terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O Massacre de Chios



A Guerra da Independência Grega iniciada em 1821 pela revolta dos militares gregos que conduziu a levantamentos em todo o Peleponeso, teve a mão invisível da sociedade secreta grega Filikí Etaireía, e dos Klephts, salteadores das montanhas. Diz a tradição que foi o arcebispo Germanos de Pátra quem içou a bandeira dos rebeldes em Kalávryta.

O Massacre de Chios, 1824, Eugéne delacroix.
 Louvre,  417X354cm

Esta revolta derrotou os Otomanos e marcou o Inicio da Grande Ideia, ou seja, o projecto de reunir todo o povo grego sob uma única bandeira [énosis]. O plano foi eficaz e ao longo de todo o século XIX os gregos duplicaram o seu território. E reafirmar a sua soberania sobre muitas ilhas. Todavia, a tentativa da conquista da  Ásia Menor pela força após a Primeira Guerra Mundial foi desastrosa. Em 1922 milhões de Gregos foram expulsos de Esmirna, na Anatólia turca, pondo fim a milhões de anos  de ocupação grega da Ásia Menor.
A independência foi proclamada em Moní Agias Lavras, perto de Kalávryta. Lord Byron ferveroso defensor da causa grega morreu em Mesolóngi, onde o homenagearam com uma estátua.
Em 1824 os Turcos, em Chios, assassinaram cerca de 20 mil gregos para chamar a atenção. Delacroix retratou a cena de forma magistral.
Armando Palavras

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