Miguel
Relvas é um tipo catita. Quando faz as suas intervenções não está preocupado
com a retórica. Não lhe interessa que as palavras se harmonizem. É um tipo “terra
á terra”, sintético. O resto é folclore! Por vezes até manda umas “bojardas” e
essas coisas assim.
Apesar
dessa “rudeza”, não deixa de ser um tipo simpático e afável. Apreciamos a sua
forma de estar. Quem não vai na sua cantiga é a “tralha socrática” [epíteto
formulado ultimamente por Luís Marques Mendes]. Não tem sentido de Estado,
dizem. Ou seja, por outras palavras quererão dizer que o ministro não tem
estilo!
E
o que será sentido de Estado (ou estilo) para esses cavalheiros?
As
leis estapafúrdias que permitiram a despromoção dos mais qualificados em favor
dos seus contrários, levando o País á bancarrota?
Preferimos
a “rudeza” do ministro, o seu ar afável, e as carradas de razão que demonstra
ter no debate das questões.
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