CULTURA
Abriu
esta segunda-feira, em Bragança, um espaço dedicado à história e à memória dos
Judeus em terras transmontanas.
Afonso
de Sousa / TSF
O Centro de
Interpretação Sefardita, situado no núcleo histórico da cidade, pretende dar
a conhecer as vivências dos "cristãos novos" desde o século XV até
hoje, e mostrar os aspetos culturais e sociais das privações diárias dum povo
perseguido que deixou muitas marcas em Trás-os-Montes
Pode-se
dizer que o espaço abre na rua dos museus. Ao fundo da "Abílio Bessa"
está o centenário Museu Abade de Baçal e "paredes meias" com este
novo Centro Interpretativo da cultura Sefardita encontra-se o Centro de Arte
Contemporânea Graça Morais.
A
casa, estreita de dois andares, recebe-nos com uma oliveira estilizada em toda a
parede direita do rés-do-chão. É uma árvore grande feita de muitas pequenas
meias bolas escuras que, dentro de cada uma, têm inscritas as localidades por
onde passaram comunidades de Judeus. Do lado esquerdo cinco painéis
recordam-nos a vida de alguns dos principais investigadores da cultura Judaica
em Portugal. Estão lá Orlando Ribeiro, Leite de Vasconcelos e o transmontano
Abade de Baçal.
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