O
cartaz que os bloquistas disseminaram na internet com a imagem de Jesus (o
Cristo), não caiu bem em várias franjas sociais.
Manda
a prudência que certos conteúdos (como a religião) sejam usados com sensatez.
E, se possível, que não sejam expostos. O Bloco, porém, entendeu utilizar um
ícone religioso para transmitir uma determinada mensagem. Desde
que o Homem é Homem, estas questões foram sempre polémicas. Os exemplos na
História preencheriam centenas de páginas. Não é de agora. Aristófanes, o mais
célebre comediógrafo da Grécia Antiga (talvez de todos os tempos), o mais
irreverente, é um bom exemplo. E a modernidade impõe-nos liberdade. E quanto a
isso não há nada a fazer. O Homem é, por natureza, um espirito livre.
Uma
coisa é certa, a liberdade de expressão foi sempre assunto que preocupou a
Humanidade. Por um lado, os espíritos livres que sempre entenderam provocar os
poderes, por outro, os poderes a reprimirem-nos.
É
claro que a liberdade de expressão deve ser responsável e nestes temas
polémicos deve usar de bom senso.
O
cartaz dos bloquistas não nos parece que tenha “ido para lá das marcas”. Usou
um slogan conhecido do vulgo (para
não colocarmos a questão com profundidade religiosa) e uma imagem iconológica
(também conhecida do vulgo).
Se
os “construtores” do cartaz, no intimo, pretenderam satirizar a religião
cristã, o que expuseram ao vulgo não o demonstra. O que o cartaz demonstra é
que as donas e as manas não enxergam. O cartaz surge sem oportunidade. Porque
razão aparece numa altura em que a lei já foi aprovada?
A
resposta ao cartaz dos bloquistas não se fez esperar. A Net é bom exemplo. Armando
Palavras
“Jesus também tinha dois
pais”, disse o Bloco. A internet ...
Sem comentários:
Enviar um comentário