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A National Geographic
lançou esta semana um volume dedicado a estas cidades lendárias. Na verdade, um
excelente volume.
Petra (do grego πέτρα, petra; árabe: البتراء, Al-Bitrā/Al-Batrā),
originalmente conhecida pelos nabateus como Raqmu, é uma
cidade histórica e arqueológica localizada no sul da Jordânia. A cidade é famosa por sua arquitetura
esculpida em rocha e por seu sistema de canalização de água. Outro nome para
Petra é Cidade Rosa, devido à cor das pedras do local.
Estabelecido
possivelmente já em 312 a.C. como a capital dos árabes nabateus, é um símbolo jordaniano, assim como a
atração turística a mais visitada do país. Os nabateus eram árabes nômades que aproveitaram a proximidade de
Petra com as rotas comerciais regionais para
estabelecê-la como um importante centro comercial. Os nabateus também são
conhecidos por sua grande habilidade na construção de métodos eficientes de
coleta de água em desertos áridos e seu talento em esculpir
estruturas em rochas sólidas.
Petra encontra-se na
encosta de Jebel al-Madhbah (identificado por alguns como bíblico Monte Hor) em uma bacia entre as montanhas que
formam o flanco oriental de Arabah (Wadi Araba), o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. O local é um Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1985.
O sítio arqueológico permaneceu
desconhecido para o mundo ocidental até 1812, quando
foi introduzido pelo explorador suíço Johann Ludwig
Burckhardt. Foi descrita como "uma cidade rosa e vermelha tão velha quanto o
tempo" em um poema de John William Burgon. A UNESCO a descreveu como
"uma das mais preciosas propriedades culturais da herança cultural do
homem".[5] Petra foi nomeada entre uma
das Novas Sete
Maravilhas do Mundo em 2007 e também foi escolhido
pela revista Smithsonian como um dos "28 lugares para ver
antes de morrer".[6]
Palmira (em aramaico: ܬܕܡܘܪܬܐ; transl.: Tedmurtā; em árabe: تدمر; transl.: Tadmor) foi uma antiga cidade semita, situada num oásis perto da atual cidade de Tadmor, na província de Homs, no centro da Síria, 215 km a nordeste da capital
síria, Damasco. Fundada durante o Neolítico, a cidade foi documentada pela primeira
vez no início do segundo milénio a.C. como uma paragem de caravanas que atravessavam o deserto Sírio. A cidade aparece
nos anais dos reis
assírios e é possível que seja mencionada na Bíblia hebraica. Foi incorporada
no Império Selêucida (séculos IV
a.C.–I d.C.) e posteriormente no Império Romano, sob o qual
prosperou.
A localização
estratégica da cidade, aproximadamente a meio caminho entre o mar Mediterrâneo e o rio Eufrates, fez dela num ponto de paragem
obrigatório para muitas das caravanas que percorriam importantes rotas
comerciais, nomeadamente a Rota da Seda. A riqueza da cidade possibilitou a
edificação de estruturas monumentais. No século III a.C., Palmira era uma
metrópole próspera e um centro regional, com um exército suficientemente
poderoso para derrotar o Império Sassânida em 260, durante
o reinado de Odenato, que foi assassinado em 267. Odenato
foi sucedido pelos seus jovens filhos, sob a regência da rainha Zenóbia, que começou a invadir as províncias romanas orientais em
270. Os governantes palmirenses adotaram títulos imperiais em 271. O imperador Aureliano (r. 270–275) derrotou a
cidade em 272 e destruiu-a em 273, na sequência de uma segunda rebelião fracassada. Palmira foi um
centro de menor importância durante os períodos bizantino, Ortodoxo, omíada, abássida e mameluco e os seus vassalos. Os Timúridas destruíram-na em
1440 e a partir ficou reduzida a uma pequena aldeia, que pertenceu ao Império Otomano até 1918, depois
ao Reino da Síria e ao Mandato Francês da
Síria. O local da antiga cidade foi definitivamente abandonado em 1932, quando
os últimos habitantes foram transferidos para a nova aldeia de Tadmur. As
escavações sistemáticas e em larga escala das ruínas foram iniciadas em 1929.
Em maio de 2015, Palmira ficou sob o controlo do Estado
Islâmico do Iraque e do Levante, que destruiu vários monumentos da
antiga cidade.
Etnicamente, os
palmirenses eram essencialmente uma mistura de arameus, amoritas e árabes, existindo também uma minoria de judeus. A estrutura social da cidade era tribal e os habitantes falavam palmirense (um dialeto aramaico) e grego. Ambas as línguas foram substituídas
pelo árabe depois da conquista
árabe em 634. A cultura de Palmira, influenciada pelas
culturas greco-romana e persa, produziu arte e arquitetura originais.
Os habitantes adoravam divindades locaise deuses mesopotâmicos e árabes. Converteram-se
ao cristianismodurante o século IV e depois
ao islão durante a segunda metade do
primeiro milénio. A organização política palmirense foi influenciada pelo
modelo grego da cidade-estado. A cidade era
governada por um senado, o qual era responsável pelas obras
públicas e forças armadas. Após tornar-se uma colónia romana, Palmira adotou
instituições romanas antes de adotar um sistema monárquico em 260. Os
palmirenses, conhecidos como mercadores, estabeleceram colónias ao longo da
Rota da Seda e operaram em grande parte do Império Romano.
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