sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Depois da reabertura, algumas escolas de Berlim fecham



A notícia é dada num site: EXECUTIVE / DIDGEST. Também foi dada pela TSF, que informou que a coisa já se está a passar em vários países da Europa. Mas mais nada. No resto da imprensa, nada. Porque interessa defender as parvoíces que por aqui se vão dizendo, patrocinadas pela governança e pela tutela.
É óbvio que Bill Gates é dos tipos mais informados do planeta. E o que ele disse da pandemia parece estar correcto. É claro que abrir as escolas, conforme as regras de segurança, é uma necessidade. Mas a coisa não vai durar apenas dois anos como diz a OMS. Leiam-se as entrelinhas de Bill Gates e saberão quanto tempo vai durar a coisa.

Aqui vai a notícia:


Regresso às aulas. 41 escolas de Berlim registaram casos de infeção por Covid-19
Por Sonia Bexiga 20:01, 21 Ago 2020
Pelo menos 41 escolas em Berlim relataram que alunos ou professores foram infectados com o novo coronavírus nas duas últimas semanas, após a reabertura das escolas na capital alemã. O ‘Daily Berliner Zeitung’ publicou os números esta sexta-feira e as entidades regionais de Educação confirmaram estes números à Associated Press.
Segundo o jornal alemão, centenas de alunos e professores estão em quarentena, afetando escolas primárias, secundárias e escolas comerciais (existem 825 escolas em Berlim).
A reabertura de escolas e os possíveis riscos de aglomerados e contágios em estabelecimentos de ensino que em seguida passam para a esfera das famílias, e para a sociedade em geral, têm sido motivo de grande preocupação e alvo de um aceso debate na Alemanha.
A educação nesta país não está nas mãos do governo federal, mas sim sob a gestão dos 16 estados e, portanto, existem muitas regras diferentes de resposta à pandemia da Covid-19 em vigor, dependendo de cada estado, especialmente quando se trata de usar máscaras. Enquanto alguns estados ainda estão em férias de verão, outros voltaram às aulas há já cerca de duas semanas.
Berlim foi um dos primeiros destinos na Alemanha a reabrir as escolas após as férias de verão. As crianças são obrigadas a usar máscaras nos corredores, durante os intervalos e ao entrar na sala de aula, mas podem tirar as máscaras assim que se sentam nos seus lugares. Alguns críticos dizem que as medidas em Berlim são muito relaxadas e que alunos e professores também deveriam usar máscaras durante as aulas.
O que acontece, por exemplo, no estado ocidental da Renânia do Norte-Vestfália, o mais populoso da Alemanha, onde cerca de 2,5 milhões de alunos voltaram à escola alguns dias depois de Berlim. Não há dados exatos sobre o número de escolas com infecções por coronavírus disponíveis na Renânia do Norte-Vestfália, mas várias escolas também tiveram que fechar por causa do aumento de casos da Covid-19.
De uma forma geral, a Alemanha está determinada a não voltar a encerrar as escolas, como fez em março. Mesmo com o aumento das taxas de infecção. As escolas foram obrigadas a enviar para quarentena alguns alunos, ou turmas, que podem ter estado expostos, mas o objetivo é evitar o encerramento de escolas na totalidade.
O governo alemão já veio sublinhar que manter as escolas abertas é uma prioridade e é mais importante do que trazer os adeptos de volta aos estádios desportivos ou permitir que grandes multidões se reúnam para espectáculos ou outros grandes eventos.
O número de casos de coronavírus na Alemanha aumentou novamente desde o final de julho. O ressurgimento do vírus no país é impulsionado por viajantes que voltam do exterior e pessoas que se reúnem para eventos sociais.
Na sexta-feira, o centro de controle de doenças da Alemanha registou 1.426 novos casos. Ainda assim abaixo dos 1.707 casos de quinta-feira, que foi o maior número de novas infecções diárias desde o final de abril. No auge da pandemia no final de abril, a Alemanha tinha cerca de 6 mil novos casos todos os dias.
Pelo menos 230.048 pessoas foram infectadas com o vírus na Alemanha, 9.260 morreram, de acordo com o Instituto Robert Koch.

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