sábado, 21 de julho de 2012

Zélia de António Passos Coelho visto por Maria Irene Bernardo Cardoso

Editora Fronteira do Caos
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A 28 de Janeiro de 2012, neste espaço, escrevemos o seguinte:
"O rico alfobre transmontano, disperso por todas a áreas da actividade intelectual humana é digno de registo. Na literatura (ficção) também. São numerosos os escritores transmontanos que deram vida a grandes narrativas. Temos, em futuro próximo, a intenção de realizar recensões de algumas das suas obras". 
Sobre o escritor António Passos Coelho, e sobretudo sobre o seu livro Zélia, acrescentávamos:
"No presente, porém, vamos tratar de António Passos Coelho. Já aqui publicamos breve recensão de um seu romance (Angola, Amor Impossível). Estamos a preparar outra sobre Caramulo que vai ser reeditado, e outra sobre Zélia. É deste que hoje nos vamos ocupar.

Zélia é um drama sobre mulheres, diremos mesmo um conjunto de dramas. Este romance que gira em torno da vida de Zélia (e da quase tragédia da sua mãe biológica, Lúcia) trata sobretudo o tema da prática abortiva. António Passos Coelho, como médico, é didáctico na narrativa, explicando por palavras simples todo o processo relativo a este problema humano onde todos têm razão: os que são a favor e os que não são.
Narrativa que se recomenda a todas as mulheres (e homens); raparigas e rapazes, e ao Ministério da Educação, para complemento da disciplina de Educação Sexual. Se as raparigas do Ensino Secundário a lessem compreenderiam melhor o que os (as) professores (as) lhes transmitem sobre o tema.
Sem nos alongarmos mais neste momento, anexamos uma página da mesma". E acrescentavamos a este pequeno escrito a página 210 do livro.
Acontece, porém, que à época desconheciamos a missiva que se segue, da Drª Maria Irene Bernardo Cardoso (formada em Românicas), que publicamos com a sua prévia autorização. Sobre o conteúdo diz-se tudo.







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