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Foi
para nós um privilégio e uma grande honra, termos apresentado o livro Memórias de Céu e Inferno do Dr. António
Passos Coelho (um escritor de Trás-os-Montes, mas de escrita universal), no
passado dia 13 de Julho, na Biblioteca Municipal de Vila Real, ladeado por
outro escritor de igual envergadura: A.M. Pires Cabral (com obra literária mais
extensa e traduzida em várias linguas). Na companhia do próprio autor, do Presidente da Câmara Municipal, Dr.
Manuel Martins e do Director da editora Fronteira
do Caos, Dr. Victor Raquel.
Fronteira do Caos |
António Passos Coelho |
Vila
Real deve sentir-se honrada e orgulhosa por ter um filho com a pujança de
escrita de António Passos Coelho. E esta está bem patente na argumentação da
comunicação que se segue:
Armando Palavras no uso da palavra |
Biblioteca Municipal de Vila Real UM EDIFICIO MAGNIFICO! |
Esta
história passa-se no tempo em que foi inventada a esferográfica
Comunicação proferida na Biblioteca Municipal, por iniciativa do Grémio Literário, em Vila Real, a 13 de Julho, às 21H
Muito
Boa noite
Quando
Jorge Luís Borges, referindo-se a A Morte
de Ivan Illitch (Tolstoi), como uma das histórias mais admiráveis da
Literatura, e termina dizendo que nela “marcam encontro o conhecimento do homem
e a perfeição literária”, ocorre-nos ao espírito, formular o mesmo juízo para a
obra de António Passos Coelho.
Ou
então, contemplando o inicio destas “memórias” (os primeiros quatro capítulos),
diremos como à época o jovem Cesare Pavese, no seu diário a 13 de Outubro de
1936, dizia sobre o início de Ferragus
ou sobre o início da segunda parte de Splendeurs
et misères dês courtisanes, de Balzac: “É sublime. É Baudelaire que se
anuncia”.
Sobre
o estilo (quanto ao léxico e sintaxe) não poderemos dizer de António Passos
Coelho, o mesmo que Marcel Proust nas suas Observações
sobre o Estilo, disse de Stendhal. Em Passos Coelho , o
vocabulário e a gramática soam como notas musicais.
Mesmo
o calão utilizado, principalmente nos diálogos cujo assunto passa pelo feminino
é oportuno, fazendo sorrir o leitor.
As
descrições dos personagens, sempre expostos de forma graciosa, são breves e
originais, tratadas de relance, após uma breve apresentação das mesmas, no início
dos capítulos.
A
escrita melancólica do autor que entristece o leitor, criando-lhe até alguma
angústia e vazio quando faz o retrato real da pobreza, da doença, do abandono,
do desprezo, e outros infortúnios dos seus personagens, torna-se viva, cheia de
força, à semelhança da de Mark Twain, em Huckleberry Finn , quando impregnada do cómico,
como nas reflexões do pequeno Silvestre sobre os Santos de Chaves (p.87), as
diabetes do sr. Augusto (p.99), ou como nos diálogos a sós com Celso, nos
diálogos com as meninas no “Catequero”, ou nos diálogos com Céu, em momentos de
reconforto.
E
esta vivacidade é fruto da sua natureza. Vasco Pulido Valente, em entrevista
recente, dizia que os romances se escrevem até aos 40 anos. A António Passos
Coelho acrescentam-se outros tantos (46) e parece Arthur Rimbaud com 16 quando
escreveu aquela obra-prima: Iluminações.
Ao centro - Professora Doutora Maria dos Anjos Pires juntamente com o marido |
Auscultou
de perto, como homem e como médico, a pobreza humana tão bem tratada em toda a
sua obra, num realismo desconcertante como só os grandes o fizeram[1] –
Leonid Andréev (Lázaro), Emílio Zola
(Germinal), John Steinbeck (As Vinhas da Ira), ou Torga nos seus
contos (conto de Natal), por exemplo.
