Ao
passar pela página Alma Lusíada,
detive-me na leitura de um trabalho da responsabilidade de António Viriato que
influi-o no alinhavar da prosa que preparei para fazer a minha entrada no ano
de 2015. E que inicio assim: Mais um ano se passou até que entramos em
2015, no passado dia 01 de Janeiro. A Júlio Cesar, imperador romano, se deve este
forma de medir o tempo, tempo que passa a rodar; e tempo, também, que correndo,
nós vamos um dia deixar de acompanhar ao longo desse seu rodar constante. Mas
já antes do calendário romano, sumérios, caldeus e judeus se orientavam na
contagem desse tempo que Deus, sem medida, a todos nós dá. Aos egípcios se deve
o 1º calendário solar, criado em meados do III milénio antes de Cristo, que
como hoje tinha também 365 dias. A mudança do calendário de Júlio Cesar (100-44
em 46 a.C.), deu-se a 24 de Fevereiro de 1582 por bula do Papa Gregório XIII que
assim poem termo ao calendário juliano e surge o gregoriano, logo aceite pela
maior parte dos países europeus. Começando de imediato por Portugal, Espanha,
Itália e Polonia. Mas em certos casos a mudança foi mais morosa, visto que nos
países onde o luterismo e o anglicanismo predominam demorou a ser aceite, exemplo da Alemanha (Baviera,
Prússia e suas províncias) só em 1700, ou no Reino da Grã-Bretanha (Inglaterra,
Países de Gales e Escócia), em 1752. Recorde-se que ouve casos em que a
aceitação foi mesmo problemática, caso da Suécia, onde até gerou o dia 30 de
Fevereiro. Também a Rússia ao aceitar se viu obrigada a eliminar 13 dias do seu
calendário. Mas ao fim de três séculos, tudo se harmonizou de modo a que em
1912, a China aprovou; em 1916, a Bulgária fez o mesmo; em 1918, foi a Rússia;
a Roménia, em 1919; a Grécia, em 1923, e a Turquia, em 1926. Para essa plena
aceitação global pesou o interesse económico e as trocas comerciais que hoje
abrange todo a sociedade universal que neste dia da Epifania e ano de 2015 aqui
desejamos viva em paz e harmonia.
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