HOTEL MIRACORGO - VILA REAL |
II
Encontro de Outono - Saúde e Comunidade a 9 e 10 de Novembro em Vila Real
Realiza-se,
dias 9 e 10 de Novembro, no Hotel Miracorgo, o 2º Encontro de Outono - Saúde e
Comunidade, uma organização do ACES Douro I - Marão e Douro Norte e da Unidade
de Cuidados na Comunidade - Mateus, com o apoio do Município.
Neste
segundo encontro, serão apresentadas e debatidas comunicações de diferentes
especialistas e investigadores desta área, com destaque para temáticas como a
Obesidade Infantil, Acessibilidades e Saúde, Violência Familiar e Doméstica,
Envelhecimento Ativo, entre outras.
A
abertura deste 2º encontro está marcada para o dia 9 de Novembro, pelas 09.00
horas, no Hotel Miracorgo, aberto a todos os interessados, cuja inscrição deve
ser efetuada através dos e-mails: encontrouccmateus@gmail.com
e/ou uccmateus@gmail.com
Investigadores
da Universidade de Aveiro apontam para o perigo de extinção de algumas praias
entre Cortegaça e Mira
Algoritmo
da UA simula o futuro da linha de costa
Redução
considerável da largura de algumas praias entre Cortegaça e Mira e aparecimento
de novas aberturas entre o mar e a ria de Aveiro. As previsões a 30 anos foram
feitas por um modelo numérico de simulação do avanço do Atlântico sobre a linha
de costa para dois trechos costeiros entre Cortegaça e a Praia de Mira
(Cortegaça-Furadouro e Vagueira-Mira), precisamente a zona do país onde mais se
sentem os efeitos da erosão costeira. Desenvolvido por um investigador do
Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro (UA), a inovadora
ferramenta projeta o futuro da localização da linha costeira.
Particularmente
adaptado às características fisiográficas do litoral de Aveiro, o modelo tem
por base um algoritmo que tem vindo a ser testado com dados adquiridos, no
âmbito da monitorização costeira, por investigadores do Departamento de
Geociências da UA. O modelo de simulação pretende ajudar os cientistas a estudarem
a erosão e auxiliar os responsáveis pela proteção da costa na escolha da melhor
estratégia para prevenir cenários catastróficos.
«O
modelo numérico de simulação de evolução de linha de costa projeta diferentes
cenários em função dos muitos processos físicos que existem no litoral. Para
aperfeiçoar o modelo, recorremos a informação registada desde há 50 anos,
altura a partir da qual a UA tem dados mais objetivos», explica Carlos Coelho,
o investigador do Departamento de Engenharia Civil que desenvolveu o algoritmo.
Variações
do volume de sedimentos erodido às praias e às dunas, variações dos perfis de
praia e da linha de costa estão a ser usados para calibrar o modelo às
condições especificas das praias do litoral de Aveiro. Com base ainda em informação
relativa à agitação marítima, condições meteorológicas, nível médio das águas
do mar, morfologia dos terrenos costeiros, intervenções humanas de defesa
costeira, entre muitos outros fatores foram efetuadas simulações com o objetivo
de projetar a cenários de evolução de linha de costa a um horizonte temporal de
20, 30 ou mais anos.
Uma
das grandes vantagens do simulador de Carlos Coelho é que este pode ser
calibrado para projetar a futura linha de costa tendo também em conta mil e um
cenários de proteção costeira edificada pelo Homem. Perante as projeções,
pode-se assim optar pela estratégia de proteção que melhores resultados
apresenta.
O
modelo numérico, diz Carlos Coelho, «está em adaptação constante». O
investigador, que reconhece as «limitações que ainda há no conhecimento e na
tradução numérica de todos os processos» envolvidos na erosão costeira, explica
a importância da monitorização, já que «quanto mais dados tivermos, e mais
minuciosos forem, melhor podemos calibrar o modelo de forma a obtermos melhores
projeções».
