Hoje,
1 de novembro, dia de Todos os Santos,
Recolhi,
Em Ermesinde, à Capela do Lar,
Depois
de ter visitado outros novos cantos,
Desta
linda casa, minha também, ali fui rezar!
Ali
fico, depois, em meio hora de meditação,
Pedindo
ao Senhor, para todos a santificação. (1)
Vejo,
ao centro, o Sacrário, Jesus-Eucaristia…
A
Eucaristia é o cimo e a fonte de toda santidade!
Será,
hoje, como sempre, o centro do meu dia,
Ao
celebrar e viver a Missa, na Igreja da cidade.
E
rezo: Que este sacramento, meu Deus e Senhor,
Faça
da santidade o meu objetivo primeiro, maior! (2)
Não
falta, ali, a imagem de Jesus ressuscitado.
Sei
que eu, ressuscitado, estarei, também, assim.
Com
Jesus, no Céu, eu, totalmente santificado,
Cantarei
também a glória de Deus, sem fim.
Maravilhoso
convite de toda a ressurreição,
A
dizer-me: o que importa é a tua santificação! (3)
Olho,
depois, a Santíssima Virgem Maria,
A
criatura humana mais santa, jamais criada.
A
Ela recorro, Ela a causa da nossa alegria,
Para
que ao longo da minha caminhada,
Nunca
deixe de me dar a sua bendita mão.
Bendita
Mãe: olha pela minha santificação! (4)
Vejo,
do outro lado, o gloriosos São José.
Desde
o seu ano, fiquei mais seu amigo.
A
Ele recorro, agora, com a mais profunda fé,
E
com Ele, ao Deus santo em sempre bendigo.
Peço-lhe
que proteja a Igreja, de todo o mal,
E
que eu viva a santidade de cada dia, simples e real! (5)
Vejo,
Champagnat, o Santo Fundador que dizia:
“Fazer-se
Irmão é comprometer-se a fazer-se santo!”.
Hoje,
em mim, ecoa, sempre, com muita alegria,
Este
seu pedido que conheço bem e amo tanto.
Seja
este, ó Deus, sempre, o meu compromisso,
Que
me leve a acolhe ra santidade, no teu serviço. (6)
Teófilo Minga
Ermesinde,
01 de novembro de 2022,
1) É bem sabido na tradição cristã que o
dia 1 de novembro é o dia d Festa de Todos os Santos. É dos dias que mais
gosto, pela santidade oferecida a todos. Nem podia ser de outro modo: Deus, o
Santo dos santos oferece a santidade a todos e quer eu toos se santifiquem. Foi
este o tema da minha mediação de hoje (não podia ser de oura maneira!), ao
fazer a minha meditação de hoje na Capela do Lar Marista de Ermesinde.
Ermesinde onde me encontro, vinda de Carcavelos. Ainda tenho médicos por aqui.
Regresso hoje a Lisboa, com a mala cheia de remédios. De um passei a tomar
seis, nestes dias. E começo a concluir eu a santidade também se pode viver na
doença. Mas a minha meditação não foi nada especial: depois das Leitura
litúrgicas do dia, limitei-me a contemplar as estátuas que estão na Capela.
Contemplá-las era, hoje, para mim uma catequese sobre a santidade. Foi um pouco
com esse fim que nasceram os vitrais das grandes catedrais da Idade Média: eram
uma catequese viva para as gentes simples, para todos de facto que os contemplavam.
2) Ao centro da nossa Capela, como de
resto, em todas as Igrejas, está o Sacrário, o Tabernáculo, com Jesus
Eucaristia. Não há dúvida que Jesus eucarístico é a fonte de toda a santidade.
Era o que agradecia ao Senhor antes de descer para a Igreja Matriz de
Ermesinde, onde dentro de uma hora assistiria à missa das 11.00. E pedia,
simplesmente, ao Senhor, que a Eucaristia continuasse a alimental a minha vida
espiritual. Por outos palavra, o meu caminho para a santidade.
3) Do lado esquerdo de quem entra, está
a imagem de Cristo ressuscitado. Ao contemplá-lo vejo que é este o fim último
da santidade: converter-nos em homens e mulheres da ressurreição. E notamos ai
como que uma proporção direta: quanto mais me santifico, ou me deixo santificar
pelo Senhor que é a santidade total, absoluta, plena, tanto mais eu sou homem
ou mulher da ressurreição, tanto mais eu vivo como ser ressuscitado. E o
contrário também é verdade: quanto mais eu testemunho a ressurreição de Jesus
em minha vida, tato mais a sua santidade está em mim e, “por tabela” digamos
estará na sociedade. Na medida em que me deixo santificar por Jesus eucarístico
e Jesus ressuscitado, também a Igreja e a sociedade serão mais santas.
4) Do lado direito de quem entra, esta a
imagem de Maria. Não são precisas muitas palavras. Maria é a toda santa, desde
sempre, desde toda a eternidade. Quem, depois de Jesus, mais do que ela nos
pode ajudar no caminho da santificação? Certamente, ninguém. E, do hino das
Laudes (no meu livro em francês) retinha a estrofe que se referia a Maria, no
Universo que hoje se vestia de glória, no mundo restaurado na santidade de
Deus, traduzida na vida de todos os santos de todos os tempos: “E a Mãe de
Deus, pobre e poderosa, reina; a obra do Pai é engrandecida”. É isso: a
santidade de Maria, a santidade de todos nós, engrandece a obra do Deus santo.
5) Do lado esquerdo de quem entra temos
a estátua de São José com o Menina. Uma estátua muito tradicional. Ela diz-me
que é na vizinhança com Jesus que construímos a santidade. E José esteve centrado
em Jesus e vizinho de Jesus, mesmo quando perseguido por Herodes. Pensava nos
Herodes de hoje que destroem a santidade da vida, depois de concebida ou depois
de nascida. Destruição da vida e destruição da santidade vão de par. Pedia a
São José que nos ajude a encontrar o supremo valor da vida e da santidade, nos
dias de hoje.
6) E, por fim, no centro do altar temos
a imagem de Marcelino Champagnat, o Fundador dos Irmãos Maristas, oferecendo a
sua obra a Jesus e a Maria, os santos por excelência. Ele disse um dia:
“Fazer-se Irmão é comprometer-se a fazer-se santo”. Esta tudo dito. Hoje
poderemos sem duvida a alargar essa frase a todos os Marista de Champagnat. E a
todos os batizados mesmo. Tornar-se cristão, pelo batismo é aceitar o desafio
que vem de Jesu, por intermedio da sua Igreja, da santidade nas nossas vidas. É
também o grande desafio da festa de hoje. Possa ele estar sempre presente nas
nossas vidas.
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