Os
anos vividos na Peneda, essa pequena povoação do Douro, situada entre o Marão e
o Alvão, são tempos de uma pobreza brutal. A promiscuidade de Germinal está implícita na descrição das
divisões da casa da Peneda: três, separadas por cortinas.
A
vida miserável que padeciam, pois não raras vezes se alimentavam apenas de
caldo, sem tempero, era fruto de tanta miséria que andavam descalços no Inverno e a roupa era remendo sobre
remendo. O protagonista desta história chegou a andar coirapato durante o dia
para a tia lavar, corar e secar a sua única roupa.
E
Silvestre, já casado com Céu, numa visita que faz aos tios, à quinta do Minho
onde eram caseiros, lembra-se dela nos rigorosos invernos com as “socas
gastas”, os “peitos desnutridos”, a “amassar o pão das duas broas”, a maior
destinada para a semanada de trabalho do tio e a outra, a mais pequena, para as
restantes sete bocas.
Momento tão espectacular como aquele lembrado por Primo Levi n’O Sistema Periódico. Em Auschwitz, no laboratório onde o haviam posto a trabalhar, conheceu um homem “ desastrado e não muito esperto, que não era nazi”. Ajudou-o com coisas tão simples como arranjar sapatos. Diz-nos Levy numa das suas entrevistas: “Isto era uma vantagem porque as tamancas de madeira eram uma tortura. Ainda tenho cicatrizes”.
Momento tão espectacular como aquele lembrado por Primo Levi n’O Sistema Periódico. Em Auschwitz, no laboratório onde o haviam posto a trabalhar, conheceu um homem “ desastrado e não muito esperto, que não era nazi”. Ajudou-o com coisas tão simples como arranjar sapatos. Diz-nos Levy numa das suas entrevistas: “Isto era uma vantagem porque as tamancas de madeira eram uma tortura. Ainda tenho cicatrizes”.
António
Passos Coelho é duro quando trata de temas pertinentes como o aborto (Zélia),
tornando-se moderado quando critica o regime predominante no tempo da acção.
Moderado, mas incisivo. A leveza do sr. Xando quando critica o sistema, ou
quando o faz o Amigo Celso, é uma crítica sábia tão ao modo da famosa afirmação
de Lessing, como nos lembra Anaah Arendt: preferia “deixar em paz aqueles em
quem toda a gente bate”. Mas como Jürgen Habermas, não deixa de dar a sua
contribuição para uma opinião pública critica. O leitor é chamado à reflexão.
O
autor destas “memórias”, à semelhança de Kierkegard, Dostoiévski ou Nietzche, também
considera “interessantes” as questões religiosas e teológicas, pois embora
fugazes, estão sempre presentes na sua obra. Como são evidentes nas reflexões
do sr. Xando ou da D. Guida.
Se
moralmente a conduta de Silvestre e Céu nos não pareça a mais adequada, está
impregnada de modernidade e, o autor, como Baudelaire não é arrastado pelo
pessimismo, pelo desencanto.
É
uma conduta própria da natureza humana. A química existente entre contrários é
hoje objecto de estudo por parte da Ciência. Céu tem amor à vida
(apaixonando-se perdidamente por Silvestre) e como nos diz Albert Camus n’OAvesso e o Direito, “ Não há amor à
vida sem desespero de viver”. Os anos que viveram esse amor, antes e depois do
suicídio do sr. Augusto, são anos de intensa alegria, de intenso amor e desejo.
Apenas quebrados pela doença de Céu.
Contudo,
o comportamento dos protagonistas é de preocupação constante em não molestarem
terceiros. Existe uma filosofia de valores. Os encontros, as cartas, assim o
demonstram. Quando Céu engravida, a preocupação de Silvestre é grande porque o
sr. Augusto “não merece o vexame”.
