Não
se deve pensar mal das pessoas sobretudo daquelas que ocupam lugares públicos e
servem o bem comum. Mas o que se tem verificado nestes últimos tempos em que a
democracia tudo permite levou-me a pôr em dúvida o muito empenho daqueles que
actualmente nos governo em ambicionar o poder que não fosse para proteger e
libertar os seus amigalhaços das normas legais do poder judicial. Pensei-o e
registei-o algures, neste ou outro blog. O que agora surge acerca do empenho
do governo em se ver livre da magistrada Joana Marques Vidal, vem ao encontro
do que supus atempadamente, e confirma o meu raciocínio. Está a chegar a altura
de julgar Sócrates, e a PJ não deixa de investigar a torto e a direito. É
preciso estar ali alguém da confiança da ministra da Justiça, que o mesmo é
dizer de António Costa, para controlar o sistema. Nesta matéria gostei da
opinião de Catarina Martins, por ter alinhado com a de Marcelo. Mas este foi
dizendo ao recusar que sobre o tema só no “momento em que tiver de exercer
poder constitucional” se manifestará. Quem sai enaltecido deste debate é sem
dúvida Assunção Cristas que sem tirar a legitimidade do governo para o fazer
pede que esclareça o critério que o leva a proceder assim, já que não existe
nenhuma justificação jurídica para o fazer. Há! Aquela a que fiz referencia.
Mas
quem é Joana Marques Vidal ? – É uma filha de Maria Joana Lobo Portugal Sanches
de Morais Ribeiro Rebelo e José Alberto de Almeida Marques Vidal, nasceu em
Coimbra a 31 de Dezembro de 1955. Figura distinta e nobre, neta dum Francês,
Barão de Châtilon, e duas vezes sobrinha – 8ª neta do Senhor e 1º Conde de
Sarzedas e filha duma prima em 2º grau do Visconde de Beirós e 1º Conde de
Beirós. Pela sua categoria social deve causar certas comichões aos “zés ninguéns” que vegetam neste “jardim à
beira mar plantado” e que a todo o custo às voltas e voltinhas, como cães, se
pelam por fazer a vida negra ao branco.
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