Um
futuro sem praias
E o
que diz o modelo da UA quanto à evolução da linha de costa entre Cortegaça e
Mira para os próximos 30 anos? «Com base em dados recolhidos e estudados
relativos à evolução da linha de costa nos últimos 10 anos, e partindo do
princípio que as condições atuais se vão manter, daqui a 30 anos poderá haver a
sul da Vagueira a ligação entre a laguna de Aveiro e o mar», explica Carlos
Coelho. Quanto às praias, o areal das praias das frentes urbanas protegidas tenderá
a desaparecer e nos restantes troços a linha de costa recua e o mar avança, com
a exceção do troço litoral entre as praias de São Jacinto e a Torreira onde o
molhe norte, à entrada do Porto Comercial de Aveiro, segura uma grande
quantidade de sedimentos.
O
cenário é validado por Cristina Bernardes. «Tentando projetar o futuro tendo
por referência o passado, com o atual défice de sedimentos que chega às praias,
a linha de costa vai continuar a recuar se não se fizer nada», aponta a
investigadora do Departamento de Geociências da UA que, desde o início da
década de 90, tem estudado a erosão da faixa costeira da região de Aveiro.
Assim, garante a investigadora, «tal como dizem os modelos de simulação,
poderemos ter no futuro ruturas permanentes no cordão dunar ou no dique arenoso
que separa a laguna do mar». Novas barras que, a aparecerem, «transformarão
para sempre os parâmetros físicos e químicos da Ria de Aveiro», com implicações
não só na biodiversidade como também na atividade agrícola ligada às suas margens.
Sem
praias, e com as frentes urbanas expostas à ação direta do mar, a toda esta
orla costeira só restará proteger as frentes urbanas, à semelhança do que hoje
já acontece, por exemplo, na Vagueira. O setor do turismo, em consequência do
desaparecimento das praias, também sofrerá com o cenário.
Ano
após ano, Cristina Bernardes já assistiu à redução significativa da largura das
praias e da barreira arenosa. «Há praias que pura e simplesmente desapareceram
nos últimos tempos», lembra a investigadora. Entre a Costa Nova e a Vagueira,
por exemplo, nos últimos 52 anos, a linha de costa recuou 73 metros. «Dá uma
taxa de recuo de 1,5 metros por ano e não é dos setores mais críticos», afirma.
É que entre Maceda e o Furadouro, no mesmo período de tempo, houve um recuo de
120 metros.
A
Coordenação dos Serviços
Lic.
Margarida Isabel Almeida
A Associação
de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro em parceria com a Associação
Portuguesa de Horticultura, com o Instituto Politécnico de Bragança, com a
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e com a Direcção Regional de
Agricultura e Pescas do Norte irão organizar em Mirandela nos próximos dias 15,
16 e 17 de Novembro o VI Simpósio Nacional de Olivicultura.
Na
continuidade dos eventos anteriores, pretende-se promover a cooperação entre
investigadores, técnicos, agricultores, estudantes, transformadores,
exportadores, políticos e outros, para uma troca de experiências que contribua
para aumentar a rentabilidade e sustentabilidade da fileira olivícola nacional.
São
muitos os temas de enorme pertinência e actualidade que serão abordados:
Ecofisiologia, Recursos Genéticos e Melhoramento; Sistemas e Técnicas
Culturais; Protecção Sanitária da Oliveira; Tecnologia e Qualidade: Azeitona de
Mesa e Azeite e Olivicultura na Nova PAC.
Toda
a informação acerca do VI Simpósio Nacional de Olivicultura, desde as
Inscrições, Programa, Visita Técnica e outra poderá ser observada em http://aphorticultura.pt/olivicultura/.
Paralelamente
a este evento, decorrerá também no Auditório Municipal de Mirandela, uma Mostra
de Produtos de Trás-os-Montes, onde se destaca obviamente o azeite.
Cientes
da V. melhor atenção para o exposto, subscrevemo-nos com os melhores
cumprimentos,
Atenciosamente
Francisco Pavão
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Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto DouroRua Centro
Transmontano de S. Paulo, 755370 - 381 MirandelaTel. 278261035 * Fax
278261002http://www.aotad.pt/
De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado"
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