quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Negócios de Valpaços - "Sacramomentos"

 



A propósito deste artigo, apraz-nos dizer o seguinte: ao ser publicado, por erro de impressão porque o jornal usa este tipo de paginação, o poema ficou desvirtualizado. Situação pela qual nos penitenciamos pedindo desculpa ao poeta.
Segue, por isso, o escrito que enviámos, na íntegra, com os versos no devido lugar.


“Sacramomentos”

Flávio Vara pagou o preço por nunca ter vendido a alma ao diabo. O inconformismo juvenil que nunca o abandonou, tem sido a razão para o autor, erudito escritor satírico, deixar bem visível, nos volumes que tem publicado, a sua inerente mordacidade e perspicácia, quando critica os costumes, sendo mordaz ao zurzir nos poderes.

“Sacramomentos” é o mais recente livro do poeta transmontano. Apresenta-nos um Homem religioso:

 

“Eu creio em Deus, mas não sei

Se é porque estou sempre a vê-Lo

Ou se é porque nunca O vi;

Mas sei que acredito em Deus

Quando olho para uma flor

Ou quando olho para ti “.

 

Um Católico, Cristão:

 

“Enquanto houver no mundo

Um faminto, excluído, desamado,

Não pode um cristão ser indiferente

Nem dormir descansado.”

 

Mas o sentido crítico não deixa sossegado o poeta bragançano (natural de Rio Frio), quando, por exemplo, em ADESTE FIDELES descreve a sua Natividade.

Armando Palavras


3 comentários:

  1. "A cantar o mal se espanta,
    como bem diz o rifão;
    e se é muito grave o mal
    que deve ser espantado,
    o silêncio é rendição
    e não cantar é pecado".

    In A Nata do Povo
    Armando Vara

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  2. DIGO FLÁVIO VARA !!! -APRESENTO AS MAIORES DESCULPAS !!

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