A mediocridade dos
orientadores políticos da Pátria é deveras arrepiante! O interesse colectivo
raramente é sujeito a uma acção positiva. Quando é invocado é, sobretudo, manhoso para
defender o interesse umbigal.
De finais de Julho a esta
parte, os iluminados da Nação, preocupados apenas com a economia, proclamam em
todos os meios de “informação” a necessidade das aulas presenciais. Coisa que
todos os professores deste país querem desde que consideradas as mais
elementares condições de segurança. Os próprios sindicatos, e pessoas individuais,
advertiram, e bem, para este tipo de coisas.
A tutela, porém, pouco
impressionada com a coisa e mais interessada na continuada aldrabice dos tempos
da dona Lurdes, tem vindo a mandar para as escolas orientações que, no mínimo,
se podem considerar idênticas às do período que levou o país à bancarrota em
2011.
A questão é simplesmente
esta: Para haver aulas presenciais em Setembro, tem que haver condições para
isso. Ou seja, tanto alunos como professores (que nunca são referenciados nas
orientações) devem ser defendidos perante as consequências da pandemia (que não
é nada daquilo que esses orientadores dizem).
Ora para essas condições
se efectivarem, só duas coisas poderão contribuir para isso:
1 – Dobrar (no mínimo) o
número de funcionários.
2- Dobrar (no mínimo, em muitas das escolas) o
número de professores.
Alguém notou nas ditas
orientações estas duas situações?
Depois do mal que este ministro causou ao ensino em Portugal, suprimindo o ensino privado, mesmo em locais onde não havia escola pública, como foi o caso de Poiares - Peso da Régua, onde a medida levou ao encerramento de um colégio dos Padres Salesianos, que praticam do ensino mais completo que há em Portugal, ou na Torre Dona Chama, tendo muitos dos alunos de percorrer 20 quilómetros até Mirandela, dizia eu, que não consigo olhar para este ministro socialista da instrução sem ver nele uma das figuras bíblicas mais sinistras que sairam das profundezas do Inferno. O destino dos meus impostos também deviam contemplar a vontade de muitos milhares de portugueses... Fica-se essa gente que não olha a meios para atingir os fins quase nada faz a rir? Quem ri por último é quem ri melhor...
ResponderEliminar