domingo, 24 de fevereiro de 2019

Petra e Palmira



Da Wikipédia, Enciclopédia livre, retirámos o que abaixo se segue. Raramente optamos por este tipo de informação. Mas neste caso a informação é 90% correcta.
A National Geographic lançou esta semana um volume dedicado a estas cidades lendárias. Na verdade, um excelente  volume.

Petra (do grego πέτρα, petraárabe: البتراء, Al-Bitrā/Al-Batrā), originalmente conhecida pelos nabateus como Raqmu, é uma cidade histórica e arqueológica localizada no sul da Jordânia. A cidade é famosa por sua arquitetura esculpida em rocha e por seu sistema de canalização de água. Outro nome para Petra é Cidade Rosa, devido à cor das pedras do local.
Estabelecido possivelmente já em 312 a.C. como a capital dos árabes nabateus, é um símbolo jordaniano, assim como a atração turística a mais visitada do país. Os nabateus eram árabes nômades que aproveitaram a proximidade de Petra com as rotas comerciais regionais para estabelecê-la como um importante centro comercial. Os nabateus também são conhecidos por sua grande habilidade na construção de métodos eficientes de coleta de água em desertos áridos e seu talento em esculpir estruturas em rochas sólidas.
Petra encontra-se na encosta de Jebel al-Madhbah (identificado por alguns como bíblico Monte Hor) em uma bacia entre as montanhas que formam o flanco oriental de Arabah (Wadi Araba), o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. O local é um Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1985.
sítio arqueológico permaneceu desconhecido para o mundo ocidental até 1812, quando foi introduzido pelo explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt. Foi descrita como "uma cidade rosa e vermelha tão velha quanto o tempo" em um poema de John William Burgon. A UNESCO a descreveu como "uma das mais preciosas propriedades culturais da herança cultural do homem".[5] Petra foi nomeada entre uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo em 2007 e também foi escolhido pela revista Smithsonian como um dos "28 lugares para ver antes de morrer".[6]

Palmira (em aramaicoܬܕܡܘܪܬܐ‎; transl.: Tedmurtā; em árabeتدمر‎transl.: Tadmor) foi uma antiga cidade semita, situada num oásis perto da atual cidade de Tadmor, na província de Homs, no centro da Síria, 215 km a nordeste da capital síria, Damasco. Fundada durante o Neolítico, a cidade foi documentada pela primeira vez no início do segundo milénio a.C. como uma paragem de caravanas que atravessavam o deserto Sírio. A cidade aparece nos anais dos reis assírios e é possível que seja mencionada na Bíblia hebraica. Foi incorporada no Império Selêucida (séculos IV a.C.–I d.C.) e posteriormente no Império Romano, sob o qual prosperou.
A localização estratégica da cidade, aproximadamente a meio caminho entre o mar Mediterrâneo e o rio Eufrates, fez dela num ponto de paragem obrigatório para muitas das caravanas que percorriam importantes rotas comerciais, nomeadamente a Rota da Seda. A riqueza da cidade possibilitou a edificação de estruturas monumentais. No século III a.C., Palmira era uma metrópole próspera e um centro regional, com um exército suficientemente poderoso para derrotar o Império Sassânida em 260, durante o reinado de Odenato, que foi assassinado em 267. Odenato foi sucedido pelos seus jovens filhos, sob a regência da rainha Zenóbia, que começou a invadir as províncias romanas orientais em 270. Os governantes palmirenses adotaram títulos imperiais em 271. O imperador Aureliano (r. 270–275) derrotou a cidade em 272 e destruiu-a em 273, na sequência de uma segunda rebelião fracassada. Palmira foi um centro de menor importância durante os períodos bizantinoOrtodoxoomíadaabássida e mameluco e os seus vassalos. Os Timúridas destruíram-na em 1440 e a partir ficou reduzida a uma pequena aldeia, que pertenceu ao Império Otomano até 1918, depois ao Reino da Síria e ao Mandato Francês da Síria. O local da antiga cidade foi definitivamente abandonado em 1932, quando os últimos habitantes foram transferidos para a nova aldeia de Tadmur. As escavações sistemáticas e em larga escala das ruínas foram iniciadas em 1929. Em maio de 2015, Palmira ficou sob o controlo do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que destruiu vários monumentos da antiga cidade.
Etnicamente, os palmirenses eram essencialmente uma mistura de arameusamoritas e árabes, existindo também uma minoria de judeus. A estrutura social da cidade era tribal e os habitantes falavam palmirense (um dialeto aramaico) e grego. Ambas as línguas foram substituídas pelo árabe depois da conquista árabe em 634. A cultura de Palmira, influenciada pelas culturas greco-romana e persa, produziu arte e arquitetura originais. Os habitantes adoravam divindades locaise deuses mesopotâmicos e árabes. Converteram-se ao cristianismodurante o século IV e depois ao islão durante a segunda metade do primeiro milénio. A organização política palmirense foi influenciada pelo modelo grego da cidade-estado. A cidade era governada por um senado, o qual era responsável pelas obras públicas e forças armadas. Após tornar-se uma colónia romana, Palmira adotou instituições romanas antes de adotar um sistema monárquico em 260. Os palmirenses, conhecidos como mercadores, estabeleceram colónias ao longo da Rota da Seda e operaram em grande parte do Império Romano.

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