terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Malato e a dor de corn


BARROSO da FONTE
Não gosta e terá as suas razões. Mas como vedeta da televisão pública deveria abster-se de fazer comentários de cariz partidário, contra uma senhora que diz coisas a rir. Será pelo facto dele ser corpulento e ela franzina, ou pela concorrência sexual?

Como não sei de onde veio este descendente do primata Neandertal, recorri ao google que o define como  «um apresentador de televisão e locutor de rádio português. Andou nas vindimas em França; foi empregado no Hotel Palácio, no Estoril, auxiliar administrativo no Hospital de São José e gerente de uma gelataria no Centro Comercial das Amoreiras, em Lisboa»



Se entrou na RTP por ser alto e ter sido selecionado em ambientes gelatinosos e com cheiros femininos, enganou-se e enganou quem o aliciou para comentar gostos femininos.

Eu que há, precisamente 68 anos, exerço o jornalismo tradicional, que suportei a verdadeira censura e a fúria da guerra que provocou a morte, a nove mil combatentes e pariu milhares de heróis, já poderia ter censurado o jornalismo televisivo que José Carlos Malato espargiu na sociedade Portuguesa, em tantíssimos programas do mais antigo canal televisivo do País. Nunca o fiz, podendo fazê-lo. Os meus 82 anos e a crise que vivemos recomendam-me silêncio.

Não pense que é a vedeta que essa máquina trituradora de mentalidades, cozinha em lume brando. O Malato é muito bem caraterizado pelo relato que circula nas redes sociais.: «uma criatura infeliz e mal amada, nada realiza, nada produz e nada serve. Vem agora este «animador» de pantalha que vive à custa do dinheiro público, do dinheiro suado pelos mesmos agora insulta; vem esta personalidade de olhos tristes e vazios, afirmar publicamente que «o Alentejo é uma vergonha. É absolutamente inadmissível que a RTP, uma emissora pública que é financeiramente suportada pelos impostos do povo Português, ainda permita que esta criatura, esta personagem inenarrável, integre os seus quadros profissionais e tenha ainda a audácia de mostrar a cara nos ecrãs que são olhados pelas vítimas dos seus inusitados insultos, das suas ásperas ofensas e das suas vergonhosas injúrias.

Infelizmente para nós, nasceu em Monforte (em 1964). Os seus comprovincianos votaram, democraticamente no Chega, de André Ventura. Esta persona non grata, afirmou que o «Alentejo é uma vergonha: a partir de hoje sou Lisboeta!»

De certeza que em Monforte não arranjaria os «queridos» com que faz questão em mostrar-se nas redes sociais. 

2 comentários:

  1. Corroboro aqui o belissimo e verdadeiro texto do Dr. Barroso. Bem dito, bem escrito. Aliás, como sempre que escreve. Excellent.

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  2. Esta gente das televisões não lhes podemos levar a mal estas atitudes. Andam transferidos de um canal para o outro com imensa frequência . Não criam amor á camisola - é : «onde me vai bem é que é a minha terra»...- Desde que a transferência "valha a pena"!
    Daí que - qualquer Terra serve para ser a sua/ deles...
    Este mundo é uma selva. Salve-se quem puder...

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