segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

As cinzas e a esperança em MOSTEIRO– Pedrógão Grande

  
“Mosteiro [Pedrógão Grande] – As Cinzas e a Esperança”, parece nome de filme. Mas não é. É nome de livro que se lê como se vê um filme. Foi lançado recentemente este volume do poeta João de Deus Rodrigues, natural de Morais (Macedo de Cavaleiros). Mas não é apenas um livro de poemas. Junto do poeta aparece, quase sorrateiramente, o repórter e o fotografo.
O poeta canta a vida e a morte. Mas também a esperança, o renascimento da Natureza após tragédia medonha! E o leitor soletra essas canções que engrandecem a alma, e chora com o poeta (porque aqui não finge) quando já se não ouvem os cantos dos gaios e o chilrear das andorinhas; quando o verde das carvalhas milenares se transforma em sépia estorricado. Mas revolta-se com o repórter (do Mensageiro de Bragança) e com o fotografo que contrapõe o antes e o depois. Mas, ao mesmo tempo sorri. Com o nascimento da pequena Beatriz.
Este testemunho de João de Deus Rodrigues é uma pequena relíquia, porque compila em poemas, fotografias e crónicas (pela primeira vez), a grande tragédia dos incêndios no Verão de 2017.






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