Por BARROSO da FONTE
Barroso
da Fonte comentou os nossos comentários que agora publicamos como artigo de
página central, porque vem mesmo a propósito. Barroso da Fonte, um dos maiores
autores vivos transmontanos, alicerçou o seu comentário naquilo que mais de
perto conheceu. Seguem algumas fotos e comentários de B. da F. a contrapor à
asquerosa teoria do dr. Rosas».
a) Armando Palavras fez-se homem à sua custa.
É a experiência dessa aprendizagem testemunhada pelas fotos com que ilustra a
discordância contra Rosas. E tem obrigação de saber que cada uma dessas fotos
vale mais do que mil palavras.
b) Fernando Rosas fez idêntico percurso,
(académico) cá no «puto» numa universidade pública, à custa dos meus impostos,
enquanto eu que também lá fui, tive de fazer depois, à minha custa, o que ele
fez à custa de nós todos. Teve tempo e sossego para fazer o que bem quis. Se
conhecesse a realidade não engolia, agora, este entulho que a Celeste
Pitta-groz, o Armando Palavras, eu e milhares que comigo lá foram para lhe
dizer que a sua «teoria sem prática é um carro sem eixo». Era bom que dissesse
quanto foi ganhar por esse passeio turístico a Angola, porque não penetrou em
Nambuangongo, Mata Sanga ou Pedra Verde, limitando-se a ser filmado junto de
uma sanzala dos arredores do hotel, onde pernoitou. Se contasse o que viu não
teria mentido com todos os dentes, talvez postiços. Acaso viu ou fotografou as
provas do Apartheid Angolano? Era isso o que deveria mostrar se, para ele, a revolucionarite não falasse mais alto do
que a realidade. Vá passear macacos...»
Nessa altura este tema abordado e
alimentado pelas consultas ao «tempo caminhado», chegou a ter cerca de 12 mil
consultas* e chusmas de comentários. Volvidos cerca
de dois meses, um
desses comentadores que usa o apelido de Unknown**, deixou um comentário sobre
Fernando Rosas e os retornados. Vale a pena ler esta explicação: «nasci em Nampula, Moçambique, em 68, vim para Portugal
em 75, onde me foi retirada (a mim e a muitas crianças na mesma situação) a
nacionalidade Moçambicana para poder ir à escola e ter cuidados de saúde pois a
água do poço que bebia me causava lombrigas. Fui alvo de racismo por parte das
crianças brancas que não me deixavam jogar à bola e mandavam ir explorar os
pretos para a minha terra, sem sequer sonharem que os pretos eram os meus
melhores amigos. Éramos apontados como retornados pois as únicas roupas que
usávamos eram do IARN.
Trinta
e quatro anos depois regresso a Moçambique e faço uma viagem de 10.000 km de
Jeep para voltar a ver a minha terra amada, onde conheço um juiz negro que me
diz:
Num tempo
em que abundam os blogues e mingam os jornais, onde, desde há 65 anos,
porfiadamente, exprimi aquilo que não consigo silenciar, deparo-me, com
inverdades que incendeiam os povos e contaminam as consciências mais
vulneráveis. Fernando Rosas é um dos intelectuais Portugueses que escreveu e
ensinou muita gente jovem. Mas sempre a descambar para o lado pior da história
em que quis brilhar. Ouviu mas não viu. Não esteve lá. Foi um teórico das
ideias alheias e não dos factos que ele desvirtua para ser diferente. O
estrabismo mental só pode conduzir aos acidentes em cadeia.
** Esse comentário
teve concretamente 525 consultas.
Comentar para quê...? Simplesmente ignoro esses cobardolas...!!!
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