Foto Mensageiro de Bragança |
No passado dia nove, Hirondino Fernandes lançou os volumes
III e IV do Dicionário Bibliográfico do
Distrito de Bragança, na Fundação os Nossos Livros, em Bragança.
Trindade Coelho, Guerra Junqueiro, Alfredo Margarido, Amadeu
ferreira, Monsenhor José de Castro e Norberto Lopes, são alguns dos nomes que
fazem parte destes volumes.
A obra que tem o apoio do município, é constituída por 10
volumes, sendo uma compilação de todos os autores com obra publicada sobre o
distrito.
Caros
Amigos,
Acabei de ler e assinar esta petição online:
«Pela liberdade de investigação académica»
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N31407
Pessoalmente concordo com esta petição e acho que também vais concordar.
Subscreve a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N31407 e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado.
josé c. maximino
Esta mensagem foi-lhe enviada por josé c. maximino (josecmaximino@ua.pt), através do serviço http://www.peticaopublica.com em relação à Petiçãohttp://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N31407
Acabei de ler e assinar esta petição online:
«Pela liberdade de investigação académica»
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N31407
Pessoalmente concordo com esta petição e acho que também vais concordar.
Subscreve a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N31407 e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado.
josé c. maximino
Esta mensagem foi-lhe enviada por josé c. maximino (josecmaximino@ua.pt), através do serviço http://www.peticaopublica.com em relação à Petiçãohttp://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N31407
Petição Pela liberdade de
investigação académica
Para:Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos,
Liberdades e Garantias da Assembleia da República; Presidente do Conselho de
Reitores das Universidades Portuguesas; Presidente do Conselho Coordenador dos
Institutos Superiores Politécnicos
Uma tese de
doutoramento apresentada recentemente por Sérgio Denicoli e aprovada por
unanimidade na Universidade do Minho tornou-se motivo de notícia nos media e
tem desencadeado posições, algumas das quais suscitam viva inquietação aos
subscritores deste texto.
A investigação realizada centrou-se no modo como foi desenhada e implementada a televisão digital terrestre (TDT) em Portugal, desde 2007. O investigador recorreu, entre outros contributos, à “teoria da captura”, formulada por Stigler (1971) e desenvolvida por Bohem (2007) no quadro da qual concluiu que, no caso português, o comportamento da Portugal Telecom (PT) e da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) neste processo configura uma “captura regulatória” da primeira das entidades sobre a segunda, uma prática que a organização Transparency International considera ser "acto de corrupção". A investigação também demonstra que a gestão deste processo de implementação da TDT ocorreu a par de um aumento substancial das subscrições de serviços de televisão pagos.
As notícias sobre este assunto publicadas em vários órgãos de comunicação social levaram quer a PT quer a ANACOM a anunciar a intenção de proceder criminalmente contra Sérgio Denicoli, por considerarem aquelas conclusões da tese injuriosas e difamatórias.
Sobre esta matéria, os abaixo-assinados entendem ser seu dever afirmar que seria da maior gravidade que os académicos fossem condicionados ou amordaçados na sua liberdade de investigação, como se tivessem de ser avaliados por critérios outros que não os científicos.
Assim sendo, apelam a todos os cidadãos sintonizados com os valores da liberdade e da independência da investigação, a todos os membros da Academia, à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República, ao Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e ao Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos que se mobilizem para:
- Manifestar apoio ao Doutor Sérgio Denicoli pelo trabalho desenvolvido, pela pertinência e oportunidade do estudo levado a cabo e pelos resultados obtidos nas suas provas de doutoramento;
- Afirmar perante a sociedade e os diferentes poderes – político, económico ou outro - que a liberdade académica é um requisito essencial da actividade científica e que devem ser vigorosamente combatidas as tentativas de a pôr em causa;
- Chamar a atenção para a relevância social das investigações que se propõem contribuir para iluminar os problemas e situações com que se debatem as sociedades em que vivemos;
- Exigir das autoridades académicas que facultem enquadramento e suporte, nomeadamente jurídico, aos seus investigadores, em especial àqueles que lidam com matérias melindrosas e de impacto público;
- Denunciar publicamente toda e qualquer tentativa que pretenda condicionar a investigação científica e atemorizar ou silenciar os investigadores.
