quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

A lábia …


A decisão do dr. Costa era previsível. Colocou a decisão política à frente da científica, como é timbre da sua “seita”. Porque a decisão política dá “pano para mangas”, até para BARCARROTAS! Claro que foi logo aplaudido por determinadas seitas acostumadas a encher os bolsos! Já em Março passado insistiu na coisa, e só não manteve as escolas abertas porque foi pressionado pela presidência e outros poderes. O dr. Costa pertence a determinada casta, e pensa que só os da sua casta têm inteligência (palavras quase suas quando anunciou que as escolas se mantinham abertas).

Esta decisão não acontece por acaso. Entre 2005 e 2011 foi implementada uma cultura social onde as escolas foram transformadas em armazéns (depósitos de crianças), coisa que vinha sendo ensaiada de trás com as ideias de Gramschi, com o objectivo de criar trabalho escravo. Assim, enquanto funcionários e professores ressarcidos das suas funções, tomavam conta do produto, os pais dos miúdos podiam ser escravizados com vencimentos miseráveis, na maioria dos casos. Entretanto, funcionários e professores eram na mesma medida escravizados, sujeitos a “leis” escabrosas que os impediam de prosperar.

A decisão do dr. Costa é isto. O que fazer com os pais das crianças?

Essa conversa fiada das aprendizagens corroborada pelo seu ministro da educação, é mesmo isso – conversa fiada!

Cabe na cabeça de alguém minimamente culto, pensar que num mês se coloca em perigo a aprendizagem de algum aluno? Só mesmo para quem quer implantar uma ideologia de indisciplina e de demérito! E que tal sobre as desigualdades. Elas não existiam antes? E antes poderiam ter sido resolvidas com mais facilidade, não tivesse havido a ROUBALHEIRA que houve! E vem o dr. Costa ainda com aquele paleio da geração perdida! Reparem. Uma geração que se perde num mês de confinamento! O dr. Costa que exerce as funções de Primeiro-ministro ainda não percebeu que estamos em guerra mundial. Na Segunda Guerra Mundial as crianças estiveram mais de quatro anos sem aulas! E já agora lembramos-lhe um episódio próximo: Em 74 quando o Ultramar Português se tornou independente, com os movimentos de libertação, os jovens portugueses, bombardeados todos os dias com bazucas, estiveram meses sem aulas. Alguns, durante ano e meio. Sabe o que lhes aconteceu (porque trabalharam e se esforçaram)? Tornaram-se engenheiros, licenciados disto e daquilo, alguns atingiram o generalato e outros fizeram Doutoramentos daquilo e disto. Exercem funções das mais altas na função pública e outros foram convidados para cargos nas mais altas instâncias internacionais! Deixem-se de aldrabices e de manipular as pessoas ...

Vir o ministro alardear que é a favor das aulas presenciais é conversa de parvos. Qual é o professor que não é a favor das aulas presenciais? Nenhum. Todos, sem excepção, as querem. Mas em condições de segurança. Isto é o que o ministro devia ter feito, se tivesse aprendido alguma coisa com o primeiro confinamento. Preparar os miúdos em termos de disciplina, preparar os pais para amesma questão, advertindo-os dos perigos, preparar os estabelecimentos de ensino em termos de precaução, e professores e funcionários para um sistema de ensino misto, incluindo a presença de ambos apenas num turno diário (de manhã ou de tarde – e até mesmo a noite para os do 11º e 12º anos).

Nada disto foi planeado e muito menos feito. O que se diz nalguma imprensa sobre as condições de segurança nas escolas, é uma aldrabice tremenda. Dizer que as escolas são lugares seguros nesta situação pandémica, é tratar os portugueses por idiotas. As escolas são lugares tão seguros como os supermercados.

Ora se as escolas são esses lugares seguros que a governança diz, com apenas 60 surtos, porque razão ainda não apresentaram a lista de Covid 19 nas escolas, e as medidas accionadas por cada Agrupamento, a que foram obrigados por sentença do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa a 22 de Dezembro?

Esperemos que para a semana se cumpra o que a lábia do dr. Costa transmitiu nas televisões: a campanha de testes rápidos a alunos, professores e funcionários (coisa prometida há nmeses e não cumprida – assim como os computadores para os alunos. E porque não para professores e funcionários?).

Uma coisa é certa, durante este confinamento, 2,5 milhões de portugueses vão continuar ao molho e fé em Deus nos estabelecimentos de ensino, com uma classe profissional envelhecida – mais de metade ultrapassa os 55 anos!

 

Nota de fim de página

Hoje, com a lábia e a aldrabice do costume anunciaram medidas que jamais serão cumpridas – do último confinamento não há uma única pequena empresa que tenha recebido o apoio anunciado na propaganda. Esperemos pelos números. Até porque António Costa teve as declarações que teve no Verão e havia um anúncio na imprensa que Portugal vivia um milagre! Essa gente devia estar na pildra!



Sem comentários:

Enviar um comentário

O governo prometeu e cumpriu - 145 mil idosos vão ter direito a medicamentos gratuitos

O komentariado, neste caso nem piou! Ainda houve uma ou outra komentadora que tentou, mas ingloriamente. O que conta são as feitas, sem aldr...