À
semelhança de Hermann Broch, existe em A.Passos Coelho um
padrão ético[2]. Segundo Broch, o “valor”
inerente à vocação do homem de negócios, o valor pelo qual tudo deve medir-se e
que deveria ser também o único objectivo da actividade comercial, é a
honestidade. Ou, pelo menos, como o Crusoe
de Defoe, onde o homem de negócios é respeitoso das normas.
No
autor destas “memórias” esse padrão está presente em todas as páginas. Absolutamente
contrário à expressão de “negócios são negócios” que contém em si mesma a
desonestidade do especulador sem escrúpulos, do usurário. Repare-se nos
conselhos dados pelo sr. Augusto a Silvestre no Cap. 11. Ao transmitir-lhe os
cinco mandamentos do bom empregado frisa que este deve ser honesto, tanto para
a firma que lhe paga, como para os fregueses que nela se abastecem. E
acrescenta: “Quero fazer de ti um homem de bem” (p. 91). E destina-lhe um
trabalho próprio para a idade, estabelecendo-lhe um ordenado (p. 81).
O
próprio Silvestre, já sócio gerente da loja, cumpre com o prometido ao falecido
Augusto, estabelecendo uma reforma condigna ao Guilherme.
O
escritor que também é médico, não deixou de abordar pormenores da profissão
como o sonho. Os sonhos de Céu, foram aqui tratados como foram interpretados,
descritos e comentados por Jerónimo Cardano[3],
também ele médico famoso, no De
consolatione[4],
o famoso livro que muitos especialistas de William Shakespeare, acreditam ser o
que Hamelet está a ler quando entra em cena no segundo acto juntamente com
Polónio. Onde se diz (em Cardano): “ É claro que o sono mais doce é o mais
profundo, quando estamos como mortos e não sonhamos nada, enquanto é de grande
incómodo o sono leve, inquieto, interrompido por vigílias, visitado por
pesadelos e visões, como costuma acontecer aos doentes”. Ora era o que
acontecia a Céu. Tinha insónias, e a doença já se fazia sentir.
Da
mesma forma que nos diz Umberto Eco acerca de Borges, diremos nós de António
Passos Coelho: conclui depressa dizendo tudo. Estaremos assim perante o
conceito de brevidade ou de rapidez da escrita, lançados por Ítalo Calvino em Seis
Propostas para o
Próximo Milénio. Característica dos grandes narradores, lê-se em Walter Benjamin.
Na
narrativa Reencontro inesperado, que
faz parte da obra Cofrezinho do Nosso
Amigo Renano, a dado passo, o incomparável Johann Peter Hebel, viu-se na
necessidade de tornar evidente que tinha passado uma série de anos. Enumerou
sucintamente vários factos históricos, iniciando-os com o terramoto de Lisboa e
acabando com Napoleão a conquistar a Prússia e os ingleses a bombardearem
Copenhaga. Repare-se como António Passos Coelho no 25º capítulo nos dá conta
como “decorreram vertiginosamente os anos”. Inicia com a desistência da candidatura
do general Norton de Matos (Fev. 1949), para concluir com o início da luta
armada nas colónias portuguesas em 1960-61.
Ora
como nos lembra Walter Benjamin, o mais importante critico literário alemão do
período entre guerras (diz-nos Hannah Arendet), esta forma breve de escrita, e
a tendência para assuntos de interesse prático, como característica de muitos
narradores natos, “tem a ver com a verdadeira essência da narrativa”[5].
Na
verdade, António Passos Coelho, seguindo o pensamento de Benjamin, é um dos
últimos narradores. Porque acumulou experiência, e é ela a fonte onde todos os
narradores vão beber.
Lesskov,
que na opinião de Tolstoi era um dos maiores narradores russos, viajou por toda
a Rússia como representante de uma firma inglesa. Teve assim oportunidade para
desenvolver nas suas narrativas temas diversos. Com António Passos Coelho,
aconteceu o mesmo. Ao longo da sua já extensa vida, viajou por dentro e por
fora do país.
Armando Palavras e A.M. Pires Cabral |
Mas
além de grande narrador, o autor destas “memórias é também o romancista; do indivíduo
na sua solidão.
