A notícia é dada num site: EXECUTIVE
/ DIDGEST. Também foi dada pela TSF, que informou que a coisa já
se está a passar em vários países da Europa. Mas mais nada. No resto da
imprensa, nada. Porque interessa defender as parvoíces que por aqui se vão
dizendo, patrocinadas pela governança e pela tutela.
É óbvio que Bill Gates é
dos tipos mais informados do planeta. E o que ele disse da pandemia parece
estar correcto. É claro que abrir as escolas, conforme as regras de segurança,
é uma necessidade. Mas a coisa não vai durar apenas dois anos como diz a OMS. Leiam-se
as entrelinhas de Bill Gates e saberão quanto tempo vai durar a coisa.
Aqui vai a notícia:
Regresso às aulas. 41 escolas de Berlim registaram
casos de infeção por Covid-19
Por Sonia Bexiga 20:01, 21 Ago 2020
Pelo menos 41 escolas em Berlim relataram que alunos
ou professores foram infectados com o novo coronavírus nas duas últimas semanas,
após a reabertura das escolas na capital alemã. O ‘Daily Berliner Zeitung’
publicou os números esta sexta-feira e as entidades regionais de Educação
confirmaram estes números à Associated Press.
Segundo o jornal alemão, centenas de alunos e professores
estão em quarentena, afetando escolas primárias, secundárias e escolas
comerciais (existem 825 escolas em Berlim).
A reabertura de escolas e os possíveis riscos de
aglomerados e contágios em estabelecimentos de ensino que em seguida passam
para a esfera das famílias, e para a sociedade em geral, têm sido motivo de
grande preocupação e alvo de um aceso debate na Alemanha.
A educação nesta país não está nas mãos do governo
federal, mas sim sob a gestão dos 16 estados e, portanto, existem muitas regras
diferentes de resposta à pandemia da Covid-19 em vigor, dependendo de cada
estado, especialmente quando se trata de usar máscaras. Enquanto alguns estados
ainda estão em férias de verão, outros voltaram às aulas há já cerca de duas
semanas.
Berlim foi um dos primeiros destinos na Alemanha a
reabrir as escolas após as férias de verão. As crianças são obrigadas a usar
máscaras nos corredores, durante os intervalos e ao entrar na sala de aula, mas
podem tirar as máscaras assim que se sentam nos seus lugares. Alguns críticos
dizem que as medidas em Berlim são muito relaxadas e que alunos e professores
também deveriam usar máscaras durante as aulas.
O que acontece, por exemplo, no estado ocidental da
Renânia do Norte-Vestfália, o mais populoso da Alemanha, onde cerca de 2,5
milhões de alunos voltaram à escola alguns dias depois de Berlim. Não há dados
exatos sobre o número de escolas com infecções por coronavírus disponíveis na
Renânia do Norte-Vestfália, mas várias escolas também tiveram que fechar por
causa do aumento de casos da Covid-19.
De uma forma geral, a Alemanha está determinada a não
voltar a encerrar as escolas, como fez em março. Mesmo com o aumento das taxas
de infecção. As escolas foram obrigadas a enviar para quarentena alguns alunos,
ou turmas, que podem ter estado expostos, mas o objetivo é evitar o
encerramento de escolas na totalidade.
O governo alemão já veio sublinhar que manter as
escolas abertas é uma prioridade e é mais importante do que trazer os adeptos
de volta aos estádios desportivos ou permitir que grandes multidões se reúnam
para espectáculos ou outros grandes eventos.
O número de casos de coronavírus na Alemanha aumentou
novamente desde o final de julho. O ressurgimento do vírus no país é
impulsionado por viajantes que voltam do exterior e pessoas que se reúnem para
eventos sociais.
Na sexta-feira, o centro de controle de doenças da
Alemanha registou 1.426 novos casos. Ainda assim abaixo dos 1.707 casos de
quinta-feira, que foi o maior número de novas infecções diárias desde o final
de abril. No auge da pandemia no final de abril, a Alemanha tinha cerca de 6
mil novos casos todos os dias.
Pelo menos 230.048 pessoas foram infectadas com o
vírus na Alemanha, 9.260 morreram, de acordo com o Instituto Robert Koch.
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