A investigação realizada centrou-se no modo como foi desenhada e implementada a televisão digital terrestre (TDT) em Portugal, desde 2007. O investigador recorreu, entre outros contributos, à “teoria da captura”, formulada por Stigler (1971) e desenvolvida por Bohem (2007) no quadro da qual concluiu que, no caso português, o comportamento da Portugal Telecom (PT) e da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) neste processo configura uma “captura regulatória” da primeira das entidades sobre a segunda, uma prática que a organização Transparency International considera ser "acto de corrupção". A investigação também demonstra que a gestão deste processo de implementação da TDT ocorreu a par de um aumento substancial das subscrições de serviços de televisão pagos.
As notícias sobre este assunto publicadas em vários órgãos de comunicação social levaram quer a PT quer a ANACOM a anunciar a intenção de proceder criminalmente contra Sérgio Denicoli, por considerarem aquelas conclusões da tese injuriosas e difamatórias.
Sobre esta matéria, os abaixo-assinados entendem ser seu dever afirmar que seria da maior gravidade que os académicos fossem condicionados ou amordaçados na sua liberdade de investigação, como se tivessem de ser avaliados por critérios outros que não os científicos.
Assim sendo, apelam a todos os cidadãos sintonizados com os valores da liberdade e da independência da investigação, a todos os membros da Academia, à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República, ao Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e ao Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos que se mobilizem para:
- Manifestar apoio ao Doutor Sérgio Denicoli pelo trabalho desenvolvido, pela pertinência e oportunidade do estudo levado a cabo e pelos resultados obtidos nas suas provas de doutoramento;
- Afirmar perante a sociedade e os diferentes poderes – político, económico ou outro - que a liberdade académica é um requisito essencial da actividade científica e que devem ser vigorosamente combatidas as tentativas de a pôr em causa;
- Chamar a atenção para a relevância social das investigações que se propõem contribuir para iluminar os problemas e situações com que se debatem as sociedades em que vivemos;
- Exigir das autoridades académicas que facultem enquadramento e suporte, nomeadamente jurídico, aos seus investigadores, em especial àqueles que lidam com matérias melindrosas e de impacto público;
- Denunciar publicamente toda e qualquer tentativa que pretenda condicionar a investigação científica e atemorizar ou silenciar os investigadores.
Investigação do Instituto de Telecomunicações da Universidade de Aveiro
transforma ondas de rádio em energia elétrica
UA cria energia elétrica (quase) a partir do nada
É um comando de televisão
que não precisa de pilhas ou baterias para funcionar. Foi desenvolvido por
investigadores da Universidade de Aveiro (UA), é um projecto único no país e é
um dos resultados mais visíveis do trabalho levado a cabo pala academia de
Aveiro no que toca à transferência de energia sem fios. Se se pensar que só em
Portugal os telespectadores gastam anualmente cerca de 3 a 4 milhões de pilhas
para mudarem de canal sentados no sofá, o telecomando desenvolvido por Alírio
Boaventura, investigador do Instituto de Telecomunicações (IT) da Universidade
de Aveiro (UA), pode provocar uma verdadeira revolução ecológica.
Preciosas, mas altamente
poluentes em final de vida útil, dezenas de milhões de pequenas baterias gastas
todos os anos pelos portugueses nos comandos de aparelhagens de som, de
leitores de DVD, de boxes de televisão ou até mesmo de equipamentos de
ar-condicionado e de portas de garagens poderão deixar de ser necessárias. É
que embora o telecomando protótipo esteja a ser testado num televisor do IT,
este poder ser aplicado a qualquer um dos dispositivos acima mencionados,
permitindo funcionar eternamente sem necessitar de pilhas.
