sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Um Cartaz


O cartaz que os bloquistas disseminaram na internet com a imagem de Jesus (o Cristo), não caiu bem em várias franjas sociais.
Manda a prudência que certos conteúdos (como a religião) sejam usados com sensatez. E, se possível, que não sejam expostos. O Bloco, porém, entendeu utilizar um ícone religioso para transmitir uma determinada mensagem. Desde que o Homem é Homem, estas questões foram sempre polémicas. Os exemplos na História preencheriam centenas de páginas. Não é de agora. Aristófanes, o mais célebre comediógrafo da Grécia Antiga (talvez de todos os tempos), o mais irreverente, é um bom exemplo. E a modernidade impõe-nos liberdade. E quanto a isso não há nada a fazer. O Homem é, por natureza, um espirito livre.
Uma coisa é certa, a liberdade de expressão foi sempre assunto que preocupou a Humanidade. Por um lado, os espíritos livres que sempre entenderam provocar os poderes, por outro, os poderes a reprimirem-nos.
É claro que a liberdade de expressão deve ser responsável e nestes temas polémicos deve usar de bom senso.
O cartaz dos bloquistas não nos parece que tenha “ido para lá das marcas”. Usou um slogan conhecido do vulgo (para não colocarmos a questão com profundidade religiosa) e uma imagem iconológica (também conhecida do vulgo).
Se os “construtores” do cartaz, no intimo, pretenderam satirizar a religião cristã, o que expuseram ao vulgo não o demonstra. O que o cartaz demonstra é que as donas e as manas não enxergam. O cartaz surge sem oportunidade. Porque razão aparece numa altura em que a lei já foi aprovada?
A resposta ao cartaz dos bloquistas não se fez esperar. A Net é bom exemplo. Armando Palavras
“Jesus também tinha dois pais”, disse o Bloco. A internet ...

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