara e
quejandos. E esse silêncio foi pago com língua de palmo: A BANCARROTA de 2011!
Os mesmos que silenciaram esse nepotismo
socrático são os mesmos que hoje procuram silenciar o de Costa. Aqueles que
assombrosamente continuam a dominar o comentariado. Foi aquilo que ouvimos hoje
na TSF da boca de Pedro Adão e Silva e Pedro Marques Lopes. Na boca destes
manipuladores de informação, a culpa disto tudo é de Paulo Rangel que anda para
aí a "fazer queixinhas na Europa", e isto e aquilo. Como se tivesse sido Paulo
Rangel a nomear a filha, o pai, o marido, a mulher, o primo, a prima, a
cunhada, a sogra, o avô e o periquito, para a governança!
Estes cavalheiros que dizem estas
alarvidades de Paulo Rangel, silenciaram todas as patifarias de Sócrates e, Pedro
Adão e Silva, foi assessor de Sócrates e aquilo que ainda não é público.
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