“O Comité do Património Mundial da UNESCO considera que a construção da barragem de Foz Tua tem “impacto irreversível e ameaça os valores” que estão na base da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial”. Conclusão do relatório da missão consultiva que visitou o local no inicio de Abril, apontando ainda para outros impactos negativos e graves do empreendimento, relatada no jornal Público de 7 de Dezembro.
Ainda em editorial, com titulo “ O Crime anunciado de Foz Tua” e introdução “Devido à irresponsabilidade de José Sócrates o Douro corre o risco de perder um dos seus maiores activos”, se acrescenta: “À custa do natural interesse da EDP, da irresponsabilidade de José Sócrates e da cumplicidade pacóvia de alguns autarcas (excepção feita para José Silvano, de Mirandela) o Douro Património Mundial corre o risco de perder um dos seus maiores activos. Em lugar do património poderá sobrar uma parede de betão a lembrar-nos uma vez mais o betão e o subsídio público que nos trouxeram ao lugar onde estamos”[1].
Neste mesmo editorial é ainda criticada a acção deste governo, com alguma razão. Do urgente já tratou com este Orçamento de Estado (2012), falta agora tratar do importante.
Fazer alguma justiça a quem foi injustiçado por José Sócrates e apaniguados e restabelecer a vida de tantos que por eles foram prejudicados em favor de alguns. É pois importante rever as leis que essa gente criou. E isso é não só importante como urgente.
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