Quando hoje desci à Baixa
Chiado deparei com um grupo de operários (uns três) a trabalhar naquele
elemento avariado da escada rolante a que fiz referência em artigo que
divulguei em Tempo Caminhado e que dizia: “Já desde meados de Agosto que um
dos elementos da escada rolante do METRO da Baixa Chiado que dá acesso à Rua da
Vitória, deixou de funcionar, obrigando os utentes com dificuldade de se
movimentar a ter de subir a custo, de se sacrificar”. E acrescentava: “Mas
como estes, também os muitos turistas que nos visitam estão na calha,
obrigando-os a alancar com as malas às costas, ao ombro ou à mão. O que para
uma cidade que se diz virada para o turismo, em nada a dignifica, mas pelo
contrário a reprova”. Nem de propósito, precisamente no dia em que saiu o
dito artigo logo surgem os desfazedores das críticas corriqueiras. Se não fora
ter confiança no Redator de Tempo Caminhado até me levava a desconfiar que estava
feito com os mandões do Metro ou da Câmara alfacinha. Mas não. O certo e
verdadeiro é que vale sempre a pena não calar aquilo que está mal feito.
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