Por: Costa Pereira
No que respeita ao autor da obra, de seu
nome completo, Christovão Dias de Avila Pires Júnior, já dele dei a saber no
meu opúsculo “Nossa Senhora da Graça-Na Fé dos Mareantes”, pois
lhe devo o empurrão que deu origem à publicação. Vale ainda recordar que pelos
seus trabalhos de resgate histórico e patrimonial, Christovão de Avila hoje é
portador da Ordem do Mérito do Patriarca São Bento e, dentre outras comendas e
títulos, foi nomeado Comandante da Real Guarda de Honra Catarina Paraguaçu
Princesa do Brasil, pela Real Guarda de Honra de Castelos, Panteões e
Monumentos Nacionais de Portugal. Nesta obra de formato 20,2x26,6cm; miolo:184
páginas, e 512 imagens, com esmerado acabamento e encadernação em capa dura,
prima a qualidade e o bom gosto. Uma obra para consultar e possuir.
De realçar o facto deste livro de arte,
apresentar o Armorial Histórico da Casa da Torre de Garcia d'Ávila, declarado
internacionalmente uma das mais importantes colecções de Brasões de Armas, não
somente do Brasil, mas de todo o Novo Mundo; além de que homenageia a Índia
Catarina Paraguaçu, batizada Katherine du Brésil em Saint Malo na
Bretanha, considerada a mãe das mães brasileiras, um símbolo de congraçamento
racial, completando há pouco 500 anos do seu nascimento e 500 anos da chegada
do português Diogo Álvares, o Caramuru, instituidor do primeiro núcleo europeu
contínuo e formou a primeira família brasileira documentada, a mais antiga raiz
genealógica da Casa da Torre no Brasil. “Diogo Álvares Carreia (Viana do Castelo, Portugal, c. 1475 — Tatuapara, Salvador, 5 de outubro de 1557) foi um náufrago português que passou a vida entre os indígenas da costa do Brasil e que facilitou o contacto dos primeiros viajantes
europeus com os povos nativos do Brasil. Recebeu a alcunha de Caramuru (palavra
tupi que significa lampreia) pelos Tupinambás. É considerado o fundador do município baiano de Cachoeira (Bahia)”
Fontes: Wkipedia e EditoraHEXIS
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