por
: Costa Pereira - Portugal, minha terra
Ver
na cidade aves que por timidez se desviam dos aglomerados populacionais é para
mim motivo de curiosidade e admiração. É certo que resido num ponto da cidade,
onde ainda há uns 20 anos atrás, as “carraceiras” e outras aves de arribação,
em passagem, pousavam no espaço que deu lugar ao Centro Comercial Colombo, e a
Quinto do Bom Nome, que deu origem a um excelente bairro residencial e demais
reviravoltas urbanísticas.
Aqui
para além dos pardais e das pombas da cidade, também as gaivotas vem do Tejo
sobrevoar a zona , e dos Montes Claros algumas espécies da avifauna que na
Quinta da Granja e do Conde de Carnide ainda encontram ambiente para repousar.O
Gaio que é uma das aves com muita capacidade para reproduzir sons, e muito
apreciado pela sua plumagem, de vez em quando faz a sua visita mais destemido.
Nos
momentos de lazer ponho-me á janela para ver no largo em frente, o que tem a
natureza para me ofertar. E não raro lá surge uma das agradáveis surpresas como
foi o caso de um dia destes numa das “tipuanas” do largo um pombo bravo pousar
e demoradamente se deter num dos seus galhos. Foi para mim motivo de admiração
pois aves destas só me recordo de ver em quantidade quando por atalho vinha de
Vale de Bouro, por Muxões, em direcção a Fermil de Basto.
Mas
como o gaio e pombo bravo, outras aves me fazem “regressar” á minha
madre-aldeia, pois aqui se vêm regalar e regalar-me sempre que lhes apetecem
fazê-lo. Entre outros também o melro
destemido faz parte dos visitantes que me alegram com a sua cor negra de
jardineiros que são das hortas e quintais das zonas verdes das principais
localidades.
Sem comentários:
Enviar um comentário