Enquanto
que no conto o leitor está na companhia do narrador, o leitor do romance está
só. Perspectiva que, como sabemos, foi transformada por Diderot, com lugar
entre os pais da literatura contemporânea, quando no seu anti-romance[6] pretendeu
que o leitor passasse a participar na história narrada, vivendo-a[7]. Em António Passos
Coelho , narrador e romancista confundem-se. Quando pára um,
começa o outro e vice-versa.
Porém,
a obra de António Passos Coelho é grande, sobretudo porque estão aqui reunidos
os pilares tradicionais da cultura europeia: a cultura Judaico-Cristã e a Greco-Romana.
No
lugar do guerreiro nobre, a cultura judaico-cristã colocou a mansidão do
cordeiro que enfraqueceu a compreensão homérica da excelência, como notaremos
adiante. E, de facto, em Silvestre nota-se essa mansidão, essa humildade
cristã. A bondade de Silvestre (que também é fruto do seu sofrimento atroz ao
longo da vida) demonstrada em inumeráveis momentos da obra, só é comparável à
de Jacinto d’A Cidade e as Serras de
Eça[8], ou à
de Waldemar Gurian, aquela enciclopédia ambulante que Hannah Arendet nos deu a
conhecer. Gurian que só se ”sentia atraído pela inteligência e pela
criatividade espiritual”, esquecia-se desses critérios habituais quando tinha
que se desviar para ir ao encontro das vitimas da injustiça, dos deserdados,
dos oprimidos, daqueles que a vida ou os homens tinham maltratado.
E
a sua compaixão demonstrada em momentos como o da prostituta do Porto, ou como
quando reza uma oração sempre que vai à missa a Cesarinho, é apenas comparável
com a de Bertrolt Brecht, quando se revoltou ao lado de todos os famintos:
“Dizem-me: Come e bebe! Alegra-te, já que o tens! / Mas como posso eu comer e
beber, quando/Tiro ao faminto o que como, e/ O meu copo de água falta ao que
morre de sede?”[9].
Contudo, além da bondade cristã, é
aqui bem visível o estoicismo romano quando é “atropelado” pelas adversidades,
quando resiste com lealdade às vicissitudes da vida: a perda da mãe, a perda da
sua primeira família (dos tios e primos) por necessidades económicas, a perda
da sua segunda família (a de Lamego) por capricho da irmã de Xando, ou a perda
de Céu.
Todavia,
é uma obra maior porque nela está implícita a tradição grega.
Como
os gregos do tempo de Homero ou de Arquíloco[10], a
sua obra recusa o mundo desencantado no qual hoje vivemos. E abraça o mundo
encantado de Homero, pleno, como estava, de gratidão e espanto[11].
Na
verdade, os fenómenos de gratidão e admiração constituem o pano de fundo de
todo o modo de compreender a existência humana de Homero. É isto, para Homero,
o paradigma da excelência. E este paradigma está presente em toda a obra do
autor destas “memórias”, quando a dado passo, Silvestre se espanta com a
sedução de D. Céu, ou com a proposta do sr. Augusto de o convidar para sócio
gerente da Casa Nóvoas. Mas sempre
grato a quem o ajudou. Aos tios, ao sr. Xando e D. Guida, a Céu, ao sr.
Augusto. Este sentimento está sempre presente nas suas reflexões. Que
materializa, por exemplo, quando oferece o cordão de ouro à tia e à prima Graça
e, mais tarde, a carteira de pele com duas notas, ao tio.
E
se Ésquilo transmitiu nas suas peças, intensa alegria[12], o
mesmo se pode dizer da obra de António Passos Coelho[13], na
qual, tal como na de Sófocles, se encontram momentos de escrita sublime! Onde a
harmonia musical da palavra se confunde com a elegância de uma fórmula
matemática bela.
