domingo, 25 de outubro de 2015

O que querem as esquerdas e António Costa?


Não existem estudos pós eleitorais para perceber se certas atitudes e comportamentos das forças políticas, as podem afectar. 
A sondagem recente da TVI, contudo, permite-nos compreender, em certa medida, a aceitação ou não aceitação dos jogos de poder por parte dos eleitores. Segundo essa sondagem, depois da trapalhada que António Costa arranjou para sobreviver politicamente, daria à Coligação uma votação muito próxima da maioria absoluta (41,3%), o Bloco subiria 0,8, o PS manteria a mesma votação e o PCP desceria 0,5.

A entrevista de Jerónimo de Sousa deixou bem claro que “à Catarina o que é da Catarina”, e que não irá existir um acordo para uma legislatura. Haverá aprovação de medida a medida e, quanto muito, um acordo para o Orçamento de 2016. E com razão o PCP adopta esta atitude, porque, apesar de tudo, conhece bem o PS (de António Costa). Seria prudente acordar com Costa um acordo de quatro anos?
Mesmo assim, perante os factos, tanto Costa como as esquerdas, numa atitude de pulhice,  não deixaram de insultar o Presidente da República e toda a “direita”, quando na “direita” existe um número superior de indivíduos, aos da votação da esquerda radical, que, na sua vida quotidiana, é mais de esquerda do que aqueles que se dizem das esquerdas!
Não havendo acordo de legislatura o Presidente tem toda a razão e tem toda a legitimidade (legal e moral - ética) para optar por um governo de gestão (se for esta a única alternativa). E tudo fazer para que quem perdeu as eleições não seja premiado com o mérito que não teve.

Armando Palavras


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