Na campanha eleitoral as esquerdas
insultavam a “direita” porque havia imposto aos autóctones uma austeridade
como “no tempo de Salazar”. Passos e Portas repetiram até á exaustão as razões
da mesma (que todos conhecíamos – como a governação trapaceira da tralha
socrática, hoje no “governo” de Costa). Apesar de tudo, com tanta austeridade,
e pressão dos mercados, a “direita” foi bastante social ao apoiar os mais
desfavorecidos através de instituições como as misericórdias.
O governo de Passos e Portas apontava para
um crescimento na ordem dos 2% e um défice em 2,7%. Não foram poucos os
insultos das manas e das donas (Costa e Jerónimo não insultavam mas arregalavam os olhos!). Era um crescimento irrisório e era impossível
chegar a um défice de 2,7%.
Conhecido o esboço de Orçamento de Costa (http://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2016/01/22125921/dbp_pt_2016-2.pdf) o que temos? Um
crescimento na ordem dos 2,1% e um défice de 2,6%. Até ver! Veremos quando chegar o verdadeiro Orçamento!
O que temos de novo? Nada! Passos e Portas
tinham razão, como a teve o Presidente Cavaco e todos os que analisavam os
dados com seriedade.
Lá mais para diante nos debruçaremos sobre
a questão das reposições e sobre a Educação. Nada de novo também neste
capitulo. Bem pelo contrário, tudo envelhecido.
O tempo novo das esquerdas é um tempo mais
velho que o antes de 2011. Cá estaremos para vermos apodrecer esta governação
lá para Outubro. Se a realidade a deixar lá chegar. É que os mercados apertam.
E Bruxelas também. Armando Palavras
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