SILERE NON POSSUM?
(Não me posso
calar – Sto Agostinho)
“Para destruir um povo é preciso destruir as suas
raízes.”
Carta aos meus
amigos – nº 79
BRAGA , 29 – FEVEREIRO - 2024
+
PAX
“Há um tempo para falar e outro para calar.”
1. Nesta hora
em que acontecimentos trágicos abalam o coração, como uma verdadeira hecatombe
no concernente aos valores que defendo e sempre defendi, e a fé de tantos fiéis
e de muitos cidadãos;
2. Nesta hora trágica de derrocada irreversível da nossa civilização em que
, por exemplo, se já está a “ constitucionalizar” o chamado direito ao Aborto,
verdadeiro neo-nazismo;
3. Nesta hora trágica cheia de “cães
mudos”;
4. Nesta hora trágica em que quem ousa reagir contra a corrente é cancelado
e insultado e varrido da comunicação social ou de grupos, mesmo eclesiais como
o eram os leprosos na Idade Média e antes;
5. Nesta hora trágica de alienados que se recusam a informar-se e a
formar-se, limitando-se, quando muito, a lamentar-se;
Creio que chegou ao fim a minha intervenção pública e publicada de
décadas. Dei muito de mim de que não me arrependo, mas “ fartei-me”, cansei-me,
saturei-me de falar para as paredes cerebralmente nuas. Estou desiludido e
revoltado.
Assim, agradeço aos poucos que me têm lido ao longo de tanto tempo e na
minha última tentativa que eram as minhas Cartas semanais. Muito obrigado. Aos
outros , esperem pela volta da vossa indiferença e não se queixem pois não têm
esse direito. Aguentem.
… Continuarei a rezar pois, deste modo, não incomodo ninguém nem os
inquieto.
Finalmente, para os que odeiam o latim:
“ SUB TUUM PRAESIDIUM…” acolho-me
sob o manto de Maria.
LAUS DEO VIRGINIQUE MATRI.
Carlos Aguiar Gomes
Quando nos calamos a tudo que faz a baderna, logo nascem os Putins, logo há o despotismo, logo o Mundo se transforma uma república das bananas, um "salve-se quem puder"! - Que haja «Alguéns!» de Guarda...
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