segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Universidade de Aveiro analisa Cancro da Mama - Lowendalmasaï, soluções para o furturo




Trabalho de investigação de Célia Freitas da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro
UA analisa adesão ao Programa de Rastreio do Cancro da Mama

Porque é que apenas 50 por cento das mulheres do concelho de Aveiro aderem ao Programa de Rastreio do Cancro da Mama (PRCM)? Foi para responder a esta e a outras questões sobre a adesão ao Programa que quer prevenir antes de remediar que Célia Freitas, investigadora da Universidade de Aveiro (UA), chamou a si a missão de caracterizar os porquês que determinam a adesão ou não das mulheres de Aveiro ao PRCM. Intitulado «Rastreio do Cancro da Mama no Concelho de Aveiro: do estudo dos fatores determinantes da adesão às propostas educativas emergentes», o trabalho pretende dar aos profissionais envolvidos no PRCM algumas pistas para que as atuais taxas de adesão na respetiva área de abrangência possam caminhar até aos 70 por cento apontados pela Comissão Europeia.
«Este estudo apresenta particular ênfase na recomendação dos profissionais de saúde como predominante para o comportamento de adesão ao programa rastreio do cancro da mama», refere Célia Freitas. Todavia, aponta a investigadora, «devido a algum desconhecimento sobre o funcionamento do programa, encaminham as suas utentes para o radiologista privado quando existe um programa gratuito e de elevada qualidade».
Esta situação, conclui o estudo que abrangeu 805 mulheres, entre os 45 e os 69 anos, residentes no concelho de Aveiro, «reflete alguma falta de articulação entre os serviços de saúde público-privados e o precário envolvimento dos profissionais de saúde neste programa». A investigadora diz que esse cenário existe «talvez devido à maior responsabilização da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) pela sua organização e operacionalização no terreno, devendo as unidades de saúde apresentar estratégias no seu Plano de Ação a fim de promover o PRCM».

Barreiras a ultrapassar

Para além dos fatores relacionados com o próprio sistema de cuidados de saúde, existem também questões de ordem individual que bloqueiam a adesão das mulheres do concelho de Aveiro ao PRCM. É o caso das crenças individuais que estão relacionadas, por exemplo, com «a fiabilidade do exame realizado na unidade móvel junto do centro de saúde, a sobrevalorização da ecografia mamária, o desleixo com a própria saúde, os exames preventivos, o esquecimento e a falta de tempo». Acrescido a estes fatores, aponta Célia Freitas, «as mulheres que não frequentam os centros de saúde, ainda referem ser pouco prático o resultado do exame ser enviado para o médico de família, o que lhes impossibilita mostrar ao médico que costumam consultar».
O medo da deteção da doença e a dor ou o desconforto que o exame provoca nas mulheres são outros dos fatores que o estudo conclui estarem a contribuir para a não adesão ao PRCM.
«O comportamento individual é influenciado por vários fatores de natureza ambiental, que podem facilitar ou limitar o acesso aos cuidados de saúde», conclui Célia Freitas. Desta forma, avança a investigadora, «seria importante que a promoção deste programa [PRCM] fosse abordada numa perspetiva de colaboração entre os serviços públicos e privados de forma a garantir a saúde das populações que servem».
Convocar as mulheres para o rastreio utilizando formas mais personalizadas, formação e atualização dos profissionais de saúde no âmbito do rastreio, promoção de uma articulação mais efetiva entre a LPCC e o centro de saúde e a criação de uma cal centre no Centro de Saúde de Aveiro e na LPCC são algumas das medidas apontadas pela investigadora no sentido de aumentar as taxas de adesão ao PRCM.

O estudo de Célia Freitas, realizado no contexto da sua tese de doutoramento no âmbito da Didática e Formação, teve como orientadora Nilza Maria Vilhena Nunes da Costa, do Departamento de Educação da UA, e como coorientador Luiz Fernando Rangel Tura, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

                                                                                  A Coordenação dos Serviços
                                                                                  Lic. Margarida Isabel Almeida



 

O financiamento a empresas portuguesas: mecanismos e soluções para o futuro
  • Lowendalmasaï, empresa perita em redução de custos empresariais, aconselha medidas e instrumentos de Financiamento da Inovação
  • Especialistas alertam para a necessidade de desenvolver novas e mais inovadoras estratégias de concorrência no mercado português
Lisboa, 29 de Outubro de 2012

