As notícias frescas sobre a reabertura das escolas:
OMS: reabrir escola em meio à forte transmissão pode ampliar
crise...
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a abertura de escolas em locais
onde a pandemia está fora de controle pode agravar a transmissão. O alerta foi
feito nesta quarta-feira, num momento em que as instituições internacionais se
mobilizam para convencer países a lidar com milhões de jovens fora dos sistemas
de ensino... (Jamil
Chade, colunista do UOL em 5/8/2020).
Covid-19: OMS desencoraja
abertura de escolas em locais onde há transmissão
O diretor da entidade, Michael Ryan, defende que as
taxas de contágio estejam controladas como condição para se retomar as aulas
Odiretor de emergências da Organização
Mundial de Saúde (OMS),
Michael Ryan, afirmou nesta quarta-feira (19/8), que a volta às aulas em locais onde a transmissão do
novo coronavírus ainda está intensa é uma tarefa difícil.
Perante esta frescura, o dr. Costa não se fez esperar. A escola tem de
abrir a todo o custo, porque temos de nos habituar a conviver com o vírus,
disse. Mas nada acrescentou sobre que condições (de professores, alunos e funcionários)
as escolas devem reabrir. E disse-o porque para esta gente o que interessa é a
economia. Mas nada disse quando o país foi assolado pela gatunagem bancária,
com a ladroagem nas empresas do Estado e com a roubalheira que levou o país à
bancarrota! – As verdadeiras causas da economia do país estar como está!
Não vão ser os professores nem os funcionários que irão impedir essa
reabertura, desde que as condições da OMS e da DGS sejam observadas!
A actual pandemia não é o que esses senhores dizem. Bill Gates disse-o e
bem, o que é. Esta pandemia é coisa séria, que irá provocar consequências bem
piores do que as que foram causadas pela Segunda Guerra Mundial.
E nem é
necessário trazermos á liça o caso da pequena Anne Frank, episódio conhecido de
todos. Mas interessa recordar que os liceus da Polónia, por exemplo, estiveram
encerrados durante todo o tempo de ocupação. Ryszard Kapuściński em Andanças com Heródoto, recorda-o: “Éramos
filhos da guerra, e durante os anos de ocupação, os liceus estavam encerrados,
funcionando só, por vezes, em cidades grandes, o ensino clandestino” (pp.11 e
12). E sobre este assunto, sabemos bem o que se passou em França, Inglaterra e por
aí adiante.
E nem é
necessário trazermos á liça o caso da pequena Anne Frank, episódio conhecido de
todos. Mas interessa recordar que os liceus da Polónia, por exemplo, estiveram
encerrados durante todo o tempo de ocupação. Ryszard Kapuściński em Andanças com Heródoto, recorda-o: “Éramos
filhos da guerra, e durante os anos de ocupação, os liceus estavam encerrados,
funcionando só, por vezes, em cidades grandes, o ensino clandestino” (pp.11 e
12). E sobre este assunto, sabemos bem o que se passou em França, Inglaterra e por
aí adiante.
Hoje, felizmente, temos a tecnologia com a qual se pode acompanhar os
alunos à distância …
O problema não está nisto ou naquilo. O problema está no carácter desta
gente. Para eles, reabrir as escolas é reabri-las como se estivéssemos a 10 de
Março deste ano. Não aprenderam nada com a coisa. O Outono se encarregará de os
ensinar…
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