Constituído apenas por uma
placa de circuitos e, para já, por quatro botões que permitem mudar de canal e
regular o volume, o segredo do telecomando antipilhas da UA está na sua antena
conversora de energia. Esta tem a capacidade de converter em energia elétrica
DC as ondas de rádio emitidas por um leitor RFID previamente instalado no
televisor. A energia DC captada é usada para alimentar a eletrónica do
telecomando. Para comunicar com o televisor o telecomando modula e reflete
parte da energia rádio recebida. Nesta fase entra novamente o leitor RFID que
descodifica a informação recebida do comando, que poderá ser, por exemplo, um
pedido de mudança de canal ou ajuste do volume.
«Um modelo possível de
exploração desta tecnologia passa por, futuramente, incorporar o sistema rádio
(RFID) em dispositivos como televisores. Alternativamente e de forma a garantir
compatibilidade com os equipamentos já instalados, um adaptador de
radiofrequência para infravermelhos poderá ser usado», refere o investigador
Alírio Boaventura.
A antena da energia
O comando do IT é uma das
faces mais visíveis do trabalho que os respetivos investigadores têm
desenvolvido nos últimos anos na área da captação e conversão de
radiofrequências em
eletricidade. Em testes laboratoriais, o IT tem ainda uma
antena que não se limita a recolher sinais de rádio: reconverte-os em energia
eléctrica que pode ser usada imediatamente ou armazenada para uso posterior.
A antena, que na aparência
não é muito diferente das que são normalmente utilizadas para captar sinais de
TV, quando colocada nas proximidades de um retransmissor de rádio, consegue
converter o sinal eletromagnético numa corrente elétrica contínua capaz de
ligar duas lâmpadas LED. E quanto maior potência tiver o retransmissor, maior
potência elétrica pode ser alcançada.
Junto à fonte de
transmissão que os investigadores da UA têm utilizado para testar o protótipo –
neste caso, o de uma rádio nacional - o circuito desenvolvido pelo IT produz
uma tensão elétrica de aproximadamente 10 volts. A 1,5 quilómetros de
distância da antena retransmissora, o protótipo alcança os 3 volts.
Futuro sem pilhas
Os resultados são
promissores. «Se fosse junto da antena de TV do Monte da Virgem, em Gaia, daria
para ligar bem mais do que dois LEDs», garante Nuno Borges Carvalho,
investigador do IT e um dos responsáveis pelos avanços que a UA tem feito no
estudo de um filão energético que paira no ar à espera de ser aproveitado.
«Este princípio pode ser
aplicado a qualquer tipo de emissão eletromagnética, quer seja rádio FM, TV,
Wi-Fi ou GSM, o que permite que, no futuro, se possa vir a carregar a bateria
de dispositivos móveis sem estar dependente de uma única frequência», aponta
Nuno Borges Carvalho. «Todos os sinais de rádio frequência que estão no ar
podem mesmo ser colhidos e transformados em energia elétrica», sublinha o
responsável.
«Atualmente a grande
proliferação de sistemas rádio deu origem a uma nova forma de energia
alternativa que pode ser reciclada e reaproveitada em sistemas de baixo
consumo», acrescenta Alírio Boaventura.
Se hoje a energia
reconvertida a partir das ondas de rádio não chega para fazer funcionar dispositivos
com elevada exigência energética como por exemplo um computador, num futuro
mais próximo o IT quer que esta possa alimentar sensores de baixa potência com
consumos reduzidos ou esporádicos.
«Com esta tecnologia vai
ser possível, por exemplo, criar chaves de carros que estão sempre a coletar
energia das comunicações rádio e que só a gastam quando são usadas. O conceito
também pode ser útil para criar sensores ambientais, alarmes, lanternas ou até
mesmo fornecer energia ‘gratuita’ à iluminação pública situada num raio à volta
do retransmissor da estação de rádio», antevê Nuno Borges Carvalho. «Em
qualquer destes casos temos a vantagem de dispensar o uso de pilhas ou de
energia elétrica da rede pública», diz o investigador.
A
Coordenação dos Serviços
Lic.
Margarida Isabel Almeida
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