A
grandeza que nos transmitem os grandes trágicos é de que (para além dos nossos
desejos), as coisas são como são. A beleza de Guerra e Paz é que a agonia do príncipe André se conclui com a
morte, por mais que isso nos custe, diz-nos Umberto Eco. Com Céu sucedeu o
mesmo.
Ao
contrário de Stendhal, que descreve a batalha de Waterloo, em Cartuxa de Parma, com os olhos de
Fabrício (Del Dongo), que está dentro dela e não compreende o que se está a
passar, Victor Hugo, n’Os Miseráveis,
descreve-a com os olhos de Deus. Vê-a do alto. Se Napoleão tivesse sabido que para
lá da ponta do planalto de Mont-Saint-Jean havia um precipício – o seu guia
nada lhe dissera –, os couraceiros de Milhaud não se teriam abatido aos pés do
exército inglês. E se o pequeno pastor que fazia de guia a Bülow tivesse
sugerido um percurso diferente, as tropas prussianas não teriam chegado a tempo
de decidir a sorte da batalha.
´´É
isto que nos dizem todas as grandes histórias, quando muito substituindo Deus pelo destino, ou pelas leis inexoráveis da vida” – continua Eco[14].
É,
pois, isto que nos dizem estas “memórias”; o seu autor apenas substituiu Deus
pelo destino, e do alto observamos o pequeno Silvestre a ser enredado pelo
destino a que não foge; aceita-o com bondade e segue o caminho sem se desviar.
Sem revolta. Aceita os tios e os primos, a família de Lamego, a de Chaves[15], o
amor e a morte de Céu.
Imaginemos
que o pequeno Silvestre concretizava a ideia que lhe viera à cabeça, em Lamego:
fugir para junto dos tios. Ou se aceitasse a proposta da senhora da Quinta da
Formiga de Tabuaço, D. Laurinda, com quem estabelece diálogo na viagem para
Chaves.
Fintava
o destino, mas a história seria outra.
Muito
obrigado
Armando Palavras
Fotografia de Fernando Guimarães
[1] George Steiner, com razão, refere-se aos escritores
russos do séc. XIX.
[2] Aliás, já em
Platão encontramos instrumentos com que “medir” a conduta humana.
[3] Muito antes de Freud.
[4] Traduzido para inglês em 1573, porque o autor o tinha
escrito num rude latim.
[5] Sobre Arte, Técnica, Linguagem e politica, 1992.
[7] Aquilo que à época, era pretendido por todos os
romancistas.
[8] Partindo de situações antagónicas – Jacinto tem tudo,
Silvestre nada tem
[9] [9] Aos que virão a Nascer, trad. Paulo
Quintela, Poemas e Canções, p. 245. O mal de nós e do próprio Brecht, foi
quando se ligou ao Partido Comunista. E quando fez a apologia de Estaline
quando já na Europa se sabia dos seus crimes. Apologia que não aparece nas suas
Obras Completas.
Outros
poetas, porém, como Mandelstam (de Petsburgo), tiveram a coragem de compor
poemas onde criticavam a conduta de Estaline. O poema 286. Foram buscá-lo em
Maio de 1934. Após terríveis sofrimentos físicos e mentais, morreu num campo de
passagem, perto de Vladivostok, quatro anos depois.
[10] Autor por quem os antigos gregos tinham uma
consideração igual à que tinham por Homero. Viveu no séc-VII, e era um poeta
lírico. Do grupo dos jâmbicos ( ou iâmbicos). Iâmbico, diz-se do verso composto
de iambos – Iambo, que ou o que compõe uma unidade de tempo breve seguida de
outra longa (diz-se de pé métrico no sistema de versificação greco-latino).
[12] E terror. Que não vemos em A.Passos Coelho ,
mas onde são observadas várias tragédias individuais.
[13] Nesta história, todos os personagens principais são
atingidos pela tragédia; a do próprio Silvestre, a de D. Guida, a do sr.
Augusto, e a de Céu. Contudo tem páginas de intensa alegria.
[14] Sobre
Literatura, Difel, 2003.
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