"Em 1936, uma editora
francesa negociou com António de Oliveira Salazar a publicação de um livro que,
resumindo as opções políticas e a acção governativa do Estado Novo, constituísse
o «cartão de visita» do pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de
Paris, a realizar em 1937".
Conhecemos três
edições diferentes do volume – as outras duas diferem no título: Como se reergue um Estado. E uma delas é
bilingue – em português e francês. A que possuímos foi publicada em 2007 pela Atomic Books. Foi uma edição que passou
despercebida porque aos poderes da altura do Portugalinho corrupto não interessava.
Estávamos em pleno período fascista com o partido socialista de José Sócrates,
António Costa e quejandos no poder!
É esse livro que o
leitor hoje não encontra nas bancas, que saiu ao tempo na sua primeira grande
edição em língua portuguesa (3000 exemplares!). Praticamente desconhecido no
nosso país durante décadas, Como se levanta um Estado mantém-se,
pelas suas características singulares, uma obra indispensável na análise do
fenómeno salazarista e no estudo de um período determinante da História
Política nacional. E mantém-se como uma obra fundamental de analogia com os tempos corruptos que hoje a Nação portuguesa atravessa. É, aliás, fundamental a sua leitura, para se compararem os tempos e os pensamentos. Como se levanta um Estado, indica-nos o caminho de um Estado puro, ao contrário do Estado corrupto "democrático" com quase tantos anos como teve o Estado Novo.
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