Deixe, antes de mais, que o felicite pela decisão de se manifestar sobre matéria tão sensível e que deveria merecer, de cada português, a maior e mais
constante atenção. Tomada pelo valor facial que aparente, a notícia poderá ser animadora, tal como o será qualquer outra que dê conta de mais um passinho, por pequeno que
seja, em direção à repressão da corrupção e, de um modo geral, da criminalidade dita de 'colarinho branco' - embora a expressão pouco ou nada tenha a ver
com as criaturas básicas que acabam por ser condenadas em tribunal. Mas é, precisamente, aqui que reside a dúvida: atento o desempenho recente de certos representantes da magistratura judicial portuguesa sobre o qual o
Conselho Superior da Magistratura se vem abstendo de, ao menos, comentar, que esperança poderemos ter de que não acabará por acontecer com os dois que
refere - se, sendo culpados, chegarem a ser condenados - o mesmo que vimos suceder com João Rendeiro, ao qual apenas faltou pedir-lhe que fugisse, que fizesse o favor de viajar, pois com certeza, que a cadeia não era coisa para ele, que nem merecia ir para a prisão. Na minha opinião, que longamente desenvolvo em https://mosaicosemportugues.blogspot.com/2021/11/rendeiro-no-rescaldo-de-uma-fuga.html que o convido a
visitar, tudo radica na deficiente educação e formação de boa parte dos atuais magistrados judiciais portugueses, por razões que proponho e que creio mais
do que suficientes para recomendar uma redução drástica do poder discricionário dos juízes na determinação de medidas de coação. Caso o tema lhe interesse, ficarei grato por aquilo que quiser comentar sobre o meu escrito. Votos de um excelente fim de semana.
Deixe, antes de mais, que o felicite pela decisão de se manifestar sobre matéria tão sensível e que deveria merecer, de cada português, a maior e mais
ResponderEliminarconstante atenção.
Tomada pelo valor facial que aparente, a notícia poderá ser animadora, tal como o será qualquer outra que dê conta de mais um passinho, por pequeno que
seja, em direção à repressão da corrupção e, de um modo geral, da criminalidade dita de 'colarinho branco' - embora a expressão pouco ou nada tenha a ver
com as criaturas básicas que acabam por ser condenadas em tribunal.
Mas é, precisamente, aqui que reside a dúvida: atento o desempenho recente de certos representantes da magistratura judicial portuguesa sobre o qual o
Conselho Superior da Magistratura se vem abstendo de, ao menos, comentar, que esperança poderemos ter de que não acabará por acontecer com os dois que
refere - se, sendo culpados, chegarem a ser condenados - o mesmo que vimos suceder com João Rendeiro, ao qual apenas faltou pedir-lhe que fugisse, que fizesse o favor de viajar, pois com certeza, que a cadeia não era coisa para ele, que nem merecia ir para a prisão.
Na minha opinião, que longamente desenvolvo em https://mosaicosemportugues.blogspot.com/2021/11/rendeiro-no-rescaldo-de-uma-fuga.html que o convido a
visitar, tudo radica na deficiente educação e formação de boa parte dos atuais magistrados judiciais portugueses, por razões que proponho e que creio mais
do que suficientes para recomendar uma redução drástica do poder discricionário dos juízes na determinação de medidas de coação.
Caso o tema lhe interesse, ficarei grato por aquilo que quiser comentar sobre o meu escrito.
Votos de um excelente fim de semana.