sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Conservação Cultural da Natureza, de Jaime Izquierdo Vallina, traduzido por Francisco Alves - Alcañices



No dia 26 de Outubro a RIONOR - Rede Ibérica para uma Nova Ordenação Raiana Levará a efeito mais um Conselhos Raianos, à semelhança do que tem vindo a acontecer nos últimos anos. Deste vez será em Alcañices . Terá um programa rico. Apresentará as Resoluções/recomendações dos Conselhos Raianos dos  anos anteriores, nomeadamente, de 2017, A Acessibilidade e a Coesão Territorial, e de 2018 , A Escola e o Futuro dos Territórios Raianos.
Ainda no seguimento dos conselhos do ano de 2016, onde foram abordados a gestão das áreas protegidas, a Lema d'Origem Editora em parceria com a RIONOR irá lançar a obra Conservação Cultural da Natureza, de Jaime Izquierdo Vallina, traduzido por Francisco Alves.

Da obra:

Sabemos bem que não existem soluções mágicas para tão graves problemas. No entanto, Jaime Izquierdo apresenta-nos neste livro um novo paradigma para encarar o mundo rural, cuja solução passa pela entrega das serras aos camponeses e aos pastores, como sucede em França. É um caminho novo que temos de prosseguir através de um debate profundo ao nível ibérico em que se possam defender todas as ideias por mais aberrantes que nos possam parecer, sem medo do contraditório, sem medo de desinstalar o maior dos travões do progresso, o abominável dogmatismo em que radicam todos os fundamentalismos.

  Do Autor:  

Jaime Izquierdo (Astúrias, Espanha, 1958) é licenciado em Ciências Geológicas pela Universidade de Oviedo, funcionário público do Governo Regional das Astúrias e ensaísta. Há quase trinta anos que trabalha, e investiga, nos territórios de genuína natureza campestre, procurando superar os conflitos que enfrentaram as aspirações de desenvolvimento das comunidades locais com as da conservação da natureza. Na sua opinião, para solver este desencontro, propiciado em boa parte pela influência hegemónica do pensamento urbano-industrial e o despejo das diversas culturas camponesas do país, torna-se imprescindível mudar de perspetiva em ambas as políticas —desenvolvimento e conservação — e promover simultaneamente, numa mesma ação, os objetivos de conservação patrimonial e de desenvolvimento socioeconómico da comunidade.

Do Tradutor: 

Francisco Manuel Rodrigues Alves nasceu em 1950, na aldeia de Varge, Bragança. É deficiente visual desde a juventude.
Estudou os primeiros anos nos Seminários de Vinhais e de Bragança, concluindo o ensino secundário no Liceu Camões, em Lisboa. Estudou Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa, onde concluiu a Licenciatura em 1981 e o Mestrado em 2003. Foi professor de Filosofia e de Psicologia na Escola Secundária Pedro Alexandrino da Póvoa de St.º Adrião.
Participou ativamente na fusão das Associações de Cegos que levou à criação da ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal) em 1989, tendo sido o Presidente da Comissão Instaladora e o Presidente dos dois primeiros mandatos da Direção Nacional, desta Associação. 
Foi um dos responsáveis pela organização do desporto para cegos em Portugal e, em 1988,
foi eleito Presidente da Federação de Desporto para Deficientes. Na qualidade de Presidente
desta Federação integrou as Delegações de Portugal aos Jogos Para-olímpicos de Atlanta de 1996, e de Sidney, em 2000. Foi fundador e diretor da revista da ACAPO, «Luís Braille»,
revista que reflete o associativismo dos cegos e onde criou, entre outras, a rubrica «Humor
Cego», protagonizada pela personagem Jeremias Bengaladas.
Em 1989 ganhou o prémio Branco Rodrigues com o trabalho «Depoimento dum Professor
Cego: O meu itinerário intelectual e vivencial e a alegria de viver», publicado na revista «Diálogo» do Ministério da Educação, tendo ainda conquistado o primeiro prémio de um concurso organizado pela Associação de Cegos Luís Braille com o conto «Viagem no Tempo», publicado em «Poliedro», revista editada em braille. 
Tem publicado na Lema d'Origem Editora a Obra de contos: Trás-os-Tempos
É fundador da RIONOR e neste momento presidente da direcção.

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