Jerónimo de Sousa foi hoje entrevistado
pela TSF e pelo DN (órgãos afectos a esta malta, juntamente com o JN, dominados
pelos amigos de quem nos levou à BANCARROTA em 2011). O ponto fulcral da mesma
é a proposta do secretário geral do PCP: um aumento de 10 euros para todas as
pensões e reformas. Ou seja, em vez de se tratar do caso com a devida proporcionalidade,
os comunistas preferem nivelar tudo a uma questão de igualdade. A tal que levou
aos Gulags leninistas e estalinistas. Locais da Sibéria (e não só), para onde
foram atirados homens livres e diferentes (mas com as suas semelhanças), a quem
era distribuído o trigo por cotas (como aconteceu na Ucrânia), enquanto
Estaline e os seus comparsas da direcção bolchevique viviam nos maiores luxos.
Desta vez, Jerónimo não pretende, como tem
sido costume em Portugal, por parte destas esquerdas (como sucedeu com a
primeira ministra da educação de Sócrates), nivelar baixando o mais alto (ou o
mais competente) para subir o mais baixo (ou o menos competente). Agora
Jerónimo pretende deixar tudo como está, no pântano. Pretende dar o mesmo ao
pobre e ao “rico”.
Ora há muito que os Antigos nos ensinaram
que tudo deve ser proporcional, para ser mais justo. E se subir 5% a uma pensão
de um pobre e a mesma percentagem a uma pensão de um “rico” não é coisa justa,
muito menos o é subindo-as em numerário.
As leis devem seguir princípios de
universalidade, não de igualdade (o que trabalha deve ser recompensado em
relação ao vadio). E para, neste caso das pensões ser justa, deve seguir o
principio da proporcionalidade, onde se estabeleça uma maior redistribuição por
aqueles que mais precisam.
Neste sentido, seria mais justo criar três
escalões: subir 2% às pensões mais elevadas, 4% às intermédias e 6% às mais
baixas.
Mas o que interessa a justiça para esta
malta? Nada. Enchem a boca com as pensões e nem um pio sobre o recongelamento das carreiras.
Entende-se. A carreira já eles a fizeram sem sofrerem na pele o seu
congelamento. Mas as reformas estão aí. Jerónimo com aquela idade (a pensar nos netos), mais ano,
menos ano, reforma-se, as donas (a pensarem nos filhos) e as Mortágua (a pensarem na boa-vai-ela) do Bloco, mais uns quatro anitos
têm a reforma de deputadas para depois alardearem o que quiserem, sem ninguém
lhes ir ao bolso. Por isso, o que interessa é mexer nas pensões e reformas, quanto ao resto,
cada um que se amanhe.
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