            Preocupada com os déficit nos índices de inovação e financiamento à investigação empresarial em Portugal, a Lowendalmasaï, consultora perita em Financiamento da Inovação, reuniu um painel de especialistas para dar a conhecer quais os principais e melhores mecanismos de financiamento disponíveis no mercado para o tecido empresarial nacional.
            As empresas portugueses são afectadas, em larga escala, pela situação económica e financeira nacional e mundial, e a garantia de segurança nos seus investimentos é dos factores primordiais na altura de inovar em todos os sectores de actuação.
            Neste sentido, a Lowendalmasaï levou a cabo uma conferência de esclarecimento que pretendeu dar a conhecer às empresas as diversas formas de financiamento directo e indirecto à inovação disponíveis no mercado, numa lógica de maximizar o potencial de cada investimento.
            Ao evento foram convidados diversos representantes de empresas presentes no mercado nacional que tiveram a oportunidade de ver esclarecidos pormenores relacionados com programas de financiamento da inovação, como sejam o 7.º Programa Quadro, que tem agora abertas as últimas candidaturas, o programa Compete, ou o Sifide.
            Partindo do princípio da sustentabilidade da economia, o Dr. Nuno Oliveira - investigador do CIGEST - deu início ao evento com uma perspectiva global dos mercados mundiais, destacando a necessidade de existir uma base sólida de garantia de bem-estar e valores nas sociedades como factor essencial a um equilíbrio económico. O docente o ISG alertou ainda para o facto de o mundo se encontrar num ponto de "economia global de gestão da dívida", onde se a solução green não pode ser tida como apanágio da resolução dos problemas das frágeis economias mundiais como tem vindo a ser defendido. Para o Dr. Nuno Oliveira, o caminho a seguir está na mudança das perspectivas económicas mundiais, onde se destaca a necessidade de existir sempre um indivíduo que se destaque e desafie o status estabelecido, o mesmo indivíduo onde se encontra a inovação, que parte para o inesperado e a quem é necessário apoiar. "Temos os recursos e a informação necessários para inovar, temos apenas que os aplicar da melhor maneira", refere o investigador.
Mecanismos de ajuda indirecta
            A necessidade de inovação e seu financiamento foram o mote para este evento que contou ainda com os esclarecimentos do Dr. Carlos Lajas da Agência de Inovação que esclareceu os presentes sobre um dos mais eficazes mecanismos de apoio à investigação e desenvolvimento: o Sifide. Este mecanismo de dedução à colecta de IRC apresenta aos investidores a possibilidade de deduzir até 82,5% das despesas realizadas em investigação e desenvolvimento no ultimo exercicio fiscal e por defice de coleta ser utilizado nos seis exercícios fiscais seguintes. De um modo geral, o número de candidaturas submetidas tem vindo a diminuir, mas o volume de crédito aprovado tem vindo a subir, sendo que o último ano apurado (2010) apresentou um total de 188,2 milhões de euros aprovados em I&D, refere Carlos Lajas.
Mecanismos de ajuda directa
            No que diz respeito aos mecanismos de ajuda directa à inovação, a conferência destacou o 7.º Programa Quadro da União Europeia que, como esclareceu a Dra. Joana Vide, se desenvolve em quatro vertentes essenciais: cooperação, ideias, people, capacities; e dois programas específicos: Euratom e Joint Research Centre.
            No contexto deste programa, as empresas portuguesas estão em consonância com as suas congêneres europeias, apresentando um decréscimo de participação e candidaturas, o que permite um substancial aumento do financiamento - destacando-se as empresas do sector ICT como as que mais beneficiam do financiamento do quadro. Com um financiamento mínimo de 50% não reembolsável, este programa já distribuiu cerca de 310 milhões de euros em 367 projectos coordenados.
            Um mecanismo de ajuda directa bastante vantajoso para as empresas portuguesas, também apresentado neste evento, é o Compete. Inserido no QREN 2007/2013, este mecanismo de convergência com a União Europeia foca-se em PME's de bens transacionáveis e representa um total de 5.511 milhões de euros de investimento total em regiões de convergência - regiões da União com vectores de desenvolvimento abaixo da média europeia - como é o caso de grande parte do território nacional. Uma situação que torna ainda mais vantajoso às PME's nacionais que se posicionam, assim, estrategicamente na recepção deste tipo de apoios e na inovação. Para o Dr. Marco Granja, Responsável pela área de Conhecimento e Desenvolvimento Tecnológico do Compete, a candidatura a estes mecanismos é essencial para o avanço tecnológico do nosso tecido industrial uma vez que "as empresas que não conseguem inovar estão condenadas a médio prazo".
O futuro
            A necessidade de inovação e cooperação são os factores fundamentais para o desenvolvimento tecnológico e das economias dos diferentes países. Para o futuro é basilar a investigação e o uso sustentável dos recursos disponíveis. Numa lógica de simplificação dos processos, os diferentes actores de financiamento da inovação estão, neste momento, a desenvolver novos programas, como o Horizonte 2020 (em substituição do 7.º Programa Quadro), mais fáceis de compreender e de concorrer e que pretendem dar resposta à questão lançada pelo Dr. Nuno Oliveira "O que podemos construir em conjunto, como podemos ser competitivos?", numa lógica de sinergia e cooperação, também elas inovadoras.
            Um investimento sustentado, pleno de potencial, é por isso o objectivo da Lowendalmasaï para cada um dos seus clientes, procurando por isso com esta sessão de esclarecimento.
* Os direitos da fotografia que acompanha a presente nota de imprensa estão reservados à Lowendalmasaï.
Acerca de Lowendalmasaï
Lowendalmasaï é uma consultora operacional especializada na redução de custos mediante a implementação de medidas de estratégia na gestão de empresas. Os seus serviços agrupam-se em quatro pilares: custos e compras estratégicas, gestão de cash-flow, fiscalidade internacional e financiamento da inovação.
Lowendalmasaï opera em mais de 30 países dos 5 continentes e ganhou a confiança de mais de 1500 clientes em todo o mundo, a maioria destes empresas dos índices IBEX 35, CAC 40 e FTSE.
Para mais informação de imprensa:
Newsline - Gabinete de Imprensa e Comunicação
Inês Fernandes
Tlm: (+351) 92 410 87 51
De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"

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